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CUIDADO MULTIPROFISSIONAL NO SERVIÇO DE EMERGÊNCIA: PERCEPÇÃO DOS PACIENTES

No documento CATEGORIA GRADUANDO - ORAL (páginas 124-126)

Francisco Elinaldo Santiago Bastos José Garcia De Sousa Maria Gabriela Miranda Fontenele Olindina Ferreira Melo De Chaves Maria Sinara Farias Keila Maria De Azevedo Ponte.

INTRODUÇÃO: Segundo Figueiredo e Vieira (2012) as unidades hospitalares são pedra fundamental do subsistema de cuidados

de emergências, pois as mesmas devem estar equipadas não só para o atendimento de emergências e urgências, como também para a acomodação de clientes, investigação diagnostica e os tratamentos mínimos e necessários. Para Baggio, Callegaro e Erdmann (2011) entende-se o cuidado multiprofissional nos serviços de emergências são como um elemento imprescindível nas relações humanas para o bem-estar, manutenção da saúde e da própria vida; é um elo entre seres cuidados e seres cuidadores, que fortalece e potencializa o processo de recuperação na condição de saúde-doença, inter-relacionando os demais processos dinâmicos manifestos no ato de cuidar no ser hospitalizado. No entanto, outro aspecto a ser considerado quando falamos de conforto, é o relativo ao ambiente onde convivem enfermeiras e clientes (SILVA; CARVALHO; FIGUEIREDO, 2010).

OBJETIVOS: Identificar a percepção de pessoas atendidas no serviço de emergência com relação ao cuidado recebido pelos

profissionais de saúde; descrever o adoecimento na percepção dos pacientes e sua percepção quando ao seu problema.

MÉTODOS: Trata-se de um estudo descritivo de abordagem qualitativo. Este estudo foi realizado na Santa Casa de Misericórdia

de Sobral/CE, na Unidade de Emergência, setor daMédia complexidade. Os dados foram coletados nos meses de novembro de 2014 a fevereiro de 2015 com 85 pessoas hospitalizadas. Como instrumento de coleta de dados optou-se por um formulário contendo questões sobre o perfil sociodemográfico e clínico dos participantes, e as seguintes questões: Fale sobre o atendimento recebido por cada categoria profissional; você ficou satisfeito com atendimento recebido? Você sabe informar qual seu adoecimento? E você acha que seu problema foi resolvido? Esta pesquisa está inserida em um projeto intitulado em “Vivência dos pacientes atendidos no serviço de emergência: do inicio dos sinais/sintomas a efetivação do tratamento” aprovado pelo comitê de ética em pesquisa com numero do parecer: 793. 626. CAAE: 30640114.7.0000.5053.

RESULTADOS E DISCUSSÃO: Quanto à caracterização dos participantes deste estudo: a idade entre eles variou de 18 a

75 anos. Quanto ao estado civil dos participantes: 29 referiam ser solteiros, 47 casados, 2 eram divorciados, 6 eram juntos e apenas 1 referia ser viúva. Quanto sua procedência/cidade onde residiam, responderam: 31 eram de Sobral e demais de outras cidades. Na questão da escolaridade: quartoze participantes relataram ser analfabetos, oito alfabetizadas, vinte e quatro fundamentais incompleto, dose fundamental completo, quatorze ensino médios cinco ensinos médio incompleto, cinco ensino superior completo, e três ensinos superiores em andamento. No tocante quanto sua ocupação respondeu da seguinte forma: oito domésticas; dose donas de casas; seis auxiliares de produção; vinte agricultores, e os demais tinham apenas uma profissão. Quanto seus diagnósticos: sete tiveram trauma cranioencefálico; quatro crises convulsivas, e os restantes apenas um diagnóstico. Quanto à internação: trinta e nove afirmaram não ter havido, trinta e sete afirmaram ter e nove não responderam essa informação. Quanto a Comorbidades: quarenta e nove relataram não ter, vinte e oito disseram que sim e oito não deram informação. Contudo, algumas falas demonstraram insatisfação principalmente quanto à demora no atendimento e a necessidade de punções venosas sequenciais. Quanto perguntados sobre ao seu adoecimento referiam ter conhecimento sobre a causa do mesmo, apesar de não tendo informação dos profissionais de saúde para lhe repassar, mas também demostrou que grande parte relatava algumas informações repassadas por algum profissional de saúde em seu local do adoecimento ou na

1 - SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE SOBRAL/CE – SCMS/INTA - 2 - SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE SOBRAL/CE – SCMS/INTA - 3 - SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE SOBRAL/CE – SCMS/INTA - 4 -SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE SOBRAL/CE – SCMS/INTA - 5 - SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE SOBRAL/CE – SCMS/INTA - 6 - SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE SOBRAL/CE – SCMS/INTA.

unidade de emergência aonde os mesmos recebiam seu primeiro atendimento sem chegar em outro local. Quanto perguntados sobre se seu problema foi resolvido ou solucionado, eles referiam não ter solucionado ainda, mas que tinham esperança e certeza de que iam ser resolvidos em algum momento, porém reclamavam muito do tempo esperavam e demora por parte dos médicos e procedimentos dos mesmos que estavam à espera deles e também no tocante ao conforto, pois relataram se sentir desconfortável quanto ao local onde permaneciam na espera de seu atendimento. Durante, Tonini e Armini (2014) consideram que o conforto ou desconforto são produtos da interação entre profissional-paciente-família, e que sua compreensão precisa ser buscada nas interações da pessoa consigo mesma, com aqueles que a circundam durante o seu cuidado ou tratamento, nas situações de enfermidades que as mesmas enfrentam e lutam para manter suas vidas.

CONCLUSÃO: Esse estudo é de suma importância tanto para os pacientes quanto para os profissionais de saúde, já que a

mesma traz diferentes argumentos e uma temática que necessita cada vez mais ter conhecimento a todos os profissionais que compõe a equipe e da população em geral com vistas a buscar novos estudos que abarquem esse tema e que possa contribuir para a melhoria do atendimento, cuidado e do conforto de pessoas em ambientes hospitalares. Cabe analisar a visão de cuidado em si, até mesmo sobre seu conceito, e isso precisa ser bem mais visto, não só por eles, mas também por todos os profissionais que compões a equipe das unidades de emergências nos serviços hospitalares, uma questão de notável importância que foi vista também quanto suas falas é a questão do atendimento recebido nesses locais e cuidado humanizado oferecido aos pacientes nestes locais, diante do exposto notou-se no estudo que essa questão precisa ser colocada no campo da prática.

REFERÊNCIAS:

BAGGIO, M.A; CALLEGARO, G.D; ERDMANN, A.L. Relações de “não cuidado” de enfermagem em uma emergência: que cuidado é esse?. Esc. Anna Nery, Rio de janeiro, v. 15, n. 1, p.116-123, mar. 2011. Disponível em:. Acesso em: 01 set. 2015.;

DURANTE, A.L.T. C; TONINI, T; ARMINI, L.R. Conforto em cuidados paliativos: o saber-fazer do enfermeiro no

hospital geral. Rev enferm UFPE on line., Recife, v. 8, n. 3, p. 530-6, mar. 2014. Disponível em: . Acesso em: 23 fev. 2015.;

FIGUEIREDO, N.M. A DE; VIEIRA, A.A DE. B. Emergência: atendimentos e cuidados de enfermagem. 5 ed. São Caetano do Sul, SP: Yendis Editora, 2012.;

A REFORMA PSIQUIATRICA E A ATENÇÃO À SAÚDE

No documento CATEGORIA GRADUANDO - ORAL (páginas 124-126)

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