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Sobre o Risco Social e a Política de Seguridade Social

7. APOSENTADORIA DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA: REQUISITOS

7.3 Sobre o Risco Social e a Política de Seguridade Social

Ao abordar sobre o benefício de Aposentadoria da pessoa com deficiência é necessário também tecer algumas considerações sobre o risco social.

Um olhar mais geral sobre o uso do conceito de risco na literatura leva à conclusão de que existem basicamente duas concepções de risco. A primeira, que podemos chamar de conceito “restrito de risco”, segue a definição de Luhmann, isto é, quando um ator sabe das consequências do

seu agir e procede na consciência tanto do possível sucesso da sua ação como de possíveis danos. A segunda, que podemos chamar de conceito “amplo de risco”, vai mais além e inclui aquilo que Luhmann denomina perigo. Assim há uma “zona de risco” quando se trata, por exemplo, de regiões onde terremotos são, por causa da localização geográfica, frequentes; ou quando se trata de risco de uma guerra nuclear; risco de uma epidemia ou risco da desertificação em regiões com um uso excessivo do solo. Esse conceito amplo quer alertar para a emergência de futuros eventos danosos para o homem, sejam eles frutos de uma ação individual, sejam resultado não intencionado de uma ação coletiva, sejam ainda simplesmente fenômenos naturais com efeitos negativos para a sociedade.217

Sobre risco, Ulrich Beck afirma o seguinte:

Na grande maioria das vezes o risco dar as caras com vinculação à separação de camadas da sociedade, de sorte que os menos favorecidos são os que mais suportam os ditos riscos e, no primeiro momento: “os riscos

parecem reforçar, e não revogar, a sociedade de classes.”218

Nesse sentido, os riscos acentuam as diferenças existentes ao tratar sobre os fatores que venham a diminuir sua capacidade laboral, e, para tanto, a pessoa com deficiência apresentaria um maior risco social, carente, portanto, de maior proteção.

Ademais, Armando de Assis Oliveira219 afirma que o indivíduo é uma parte constitutiva do todo que é a sociedade, e esta é resultante da congregação de indivíduos. Nesse sentido, o que atinge a sociedade, atinge também o indivíduo, por isso, o perigo que ameaça o indivíduo se transfere para a sociedade. Por conseguinte, a aposentadoria da pessoa com deficiência é um mecanismo de proteção social e de defesa de toda a sociedade.

Assim, o risco seria dado como algo intrínseco ao trabalho assalariado. Todavia, o homem deve ser protegido não pelo fato de ser um trabalhador e um produtor de riquezas, mas simplesmente por ser um cidadão e conviver em sociedade. A doença, a necessidade, a ignorância e a miséria seriam inimigos comuns de todos.

Nesse viés, a aposentadoria da pessoa com deficiência converge para os ideais propostos pela política de Seguridade Social.

A política de Seguridade Social é uma política econômica imposta pela necessidade de plenitude no emprego e de políticas médicas que permitam lutar

217 BRÜSEKE, Franz Josef. Risco e contingência. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 22, n.

63, 2007, p. 74.

218 BECK, Ulrich. La sociedad del riesgo. Hacia una nueva modernidad. Barcelona: Paidós, 2002, p.

41.

219 OLIVEIRA, Armando de Assis. Em Busca de uma Concepção Moderna de “Risco Social”. Revista

contra a enfermidade, com a prevenção de acidentes de trabalho e atividades profissionais. É, ainda, uma política de repartição, para adaptar todos os indivíduos e cada família em relação às necessidades destes, conforme as circunstâncias que podem ocorrer.

Beveridge aborda acerca da Seguridade Social, tendo, inclusive, criado o plano Beveridge. Para este autor, no sistema de Seguridade Social, todo mundo deve ser incluído, sem distinção de posição social e econômica. Por isso, a questão não abrangia, tão somente, o seguro da necessidade, mas o seguro do necessário.

O risco social seria a ameaça, o perigo ao qual fica exposta a coletividade, com a possibilidade de atingimento de qualquer de seus membros por esta ou aquela ocorrência, ficando estes privados de meios essenciais à vida; prima-se, então, pelo equilíbrio da sociedade.

Para Armando Assis de Oliveira220, a Previdência Social tem por fim destinar um seguro também conforme as proporções com que cada participante contribui. Configura-se, portanto, em um seguro que tem por essência indenizar nas proporções do bem destruído ou perdido. Todavia, realizando as prestações na base do seguro, não são abarcadas todas as possibilidades solidárias que a Seguridade Social deve destinar.

Sob esse viés, Armando Assis de Oliveira221 discorre acerca do altruísmo, na medida em que as pessoas se revestem de solidariedade e buscam um bem-estar coletivo, em clara conexão com o princípio da solidariedade, estampado no art. 3º, I, da Constituição Federal.

Na nova significação de risco social, é possível conclamar a participação de todos os cidadãos no sistema de garantia, sendo o Estado administrador e órgão representativo.

Os riscos sociais a serem protegidos devem ser os de diferente natureza, com planejamento organizado e sistemático para criação dos meios e facilidades disponíveis, não tratando as situações apresentadas tão somente de contribuição previdenciária, utilizando-se também de outros meios disponíveis para o

220 OLIVEIRA, Armando de Assis. Em Busca de uma Concepção Moderna de “Risco Social”. Revista

de Direito Social, NotaDez, n. 14, p. 150-173, 1975.

221 OLIVEIRA, Armando de Assis. Em Busca de uma Concepção Moderna de “Risco Social”. Revista

financiamento da Seguridade Social de forma ampla, a fim de se implementar a tão almejada justiça social.

Nesse sentido, a fonte de custeio tríplice se mostra injusta, haja vista que a contribuição do Estado também deve ser repartida com todos os cidadãos, atribuindo-se a cada um a mesma importância.

Pela nova acepção de risco social, faz-se importante a participação de todos no sistema de proteção social. Desapareceria, assim, a noção de beneficiário. Nesse sentido, a Seguridade Social, junto à solidariedade humana, garantiria a fração do risco pessoal que representasse uma ameaça à saúde da coletividade, tendo o seguro privado o papel de garantir a fração excedente do risco total.

O autor José Luiz Monereo Pérez222 – na obra Manual De Derecho De La Dependencia –, baseado no conceito de Seguridade Social, afirma que a atenção às pessoas que se encontram em situação de dependência constitui um dos principais objetivos da política social dos países em desenvolvimento.

Pelo fato de as pessoas se encontrarem em situações de vulnerabilidade, há o requerimento de apoio para desenvolver as atividades essenciais da vida diária e poder exercer, plenamente, os direitos de cidadania.

O reconhecimento das pessoas em situações de dependência é posto em relevo por inúmeros documentos e decisões de organizações internacionais, tal como a Organização Mundial da Saúde e o Conselho da Europa e da União Europeia.

Há um aumento progressivo de pessoas em situação de dependência e o Estado social e demográfico coexiste sob um imperativo de igualdade e autonomia derivada, sendo chamado de revolução de cidadania, que tende a criar uma sociedade de iguais, conforme preconiza o princípio da igualdade, presente no art. 5º da Constituição Federal.

Nesse sentido, em uma sociedade civilizada, deve-se conceder a possibilidade de se compartilhar o que se dispõe com aqueles que necessitam, pois, os seres humanos são racionais e dependentes.

Por isso, o Estado, sem prejuízo de outras formas de solidariedade, há de proporcionar aos seus cidadãos um mínimo de seguridade frente às situações de necessidade, conforme disposto no art. 3º, I, da Constituição Federal.

O Estado social pode proporcionar meios para a eliminação dos obstáculos que impedem que se alcance os objetivos humanitários de realização plena de autonomia e independência do indivíduo.

O Estado social deve estar bem organizado para tratar dos problemas das populações relativamente homogêneas, de grupos ou classes e o sistema público deve dar conta da proteção de indivíduos singularmente considerados, em atenção a situações específicas, como, por exemplo, a aposentadoria das pessoas com deficiência.

A proteção é extensível a todos os cidadãos que apresentam uma perda de autonomia funcional ante a realização de atividades próprias da vida diária, que são a base do princípio da cidadania social, atribuindo direitos sociais a pessoas em situações de necessidade.

Sob esse viés, entende-se que se há um prejuízo para a realização das atividades cotidianas e laborais, no caso das pessoas com deficiência, é medida de direito e justiça conceder um benefício que minimize, ainda que parcialmente, os efeitos da diferença existente e ensejadora de proteção social, em observância ao princípio da solidariedade, art. 3º, I da CF, da universalidade na cobertura e no atendimento, art. 194, I, da CF da igualdade, art. 5º da CF, ao tratar os desiguais com desigualdade, e da dignidade da pessoa humana, art. 1º, I da CF.

Os modelos de proteção social entendem a dependência como uma extensão lógica da concepção de que o Estado deve cobrir as necessidades básicas dos cidadãos por razões de cidadania social, da mesma forma que se atende a qualquer outra forma de necessidades sociais ou educativas, visando à concessão do bem comum.

As práticas de proteção social tratadas fazem parte do modelo de Estado de Bem-Estar Social, também conhecido como Welfare State, que, quando da sua instituição, tinha por intuito proteger os marginalizados e combater a miséria e perturbações da vida humana, em especial, o desemprego e a velhice.

A essência do Estado de Bem-Estar Social reside na proteção oferecida pelo governo na forma de padrões mínimos de renda, alimentação, saúde, habitação e educação, assegurados a todos os cidadãos como um direito político, não como caridade.223

223 WILENSKI, 1975, apud DELGADO, Maurício Godinho; PORTO, Lorena Vasconcelos (Org.). O

Intentava-se, pois, garantir ao indivíduo o mínimo de participação na riqueza coletiva. “O Welfare State baseou-se na crença implícita de que a ação redistributiva do Estado harmonizava-se com o crescimento econômico, que seria indispensável para que o Estado pudesse exercer suas novas funções”224.

Ainda com embasamento na política do Welfare State, por meio de uma perspectiva universalista, Antônio da Silva Leal assevera que:

O direito à segurança social deve traduzir-se no direito a um mínimo vital ou social, definido nacionalmente e assegurado a todos os cidadãos ou a todos os residentes em cada país, independentemente de sua vinculação a uma atividade laboral e da sua situação econômica. O direito abre-se ou concretiza-se sempre que se verifiquem determinados eventos enunciados na legislação nacional e considerados como susceptíveis de comprometer a obtenção ou manutenção desses mínimos, e isto quer efetivamente a comprometam, quer não.225

Nesse sentido, por meio da concepção universalista da Seguridade Social, cria-se a presunção absoluta de situações de carência em caso de ocorrência de doença, invalidez, velhice ou morte, criando-se, em contrapartida, prestações gerais de subsistência, uniformes para todos os cidadãos.

Em paralelo, algumas prestações específicas são criadas a fim de proteger determinadas categorias de pessoas contra eventos específicos que venham a colocar em risco a segurança econômica.

O princípio da universalidade, característica atual da Seguridade Social, também pode ser compreendido como decorrência ou manifestação do princípio da igualdade e da isonomia (sua faceta material), pois todas as pessoas possuem direito à ampla e efetiva proteção social, independentemente de situações de classe ou posição social, embora estas tenham sido as raízes históricas da Seguridade Social.226

Para tanto, o sistema de Seguridade Social deve se estruturar conforme a perspectiva de universalidade de serviços de benefícios, da forma mais inclusiva possível.

224 DELGADO, Maurício Godinho; PORTO, Lorena Vasconcelos (Org.). O estado de bem-estar

social no Século XXI. São Paulo: LTr, 2007, p. 35.

225 LEAL, Antônio da Silva. O direito à segurança social. In: MIRANDA, Jorge (Coord.). Estudos

sobre a Constituição. V. II, Lisboa: Petrony, 1978, p. 347.

226 SERAU JÚNIOR, Marco Aurélio. Seguridade social como direito fundamental material. 2. ed.

A Previdência Social encontra-se elencada no art. 3º, IV, da CF, junto com o art. 6º. Para Wagner Balera227, o bem comum consubstancia-se na realidade de que encerra o rendimento da vida de gerações passadas, tendo como base a vida de gerações futuras, vez que a Seguridade Social é o modelo adotado pelo Constituinte para a realização do bem-estar social e da justiça social, que se encontra fundamentada na solidariedade.

Por conseguinte, em atenção ao princípio da solidariedade, é importante que haja uma responsabilização de todos os indivíduos pelas necessidades vitais básicas de outros que se encontrem em situação de carência, de forma que todos possam gozar de uma vida digna, cuja finalidade é a realização do bem comum e da justiça social.

Nesse sentido, o sistema de Seguridade Social visa atender às necessidades sociais por conta da perda ou diminuição de recursos que garantam a subsistência das pessoas contra situações que provoquem o aumento de gastos ante a manutenção da sua vida com dignidade.

A seguridade social pode ser conceituada como a rede protetiva formada pelo Estado e por particulares, com contribuições de todos, incluindo parte dos beneficiários dos direitos, no sentido de estabelecer ações para o sustento de pessoas carentes, trabalhadores em geral e seus dependentes, providenciando a manutenção de um padrão de vida digna.228

Zeno Simm afirma que a Seguridade social tem por finalidade proporcionar ao cidadão:

Meios de satisfazer as necessidades resultantes de eventos próprios da vida, dando-lhes a necessária (ao menos mínima) cobertura para fazer frente às vicissitudes da vida, de cobrir os chamados “riscos sociais”, quais sejam, os acontecimentos imprevisíveis, ou ao menos inevitáveis, que venham a colocá-lo em estado de necessidade.229

O objetivo da Seguridade Social é o de prevenir e aliviar a pobreza, constituindo-se como resposta a uma aspiração de segurança. É ainda, garantir aos indivíduos e às famílias a tranquilidade de uma boa qualidade de vida, não

227 BALERA, Wagner. Sistema de Seguridade Social. 7. ed. São Paulo: Ltr, 2014.

228 IBRAHIM, Fábio Zambitte. Curso de Direito Previdenciário. 21. ed. Rio de Janeiro: Impetrus,

2015, p. 5.

229 SIMM, Zeno. Os direitos fundamentais e a Seguridade Social. São Paulo: LTr, 2005, p. 105-

menosprezada ou diminuída em face de nenhuma circunstância social ou econômica, ou ainda, física, tal como ocorre com as pessoas com deficiência.

A Seguridade social foi definida por José Manuel Almansa Pastor como instrumento estatal específico protetor de necessidade social, individuais e coletivo, a cuja proteção preventiva e reparadora ou indivíduos tem direito na extensão, limites e condições que as normas disponham segundo permite sua organização financeira.

[...]

Celso Barroso Leite conceitua a seguridade social da seguinte forma: “conjunto de medidas com as quais o Estado, agente da sociedade, procura atender à necessidade que o ser humano tem de segurança na adversidade, de tranquilidade quanto ao dia do amanhã”.230

Ainda sobre a seguridade social, Mattia Persiani trata também o seguinte: A ideia da seguridade social encontra, portanto, a sua essencial implementação naquele complexo sistema através do qual a administração pública, ou outras entidades públicas, executam a meta pública da solidariedade com a distribuição de bens, em dinheiro ou produtos, e de serviços aos cidadãos que se encontram em condições de carência.231

Portanto, a Seguridade Social, disposta no art. 1º da Lei de Organização e Custeio da Seguridade Social, é entendida como um conjunto de ações e de iniciativa dos poderes públicos e da sociedade destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência social e à assistência social.

Segundo o art. 194 da Constituição Federal, a finalidade da seguridade social é a de dispor de cobertura em face das contingências sociais básicas; organiza- se de forma sistêmica, sendo configurada como um conjunto normativo integrado de inúmeros preceitos de diferentes hierarquias e configurações e garantidor de diversos direitos sociais.

A seguridade social é um direito. Juridicamente, cada prestação pode ser exigida pelo necessitado que, por força dos mandamentos constitucionais, a ela faz jus. Não estamos mais diante dos socorros gratuitos que, com sobras de recursos do erário, o Poder Público outorga aos carentes.232

230 HORVATH JÚNIOR, Miguel; SILVA, Roberta Soares da. Direitos Humanos e Pessoa com

Deficiência: uma Visão Integrativa. In: COSTA-CORRÊA, André L. et al. (Orgs.). Direitos e

garantias fundamentais: novas perspectivas. Birigui-SP: Editora Boreal, 2016, p. 21-22.

231 PERSIANI, Mattia. Direito da Previdência Social. 14. ed. São Paulo: Quartier Latin, 2009, p. 48. 232 BALERA, Wagner. Introdução à Seguridade Social. In: MONTEIRO. Meire Lúcia Gomes (Coord).

A essencial implementação da Seguridade Social se dá naquele complexo sistema através do qual a administração pública – ou outras entidades públicas – executa a meta da solidariedade com a distribuição de bens, em dinheiro ou produtos, e de serviços aos cidadãos que se encontram em condições de carência.

Ademais, a ordem social será bem constituída se assentar-se em um sistema que possui a tarefa de concretizar o bem-estar e as justiças sociais mediante o instrumento da Seguridade Social, a fim de se alcançar a justiça social.

Por fim, tem-se que o direito à Seguridade Social é inerente à dignidade da pessoa humana, previsto no art. 1º, III, da CF. Por isso, também torna-se quase impossível imaginar a Previdência Social desconectada do item I do artigo 25 da Declaração Universal dos Direitos do homem, votado pela ONU em 1948, no qual prevê que:

I) Todo o homem tem direito a um padrão de vida capaz de assegurar a si e a sua família saúde e bem-estar, inclusive alimentação, vestuário, habitação, cuidados médicos e os serviços sociais indispensáveis, e direito à segurança em caso de desemprego, doença, invalidez, viuvez, velhice ou outros casos de perda de meios de subsistência em circunstâncias fora de seu controle.

Trata-se de princípio que aflora o dualismo assistencial da Previdência Social, principalmente quando distingue os serviços de prestação securitária, não obstante lhe reconhecendo proteção social, visto que é impossível pensar em Previdência Social sem o caráter assistencial, posto que juntas constituem os processos garantidores, em potencial, da qualidade de vida daqueles que trabalham, em que pese a impossibilidade de sua saúde.

Entende-se que existe um direito subjetivo a uma seguridade social, reconhecida em nossa Constituição Federal, que proclama os princípios da dignidade da pessoa humana, da igualdade, da promoção do bem de todos e da justiça social como fundamentos de nosso sistema jurídico e que expressamente assegura a seguridade social como um direito fundamental, nos termos dos arts. 6º, 193 e 194.233

Destarte, tem-se que junto ao princípio da solidariedade, da universalidade na cobertura e no atendimento, da igualdade e da dignidade da pessoa humana, a Seguridade Social tem por intuito proteger o indivíduo que se encontre em estado de

233 FERREIRA, Lauro Cesar Mazetto. Seguridade Social e Direitos Humanos. São Paulo, LTr,

risco social, visando ao bem-estar da sociedade para instauração da justiça social, e estando a pessoa com deficiência em situação de risco social, importante que uma efetiva política de Seguridade Social seja instaurada.