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Entusiasmo significa ter Deus dentro de s

No documento Completo (páginas 160-164)

positivo e do entusiasmo para alcançar suas metas

9.5 Entusiasmo significa ter Deus dentro de s

Entusiasmo vem do grego “en theos” – ter Deus dentro de si. Ter a “luz” divina como impulso que nos move.

No blog Walk and Talk, escrito por Luah Galvão, foi feita uma pes- quisa sobre o que motiva as pessoas. E o que mais as motiva (40%) é ter um propósito de vida. Em segundo lugar, são seus sonhos.

O entusiasmo é uma sensação arrebatadora, um impulso criador. Criador porque, se na raiz de sua palavra pode ser comparado a um Deus, ele CRIA. O ser entusiasta tem um estado de espírito otimista,

acredita em si, nos outros e em sua capacidade de criar, fazer, cons- truir…

Hoje, no nosso dia a dia atribulado, em que não há tempo para nada, não pensamos em nosso entusiasmo e nas coisas que nos fazem sentir essa luz “divina”. Estamos ligados no piloto automático e segui- mos imersos em nossa rotina sem grandes questionamentos.

Saber o que nos gera o “en theos” (entusiasmo) está diretamente relacionado com a descoberta daquilo que nos move, inspira e motiva. E essa é uma das questões primordiais da vida humana; sem querer, estamos nos esquecendo de rever esse importante pilar para entender nossas motivações… e vamos seguindo no piloto automático dia após dia.

De onde tiramos o entusiasmo? De estarmos conectados com nossa missão, nosso propósito de vida e, a partir disso, definirmos uma visão com metas claras para realizar nossa missão.

As pessoas que exalam entusiasmo são aquelas que lideram seu destino. São aquelas que acordam de manhã com um senso de dire- ção, de autoliderança. Elas são proativas e sabem que têm liberdade de escolha para seguir em frente em busca de sua felicidade e liderança próspera.

Quando estamos em nossa voz interior, nosso propósito de vida, e ao mesmo tempo desenvolvendo todo o nosso potencial para essa missão, então o entusiasmo é uma força propulsora que move a nós e àqueles que precisamos mover em direção a nossa visão.

Para o líder de seu destino, não há dia feio, pois ele sabe para onde vai; portanto, seu coração e toda a sua energia estão canalizados para esse fim. Quando encontramos nossa missão, encontramos o entusias- mo de viver e de influenciar as outras pessoas a estar assim também.

Na Grécia antiga, época dos helênicos (séc. XV a V a.C.), acreditava- se que o entusiasmo estava relacionado à paixão de viver – não apenas o sentimento que enamora homens e mulheres, mas a paixão pela vida em si. Curiosamente a palavra paixão também vem do grego “pathos”, e descrevia aqueles com “brilho incessante no olhar”; em contrapartida aquele que perdia essa luz era considerado apático (“aphatos”), ou seja, sem paixão – sem entusiasmo, sem motivação. Doente.

Essa passagem da história grega nos lembra do quanto o entusias- mo é fonte de motivação, inspiração e saúde e o quão importante é não deixá-lo de lado em detrimento de nossa correria desenfreada. Reservar um tempo para rever o que faz o olho brilhar pode fazer toda a diferen- ça no nosso dia a dia, pois gera em nós um sentimento menos mecânico e mais orgânico em relação à vida e a nossos propósitos.

Buscar algumas atividades e práticas que nos tirem da rotina e nos sirvam como espaço de contato com nosso eu pode ajudar a estimular e recuperar nosso “en theos”. Você não precisa necessariamente ir até um ashram na Índia em busca do silêncio; existem alternativas interes- santes que podem ajudar nesse processo, pois também nos tiram de nossa realidade objetiva. Os esportes, diversas terapias, cursos, me- ditação e até a prática de jardinagem, artes, etc. podem servir como ativadores do nosso “en theos”.

Perguntas e respostas

a. Por mais que eu compreenda e queira ser uma pessoa positi- va, frequentemente me pego pensando negativamente. Meus pais também são assim, e desde que me conheço por gente eles sempre foram desse jeito. Como mudar essa minha maneira de pensar?

Como mencionado anteriormente, nosso Elefante Interior é muito ne- gativo, pela própria natureza de sua formação, já na Pré-História. Como você me disse que seus pais também são, imagino como seu Elefante foi adestrado. Uma das ações que recomendo é esta: quando estiver pen- sando negativamente, erga sua cabeça para o alto e grite para você mes- mo “Vamos!”, para acordar seu Condutor e então encontrar um ponto positivo em você que tenha ocorrido nas últimas horas – uma atitude po- sitiva, uma ação, um gesto. Mostre para você mesmo quem lidera e se fo- que em seus pontos positivos. Agindo assim, alimentando sua mente, seu Elefante Interior com pensamentos positivos, de preferência em voz alta, você irá aos poucos acalmá-lo e gerar autoconfiança. Quando me dou conta que meu Elefante Interior está negativando algo em mim, eu dou risada junto com ele e falo com ele, muitas vezes em voz alta, mostrando a ele que isto está sabotando nossa evolução e que juntos superaremos qualquer obstáculo. E ele aceita e vem comigo sempre!

b. Sou empreendedor mas tenho um pensamento negativo de que não vou dar certo. Minha família não tem me apoiado em meus negó- cios, e isso me deixa muito pra baixo.

A Suzi é uma empreendedora que também sofria dessa pressão e negatividade. Ela tem um histórico familiar de perda dos negócios por parte de seu pai, e seu marido, funcionário público, tem aversão ao ris- co. Quando ela chegava em casa, ele sempre perguntava quando ela iria buscar um concurso público ter um salário estável, o que a pressionava demais. Como seu propósito é empreender, ela construiu um mantra, que a cada dia ela repete: “A cada dia sou mais empreendedora, mais empresária de mim mesma”. Com esse mantra, dia a dia ela tem su- perado as objeções da família e demonstrado seus resultados. O mais importante, ela tem construído metas claras sobre esse propósito e in- fluenciado seu marido a participar delas. Ele até já está apresentando pessoas que possam fazer negócios com ela.

c. Tenho o hábito de me queixar de dores e nem me dava conta disso. Agora, lendo este livro, percebo o quanto estou sendo reativa a qualquer dor que eu sinta. Como mudar esse hábito?

Eu sempre conto que, quando minha cabeça quer expressar alguma pressão ou dor, digo a mim mesmo que é meu cérebro que está pedin- do espaço para expandir sua inteligência, sua capacidade de evoluir. Alimentando meu cérebro com essa forma de pensar, nunca precisei tomar qualquer medicação para dor de cabeça. Afinal, é a gente que transforma nossos pensamentos em sentimentos físicos em nosso cor- po. Conheça a você mesmo e procure encontrar uma forma positiva de lembrar a si mesmo quando quiser expressar sua dor. Uma sugestão já mencionada é pedir para algum familiar, amigo ou colega de trabalho avisá-lo a cada vez que você se queixar. Se quiser uma mudança mais rápida, proponha pagar uma multa a quem o vir se queixando. Isso vai dar atenção mental plena a você e rapidamente irá dissipar esse hábito.

d. Estou convicto de que sou negativo e que serei sempre assim. Como posso mudar esse pensamento, que me persegue desde que me conheço por gente?

Sugiro que você busque um neurologista, para afastar a possibili- dade de que seu cérebro tenha maior ativação cerebral no lado direito, o que causa mais negatividade e pessimismo. Afastada essa hipótese, você pode construir mantras e usar outras ferramentas mencionadas neste livro, inclusive pagar multas às pessoas a cada vez que expressar sua negatividade. Se a causa for genética, faça o tratamento indicado pelo neurologista e seja feliz. A síndrome de Gabriela não é mais defini- tiva. Basta que você proativamente aja! Você paga um preço para supe- rar esse desafio, você paga um preço para evoluir, você paga um preço para ir mais longe e você paga um preço por ficar onde está!

e. Sou uma pessoa muito otimista. Muitas vezes até demais, pois onde meus liderados estão vendo nuvens, eu vejo sol. Sinto que isso me impede de avançar, pois minha equipe não compartilha desse meu otimismo. O que fazer?

Você deve primeiro levar em conta se você é só otimista ou você tem claro, em sua empresa, as metas otimistas que quer levar adiante. Muitas vezes nosso Elefante mágico interior vive um clima de otimismo, até euforia, sem a clareza das metas que poderão efetivamente se rea- lizar. E se essas metas não estão claras, ou mais, estão além das possi- bilidades da equipe da empresa, então sua equipe não quer assumi-las. Procure avaliar do ponto de vista deles se seus objetivos estão claros e se são factíveis de ser realizados. Procure compreender por que será importante para eles participar desses desafios, e então os comprometa com seu entusiasmo e otimismo.

Transformando conhecimento em sabedoria

• Escolha uma atividade (que fará diferença em sua vida) que você priorizará e na qual se focará no dia de hoje. Escreva em sua agenda, numa única frase, o que significa essa prioridade. Por exemplo: “Preciso pôr foco para aumentar minhas vendas. Para isso, no dia de hoje, vou ligar para cinco potenciais clientes”. • Que atitude positiva posso tomar agora para mudar meu pen-

samento? Escolha uma destas qualidades positivas que quer valorizar em você hoje: comprometimento, foco, determinação, coragem, segurança, proatividade, autoconfiança, destemor, confiança, sinceridade, simpatia, acessibilidade…

• Comece a próxima manhã de forma mais entusiasta com sua fa- mília e equipe, cumprimentando-os em tom mais convicto, tra- tando-os pelo nome e focando em algum ponto positivo deles. • Saia do piloto automático e encontre uma atitude positiva em

seu cônjuge que você possa mencionar hoje ainda e que faça a diferença.

• Tome uma atitude entusiasta de escrever sua primeira meta com a fórmula ELEFANTE, do capítulo 8.

N

a sexta feira, Pedro embarcou para Porto Alegre, e nessa viagem assinou os últimos documentos de transferência de patrimônio para quitar as dívidas remanescentes de seus negócios e poder seguir adiante em São Paulo. Ele estava novamente com seu nome limpo no mercado em direção à busca de sua prosperidade financeira.

No dia seguinte, em sua casa de campo, em Gramado, recebeu seu sócio, Luis Carlos, para tratarem do empreendimento em São Paulo, e soube de viva voz que ele não teria mais como bancá-lo, e que Pedro teria de captar outros investidores. Isso era algo com que Pedro não contava, em especial àquela altura. Afinal, estavam tão alinhados, e ago- ra, com todos os projetos aprovados e a licença de implantação da obra prestes a ser liberada, aquilo tomaria mais seis meses de trabalho e custos.

Luis Carlos tinha investido no projeto e na manutenção de Pedro em São Paulo, e como participação no negócio, até então desenvolvi- do, exigiu 20% do VGV (Valor Geral de Vendas) do empreendimento, mesmo tendo contribuído com menos de 2%. Pedro, com sua habitual serenidade, assimilou o assunto e pediu um prazo para fazer contas e avaliar o que seria possível dali pra frente.

Pedro tem uma capacidade de resiliência muito grande, às vezes até de mais, o que faz com que as pessoas tirem dele muito mais do que ele espera dar, afinal, elas sabem que ele irá aguentar o tranco.

Ele passou o fim de semana relacionando as potenciais conexões que deveria começar a buscar em São Paulo para conduzir a execução da obra e construiu um plano de ação para, em 180 dias, iniciá-la a partir da captação desses novos recursos. Estava confiante de que seria pos- sível e, já no domingo à tarde, sentou-se com Luis Carlos e, à luz dos números, conseguiu convencê-lo a assinarem um acordo em que este ficaria com 10% do VGV da obra e bancaria os custos fixos do escritório e de Pedro por mais seis meses, até que ele captasse os demais investi- dores para o negócio.

Ainda naquela noite, no avião para São Paulo, Pedro encontrou um conhecido de seu tempo de exportação de calçados que com certeza poderia ser uma das chaves para o negócio imobiliário. Pedro tinha de- senvolvido um plano de vender 30 apartamentos em lotes de cinco por investidor, com um desconto de 25% sobre o preço de tabela, e essa era a chave para que ele conseguisse captar os recursos a fim de iniciar as obras e, com isso, alavancar as vendas para os clientes finais. Aquele

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mesmo conhecido, que já tinha uma carteira de imóveis de locação em São Paulo, agendou com ele uma reunião para que pudesse avaliar mais dados.

Chegando a São Paulo, Luca, Júlia e seu namorado, Martin, espera- vam-no no aeroporto, e juntos foram jantar e conversar sobre os planos de Júlia de morar um tempo no exterior.

Pedro esteve tão absorto no fim de semana, tendo visitado alguns amigos na serra e também desenvolvido o novo plano de ação para o La Rinascenti, que nem se deu conta de que Sofia havia lhe enviado uma mensagem via Facebook. Eles ainda nem amigos eram na rede social, e lá tinha um pedido de desculpas, pois ela teve de fazer uma viagem ao exterior agendada antes de se conhecerem, e só no final do domingo tinha retornado. Pedro continuou fazendo de conta que não tinha lido, embora o aplicativo sinalizasse que sim, e não respondeu.

Nolivro “Saiado Piloto automáticoelidereSeu deStiNo – a lideraNça do outro”, vocêirádeScobrircomo PedrolidoucomodeSafiodecoNStruir o la riNaSceNti e todaS aS SurPreSaS que uma obra e o muNdo doS Negó- cioS imobiliárioS reServa. como Será a vida de Júlia em SaN fraNciSco, Na

califórNia? luca começa a Se deStacar Na área de tecNologia, ProduziNdo gameSeSiteSaoS 12 aNoS deidade. SeráquePoderáSetorNar ummilioNário daSredeSSociaiS? comoficaamãede lucae Júlia? elaSuPortaráaPerdado coNtatocomoSfilhoSecoNSeguiráSuPerarSeudeSafiocomoálcool? quem é Sofia, eSSaimPulSivaedeScoNtroladamulherque PedrocoNheceuedaqual JáquerSelivrar? eNteNdaPorquetodaSaSPeSSoaSquePaSSaramPelavidade

PedrotêmcoNexãocomSeuPreSeNteeSeufuturo, ePorqueétãoimPortaNte teracomPreeNSãodoSmomeNtoSmaiSdeSafiadoreSPeloSquaiSPaSSamoS, PoiS eleSNoSdirigirãoParaoeStágioSeguiNte, avitóriaSeguiNte.

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No documento Completo (páginas 160-164)

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