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SB (UnB CESPE/TRE GO - Técnico Judiciário/2009)

1 Até hoje, os que estão de um lado ou de outro veem o processo civilizatório como uma conseqüência de um tripé sinérgico em que avanço técnico, igualdade e liberdade 4 articulam-se positivamente, cada um como um vetor que

induz o outro a crescer. Em nossos dias, porém, essa sinergia morreu e o avanço técnico, longe de construir a igualdade, 7 está ampliando a desigualdade e, em lugar de ampliar o

número de pessoas livres, está limitando a liberdade a poucos (mesmo nesses casos, trata-se de uma liberdade condicionada, 10 consumida nos engarrafamentos de trânsito, nos muros dos

condomínios).

Cristovam Buarque. Os círculos dos intelectuais. In: Ari Roitman (Org.). O desafio ético. Rio de Janeiro: Garamond, 2000, p. 109 (com adaptações).

Preservam-se a coerência na argumentação e a correção gramatical do texto ao usar: têm visto em lugar de “veem” (R-1).

Essa é uma das provas aplicadas já na vigência do Acordo Ortográfico.

A mudança que observamos neste texto é a retirada do acento circunflexo da conjugação .. verbai de LER, VER, CRER e DAR (e seus derivados).

Na opção, a troca é válida, pois, enquanto o presente do indicativo (“eles veem”) pode indicar uma ação no momento em que se fala, um conceito ou um fato comum de ocorrer, o pretérito

PORTUGUÊS — Questões comentadas — CESPE

perfeito composto (“eíes têm visto") dá um efeito continuativo à ação, sem que isso implique erro gramatical ou incoerência textual. Item certo.

@ (UnB CESPE/ANALISTA MDIC/2008)

Julgue o fragmento a seguir extraído de um texto adaptado de Pedro da Motta Veiga e Roberto Magno Iglesías {<www.bndes.gov.br>) quanto à correção gramatical. - Portanto, ao se iniciar a nova década, o ambiente que se formula e gerencia a

política de comércio exterior brasileira é radicalmente diverso daqueie que vigiu à época em que a CACEX atuava como superagência nessa área. A institucionalidade da política distanciou-se do modelo CACEX, mas é pouco nítido o modelo desejável e adequado aos novos condicionantes e objetivos.

Vamos relembrar o que é um verbo DEFECTIVO - é aquele que apresenta “defeito”, ou seja, no presente do indicativo, o verbo não possui todas as formas verbais.

Esse “defeito" só aparece no presente do indicativo e nos tempos derivados dele, ou seja, o verbo defectivo possui toda a conjugação dos pretéritos e dos futuros.

São vários os tipos de “defeito”: pode ser que lhe falte a primeira pessoa do singular (eu), sendo esse o caso do verbo VIGER, ainda que Houaíss apresente-o como um verbo completo, com a forma “vijo” para a 1a pessoa do singular do presente do indicativo e, por conseqüência, todas as formas do presente do subjuntivo (vija / vijas / vija / vijamos ! vijais / vijam), adotando, pois, uma posição doutrinária minoritária.

Tal polêmica não afeta a análise da questão, pois, no texto, como o verbo está no pretérito perfeito do indicativo, o correto seria “vigeu” (como acontece com o paradigma “bebeu"): "... é radicalmente diverso daquele que vigeu à época em que a CACEX atuava como superagência nessa área".

Outro tipo de “defeito” é apresentar, sempre no presente do indicativo, somente as for­ mas referentes à 1.a e 2.a pessoas do plural (nós/vôs), como acontece com REAVER, ADEQUAR-SE.

Há autores que também classificam como defectivos verbos que, em função do significado, só se conjugam nas terceiras pessoas (ele/eles), como ê o caso dos verbos indicativos de fenômenos da natureza (CHOVER, TROVEJAR, RELAMPEJAR), de vozes de animais, em seu sentido denotativo (LATIR, ROSNAR, RUGIR) ou verbos como DOER, no sentido de “sentir dor3’ (não existem as formas referentes às demais pessoas, somente as terceiras: minha cabeça dói, minhas pernas doem, tudo em mim dói... rs...), item errado.

@ (UnB CESPE/Banco do Brasil - TIPO 2/2008) 1 As reservas internacionais em moeda forte

funcionam como um seguro que o Brasil contrata para se proteger contra eventuais ataques especulativos e crises 4 abruptas. Foi graças ao acúmulo desses recursos que o Brasil

pôde decretar o fim de sua dívida externa. Na última crise financeira que atingiu o Brasil, em 2002, essa poupança era 7 bem mais modesta. Excluídos os empréstimos do Fundo

Monetário Internacional (FMI), ela não passava de 16

bilhões de dólares; na semana passada, chegou a 190 bilhões 10 de dólares, dinheiro acumulado graças ao superávit na

balança comercial. Entretanto, apesar da máxima de que quanto maiores as reservas internacionais dos paises, menor 13 o risco de eles sofrerem uma crise financeira, os especialistas

alertam que as economias emergentes, incluída a brasileira, já ultrapassaram em muito o valor que se imaginava 16 adequado para essa espécie de “seguro”.

Giuliano Guandalini. Elas valem quanto pesam. In: Veja, 5/3/2008, p. 88 (com adaptações).

- O acento circunflexo em “pôde” (R.5) indica que, além de a pronúncia da vogal ser fechada, como em ovo, por exemplo, o verbo está no pretérito, o que, por sua vez, indica que o fim da divida externa foi decretado.

Acordo Ortográfico: registramos “subsequente”, sem trema. O vocábulo superávit já encontra forma aportuguesada: superávit.

Exatamente para permitir a correta indicação de tempo verbal e evitar uma possível ambigüidade, o acento diferenciai do pretérito perfeito do indicativo do verbo PODER foi mantido.

Lembremos que o outro acento diferencial que “sobreviveu” foi o do verbo PÔR, para diferencrá- -lo da preposição átona POR. Item certo.

0 (UnB CESPE/CEF/2006)

O PREVINVEST, da CAIXA, é um excelente investimento para quem quer manter seu padrão de vida durante a aposentadoria. Com ele, você pode escolher o tipo de fundo de investimento em que você quer aplicar seus recursos, o valor da contribuição ou da renda desejada e a partir de quando pretende receber o benefício. O PREVINVEST é oferecido em duas modalidades: PGBL e VGBL.

A modalidade PGBL é ideal para os clientes que utilizam declaração completa de

imposto de renda (IR), pois permite deduzirem-se da base de cálculo as contribuições feitas nos planos até o limite de 12% da renda bruta anual, desde que eles este­ jam contribuindo para o regime geral de previdência social do INSS ou para outro

regime próprio. A modalidade VGBL é mais indicada para os clientes que utilizam declaração simplificada de IR ou são isentos, ou ainda para os que ultrapassam o limite de 12% de desconto permitido. Além disso, o IR incide exclusivamente sobre os rendimentos alcançados com a aplicação dos recursos.

Internet: <www.caixa.gov.br> (com adaptações).

Considerando o primeiro parágrafo do texto, julgue o próximo item:

Passando-se o período “Com ele (...) o benefício” para o tratamento de segunda pessoa do singular, tem-se: Com ele, tu podes escolher o tipo de fundo de investi­ mento em que tu queres apiicar teus recursos, o valor da contribuição ou da renda desejada e a partir de quando pretendes receber o benefício.

Como não temos o hábito de usar as segundas pessoas (tanto a do singular quanto a do plural: tu e vós), devemos tomar o máximo cuidado para realizar a conjugação do verbo, não

í í nos esquecendo, também, de trocar os pronomes correspondentes.

Curiosamente, o único tempo verbal em que a 2,a pessoa do singular não recebe a letra “s” í; é o PRETÉRITO PERFEITO DO INDICATIVO (tu foste, tu estiveste). Em todas as demais,

' devemos colocar essa letra na terminação verbal (tu vais, tu tens, tu estás, tu estejas, tu farás...).

A construção original é:

“Com ele, você pode escolher o tipo de fundo de investimento em que você auer aplicar ; seus recursos, o valor da contribuição ou da renda desejada e a partir de quando pretende J receber o benefício”.

Com a substituição, teremos:

“Com ele, tu PODES escolher o tipo de fundo de investimento em que TU QUERES aplicar TEUS recursos, o valor da contribuição ou da renda desejada e a partir de quando PRETEN- :. DES receber o benefício”.

í; Está perfeita a assertiva.

Agora que vimos algumas formas do presente do indicativo, teremos a oportunidade de relembrar os :; tempos e modos verbais e quais as situações em que devemos usar um ou outro. Item certo.

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