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O PREÇO DA REDENÇÃO DO PECADOR

No documento EETAD - Soteriologia (páginas 37-42)

O salmista observou que nenhum homem pode pagar o resgate da alma do seu semelhante.

“Ao irmão, verdadeiramente, ninguém o pode remir, nem pagar por ele a Deus o seu resgate (Pois a redenção da alma deles é caríssima, e cessará a

tentativa para sempre), ” (SI 49.7,8).

Se todos os homens do mundo inteiro estivessem dispostos a morrer no seu lugar, você ainda não estaria redimido. A maravilha da redenção é que a morte singular de Cristo, o Deus- homem, foi suficiente para salvar a todos os homens. “... um morreu p o r to d o s... ” (2 Co 5.14). (Ler também Hb 9.12,28; 7.27; 10.10).

O Poder do Sangue de Cristo

A Bíblia freqüentemente se refere ao preço da redenção como sendo o derramamento do sangue de Cristo.

"... a igreja de Deus, a qual ele comprou com o seu próprio sangue”.

(At 20.28).

"... temos a redenção, pelo seu sangue. ” (Ef 1.7).

“... não fo i mediante coisas corruptíveis ... que fostes resgatados ... mas pelo precioso sangue ... de Cristo. ” (1 Pe 1.18,19).

A p a la ^ a ^ n £ M g -^ íftQ a ig io v id a no contexto da oferta de sacrifícios vicários. “Por­ que a vida da carne está no sangue ...” (Lv 17.11). O que estes trechos bíblicos estão dizendo é que era mister que Cristo morresse, ou seja desse Sua vida, a fim de que nós não tivéssemos de morrer. “... para dar a sua vida em resgate por muitos. ” (Mt 20.28). Sem a morte de Cristo por nós, não poderia haver remissão para os nossos pecados (Hb 9.22).

A Agonia da Sua Morte

Cristo não padeceu uma só morte na cruz; padeceu duas, tanto a morte física quanto à espiritual. (Estamos falando de morte aqui, no sentido teológico). Historicamente, a Igreja tem enfatizado demais a morte e o sofrimento físicos de Cristo, e não tem enfatizado devidamente a

LICÃO 2: QUATRO ASPECTOS DA PROVISÃO DE CRISTO QUANTO À SALVAÇÃO 29

agonia mais terrível, que foi a da cruz, a interrupção da comunhão entre Ele e Seu Pai.

A Bíblia declara que no segundo período de três horas da crucificação, o céu escureceu, a terra tremeu, e as rochas fenderam-se. Até a própria natureza reagiu diante do estarrecedor sofrimento de Cristo. Contudo, não foram homens que executaram tamanho sofrimento em Cris­ to, mas, sim, o próprio Deus que estava manifestando Sua ira contra todo o pecado que Seu Filho carregava naquela cruz (Rm 5.9; 1 Ts 1.10).

Freqüentemente nos esquecemos que a maior dor não é a do sofrimento físico, mas, sim, a do sofrimento emocional. Quão doloroso é ver morrer um ente querido ou sentir a separação de um amigo por causa de um mal-entendido. Os homens freqüentemente afirmam que preferem muito mais sofrer fisicamente do que padecer a agonia do sofrimento interior na alma.

Da mesma maneira, a grande dor de Cristo na cruz, que intensificou-se a partir da sua agonia no Jardim do Getsêmani não provinha da iminente perseguição da parte dos homens, mas, sim, do cálice da ira de Deus contra o pecado, a qual Ele sabia que teria de beber. A conse­ qüência da cruz seria a separação da comunhão entre Ele e Seu Pai. Realmente, não podemos imaginar o tormento do pecado atingindo a família celestial. Embora Cristo não tivesse pecado, Ele carregou nosso pecado por nós, e, portanto, foi condenado a sofrer a segunda morte em nosso lugar - ou seja, a privação da comunhão com o Pai.

A dor proveniente desta separação foi tão intensa que Cristo, com ansiedade, aguardou o Seu fim. Quando Ele sentiu que o pagamento integral pelo pecado já fora feito, apressou a volta da perfeita comunhão com o Pai, mediante esta petição: “... Deus meu, Deus meu, por que (ainda) me desamparaste?” (Mc 15.34). Estas palavras devem

ter muito significado para nós, pois se Cristo não tivesse morrido em “ nosso” lugar, nós estaríamos dando este mesmo grito agonizante por toda a eternidade!

O fato de que Cristo tinha plenamente satisfeito o preço da nossa redenção, é visto na resposta imediata do céu. O sol voltou a brilhar e a comunhão interrompida entre os membros da Trindade foi restabelecida, pois o véu do templo foi naquele momento rasgado em dois, indicandoque havia agora um novo e livre acesso dos homens à direta presença de Deus.

30 I.TÇÃO 2: QIJATRO ASPECTOS DA PROVISÃO DE CRISTO QUANTO À SALVAÇÃO

“Como filhos da obediência, não vos amoldeis às paixões que tínheis anteriormente na vossa ignorância... sabendo que não fo i mediante

coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados do vosso fútil procedimento ... ”

(1 Pe 1.14, 18).

Paulo acrescenta que o crente, uma vez consciente deste preço, deve ansiar por fazer aquilo que glorifique a Deus no seu corpo, durante sua vida inteira “Porque fostes comprados por bom preço; glorificai pois a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a D eus” (1 Co 6.20 - ARC).

PE R G U N TA S E E X E R C ÍC IO S

MARQUE “C” PARA CERTO E “E” PARA ERRADO

_2.23 - A maravilha da redenção é que a morte singular de Cristo, o Deus-homem, foi sufi­ ciente para salvar a todos os homens.

_2.24 - A palavra sangue é sinônimo de morte no contexto da oferta de sacrifícios vicários. _2.25 - A grande dor de Cristo na cruz, provinha do cálice da ira de Deus contra o pecado, a

qual Ele sabia que teria de beber.

_2.26 - Embora Cristo não tivesse pecado, Ele tomou sobre Si os nossos pecados, razão por que sofreu a privação da comunhão com o Pai.

2.27 - O preço da cruz, que inspira reverente temor, deve levar o crente a odiar o pecado e apegar-se firmemente à retidão.

LICÃO 2: QUATRO ASPECTOS DA PROVISÃO DE CRISTO QUANTO À SALVAÇÃO 31

-R E V IS Ã O G ER AL

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ASSINALE COM UM “X” A ALTERNATIVA CORRETA 2.28 - O pecado tomou o homem devedor a Deus, mas Ele

___ a. por seu infinito amor, aboliu a necessidade de penalidade. X .b. decidiu por pagar essa dívida na pessoa do Seu Filho Jesus. ___ c. exigiu que o homem abolisse tal dívida, por meio de sacrifícios. ___d. Todas as alternativas estão corretas.

2.29 - O poder de Cristo que nos ressuscitou da morte espiritual à vida eterna, ___ a. está limitado à experiência única da salvação.

___b. é uma força crescente que nos capacita a viver abundantemente em Cristo. ___c. favorece para que os nossos parentes sejam salvos juntamente conosco. ___d. Todas as alternativas estão corretas.

2.30 - A afirmação de Cristo na cruz, “está consumado. ”, referia-se ___ a. à reconciliação entre Deus e o homem.

___ b. à perdição dos Seus algozes.

___ c. ao fato de que a Sua vida terminara ali. ___ d. Todas as alternativas estão corretas. 2.31 - A morte de Cristo pode ser vista sob o aspecto

___ a. da substituição, que se vê o sacrifício do ponto de vista da Lei. ___ b. da reconciliação, que vê o sacrifício do ponto de vista de Deus.

___ c. da redenção, que se vê a cmz do ponto de vista do homem, agora livre da Lei e da culpa pessoal.

___d. Todas as alternativas estão corretas.

2.32 - A Bíblia declara que no segundo período de três horas da crucificação, a natureza reagiu diante do sacrifício de Cristo, isto é,

___ a. o céu escureceu. ___ b. a terra tremeu.

___ c. as rochas fenderam-se.

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No documento EETAD - Soteriologia (páginas 37-42)