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A PROMESSA DE SER CO-HERDEIRO COM CRISTO

No documento EETAD - Soteriologia (páginas 185-188)

Aj^ssênçia da salvação, desde.0 sgiL-Começo até a sua culmi nâ nc i a a comunhão do crente com Cristo (1 Co 6.17). Este relacionamento começa quando"o crente une-se a Cristo na 'Stía 'iTibTte,”para receber o perdão dos pecados (Rm 6.6,7). O crente também está unido com Cristo na Sua vida, e como resultado, torna-se co-participante da Sua natureza divina (2 Tm 2.11; 2 Pe 1.4). Esta união chegará ao seu ápice quando o crente for unido a Cristo na Sua exaltação, tomando-se, assim, co-herdeiro do reino, do poder e da glória de Cristo.

“Ora, se somos filhos, somos também herdeiros, herdeiros de Deus e co-herdei- ros com Cristo; se com ele sofremos, também com ele seremos slorificados. ”

(Rm 8.17).

Co-Herdeiro do Reino de Deus

O crente não será apenas um hóspede do céu; ali será seu lar! Ele o terá herdado, junta­ mente com Cristo, e, portanto, receberá as boas-vindas ali como “proprietário”, não como “in­ quilino”.

"... herdeiros do reino que ele prometeu aos que o amam?’’ (Tg 2.5). “Pois desta maneira é que vos será amplamente suprida a entrada no

reino eterno de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. ” (2 Pe 1.11).

Na realidade, Deus criouj ) céuj^pgcificamente_gara o propósito deproyerurn lar eterno

pjira^^u Filhoe-Ssus seguidores-, ~

Cristo declarou que iria preparar moradas no céu para finalmente receber todos os crentes (Jo 14.2). Sabemos nós, em parte, das maravilhas que Deus criou em sete dias, porém, somos limitados para imaginar quão maravilhoso será o céu depois de preparativos tão extraordinários.

Infelizmente, o alto privilégio do crente herdar este lar eterno, se restringe nas mentes de alguns deles, devido a deturpações exageradas. Por exemplo, alguns crentes pensam que o céu será um lugar de eterna ociosidade. É um lugar de descanso à distância do pecado, da dor, da tristeza e do diabo, e também um lugar de atividade constante. João diz que os santos continua­ rão a servir a Deus ali. “... Os seus servos o servirão” (Ap 22.3).

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Além disto, alguns crentes erroneamente consideram o céu como um lugar monótono. A Bíblia, no entanto, retrata-o como um lugar de sublime e abundante alegria (SI 16.11) e de satis­ fação (SI 17.15). O céu jamais poderia ser um lugar monótono, parado, quando sabemos que Cristo será nosso companheiro constante (1 Ts 4.17). (Leia também João 5.17).

Co-Herdeiros do Seu Poder

A herança do crente juntamente com Cristo, não está limitada ao recebimento de um lar eterno; inclui, também, a participação da autoridade e do poder de Cristo. Quando Cristo sentar- se em Seu trono e reinar sobre todo o orbe, todos os crentes, serão igualmente exaltados para governar e reinar juntamente em Ele.

“Ao vencedor, dar-lhe-ei sentar-se comigo no meu trono,

assim como também eu venci e me sentei com meu Pai no seu trono. ” (Ap 3.21). “se perseveramos, também com ele reinaremos. ” (2 Tm 2.12).

O crente reinará com Cristo sobre os homens durante o Milênio, e sobre os anjos na eternidade.

“... serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com ele os mil anos. ” (Ap 20.6).

“... porque o Senhor Deus brilhará sobre eles, e reinarão pelos séculos dos séculos. ” (Ap 22.5). “Ou não sabeis que os santos hão de julgar o mundo?

Não sabeis que havemos de julgar os próprios anjos?” (1 Co 6.2,3).

Co-Herdeiros da Sua Glória

Sabemos que o reino do céu e todo o poder divino realmente pertencem a Cristo, que Se dignou a compartilhá-los com o crente. Da mesma maneira, assim como Cristo está glorificado, assim também todos os crentes compartilharão da Sua glória. Paulo disse que o crente será glo­ rificado com Cristo (Rm 8.17).

Este pensamento estava tão impregnado na mente de Paulo que ele escreveu mais oito versículos sobre o assunto, e observou que os sofrimentos do crente no tempo presente não são dignos de comparação com a glória que nele será revelada (Rm 8.18). Além disto, diz que não somente os crentes, como também a totalidade da criação, aguarda “...a revelação dos filhos de D eus”, quando refletirão a glória de Cristo (Rm 8.19). Acrescenta que a revelação da “glória”

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dos filhos de Deus, na ressurreição, resultará numa “reação em cadeia” que passará pela totalida­ de da natureza. Deus libertará completamente a totalidade da criação, da maldição do pecado (Rm 8.21). Paulo encerra seus escritos sobre este assunto, citando como o crente deve ansiar por este ato culminante da adoção, quando então receberá a plena herança da sua filiação (Rm 8.23).

Pode surgir na mente a seguinte pergunta: “mas por que o Pai está tão ansioso por trazer glória aos crentes?” Deus deseja trazer glória ao Seu Filho. Esta verdade pode ser melhor enten­ dida ao imaginar uma bela fonte de águas, cercada por espelhos de todos os lados. Os espelhos compartilham da glória da fonte à medida em que refletem sua beleza, mas, ao mesmo tempo, multiplicam a glória da fonte. Semelhantemente, todos os crentes multiplicarão a glória de Cris­ to à medida em que Sua glória for refletida neles.

“quando vier para ser glorificado nos seus santos e ser admirado em todos os que creram, naquele dia (porquanto fo i crido entre vós o nosso testemunho). ”

(2 'Í's 1.10).

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O 10.10 - A essência da salvação, do começo à sua culminân- A. do Seu poder, cia, é a comunhão do crente com

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_ _ 10.11 - “... se somos filhos, somos também herdeiros, her-

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10.12 - A herança do crente juntamente com Cristo, inclui D. Milênio, a participação da Sua autoridade e

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(j^) 10.14 - Não somente os crentes, mas a totalidade da criação aguarda “a revelação dos

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