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TEMPOS E MODOS VERBAIS

FUTURO DO PRETÉRITO

SIMPLES Eu falaria

COMPOSTO Eu teria falado (o auxiliar é conjugado no mesmo tempo verbal)

No modo INDICATIVO: * PRESENTE - indica:

1) fato que ocorre no momento em que se fala, chamado de PRESENTE MOMENTÂNEO ou INSTANTÂNEO: “Ouço ruídos na cozinha.”;

2) fato que é comum de ocorrer, também conhecido como PRESENTE HABITUAL ou FREQUENTATIVO: “Eu morro de inveja dele."; “Chove todos os dias em Belém.”; 3) um princípio, um conceito ou um dado - é o PRESENTE DURAT1VO: Todos os anos,

muitas crianças morrem de desnutrição no Brasil.”; “Todo homem é mortal.”;

4} um fato passado, mas com o verbo no presente com a finalidade de realce (PRE­ SENTE NARRATIVO ou HISTÓRICO): “Furacão mata duas mil pessoas em cidade americana.”,

* PRETÉRITO PERFEÍTO - fato ocorrido e perfeitamente concluído antes do momento em que se faia: 'Todos souberam do assassinato da atriz."

* PRETÉRÍTO PERFEÍTO COMPOSTO - denota continuidade do ato, com inicio no pas­ sado ou ahabitualidade de uma ação: “Eu tenho cometido muitos erros na escolha dos meus namorados *.

* PRETÉRITO IMPERFEITO - indica fato:

1) realizado e não concluído: “Ele buscava a perfeição antes de morrer.”-,

2) em curso no momento em que ocorreu outro fato: “Ele andava pela rua quando foi abordado pelos ladrões.”;

3) de certa duração no passado; “Quando jovem, corríamos para a praia nos fins de semana.”-,

4) que apresenta uma certa duração: “Ela buscava a solução de seus problemas nos outros. ” - por isso também conhecido como “indicativo passado durativo";

• PRETÉRITO MAiS-QUE-PERFEITO - feto realizado antes de outro fato também no pas­ sado: “Antes de sua morte, ele pedira o perdão aos filhos.” (opedido de perdão antecedeu sua morte, também ocorrida no passado);

• PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO COMPOSTO - forma mais comum de expressar o fato realizado antes de outro fato também no passado: “Antes de sua morte, ele tinha pedido perdão aos filhos ”;

• FUTURO DO PRESENTE - fato posterior certo de oco.rrer no futuro: “Doarei todo o material de estudo após a minha aprovação.”;

• FUTURO DO PRESENTE COMPOSTO - denota futura ocorrência de um fato que se iniciou no presente: “Até o próximo ano, terei acumulado quase um milhão de reais em

dívidas.’’-,a ocorrência de uma ação futura concluída antes de outra também no futuro

- para compreender essa situação, note a diferença entre o futuro do presente simples e o composto:

PORTUGUÊS - Questões comentadas - CESPE

2) Quando você chegar, terei ido ao curso — a açao será realizada antes da sua chegada {ação verbal no futuro anterior a outra ação também no futuro).

• FUTURO DO PRETÉRITO/FUTURO DO PRETÉRITO COMPOSTO - é o mais especial de todos os tempos do indicativo. Pode indicar:

1) fato posterior a um fato passado: “Você me garantiu [FATO PASSADO) que o nosso

amor não morreria. [FATO FUTURO EM RELAÇÃO AO FATO PASSADO]" - é o que o

professor Adriano da Gama Kury define como o “futuro dentro do passado": uO inspetor avisou que só chegaria às 10 horas.";

2) fato não chegou a se realizar: “Eu iria à sua casa, mas tive um problema."',

3) incerteza: “Acharam um corpo que seria do chefe do tráfico.”-, “Ela teria sido o pivô do crime, segundo os policiais.”;

4) hipótese relacionada a uma condição: “Se você tivesse comprado o carro[CONDIÇÃO],

não teria perdido o dinheiro no jogo [HIPÓTESE].”;

5) ou polidez: “Você poderia me passar o salT- neste caso, também se costuma usar o pretérito imperfeito do indicativo: “Você podia me passar o sal?".

No SUBJUNTIVO, a diferença reside em indicar a suposição, hipótese ou possibilidade no PRESENTE, PASSADO ou FUTURO.

O presente do subjuntivo pode exprimir, em orações principais (período composto) ou abso­ lutas (período simples): desejo (“Deus te abençoe"), hipótese (“Suponhamos que você fosse aprovado"), dúvida {“Talvez ele seia feliz com outra."}.

O pretérito perfeito composto do subjuntivo exprime um fato passado presumivelmente já concluído ("£ leviano afirmar que ele tenha feito isso.”)ou um fato futuro terminado antes de outro fato também futuro (“Quando o filme acabar, é possível que ele já tenha adormecido.”). Opretérito imperfeito do subjuntivo normalmente êusado quando, na oração principal, o verbo está no passado (“Ela não encontrou quem a fizesse feliz.”)ou no futuro do pretérito, indicando uma condição relacionada a uma hipótese (“Se ouvisse minha mãe, hoje estaria casada."). O pretérito mais-que-perfeito composto do subjuntivo expressa uma ação anterior a outra já ocorrida: “Se tivesse ouvido minha mãe, hoje estaria c a s a d a O sentido é bem próximo do caso anterior (pretérito imperfeito do subjuntivo). A diferença é que, com o pretérito imperfeito do subjuntivo, a condição pode ser ainda atua) (“Se eu ouvisse...” - continuo não “ouvindo” minha mãe), ao passo que o sentido é outro com o verbo no mais-que-perfeito composto do subjuntivo (“Se eu tivesse ouvido...” - hoje faria diferente}).

O futuro do subjuntivo é principalmente empregado em orações temporais (“Quando quiser.

irei com você ao parque.”) ou condicional (“Se estiver perdido, peça ajuda.’] e em algumas

construções com o pronome indefinido quem na função de sujeito (“Quem viver verá.”/ “Quem quiser se manifestar levante a mão.").

O futuro composto do subjuntivo denota ação futura em relação a outra ação futura, sempre com o matiz de hipótese, possibilidade ou probabilidade do subjuntivo (“Quem tiver terminado t o trabalho sairá mais cedo").

; De volta à questão (você ainda se lembra dela?...rs...)> o pretérito imperfeito do indicativo serve para indicar um fato em curso no momento da ocorrência de outro fato superveniente: . “Quando o enterro passou, os homens aue se achavam no café tiraram o chapéu ma- l quina/mente”. Item certo.

121 (UnB CESPE/TJ PA - Analista/2006 - adaptada)

1 A democracia do Estado contemporâneo necessita, de maneira im p rescindívelda consagração da supremacia constitucional e do respeito aos direitos fundamentais, que 4 somente esíarão presentes nos países em que houver um

Judiciário forte, dotado de plena independência e que possa efetivar suas decisões. A independência judicial constitui 7 direito dos cidadãos, e é triste um país que não a possui.

ordens de nenhuma autoridade interna ou externa, sendo essa 10 idéia essencial à independência do Judiciário.

A maioria esmagadora dos juizes brasileiros dedicam suas vidas à luta por uma magistratura independente, 13 democrática, transparente e justa e jamais se esquecem da

lição do grande Rui: “A autoridade da Justiça é moral, e sustenta-se pela moralidade de suas decisões”

Alexandre de Moraes. União pelo fortalecimento. In: Folha de S. Paulo, 25/3/2006 (com adaptações).

No desenvolvimento da argumentação do texto, as formas verbais que indicam uma probabilidade ou suposição não incluem:

A) ‘'estarão” (R.4). B) “houver1’ (R.4). C) "possa" (R. 5). - D) “sendo" (R.9).

Acordo Ortográfico: houve aiteração na grafia de ideia(s).

Em relação às formas verbais das opções B (houver) e C (possa), não haveria dúvidas, uma vez que ambas são do subjuntivo (futuro e presente, respectivamente) e, como sabemos de cor e salteado, esse modo situa os fatos no plano da hipótese, probabilidade, suposição. . O verbo no futuro do presente (estarão) faz parte de um segmento em que também está

presente o verbo da opção B, situando todos os fatos em uma situação hipotética - haver um Judiciário forte. Relembremos essa passagem do texto:

A democracia do Estado contemporâneo necessita, de maneira imprescindível, da con­ sagração da supremacia constitucional e do respeito aos direitos fundamentais, que somente estarão presentes nos países em aue houver um Judiciário forte, dotado de Plena independência e aue oossa efetivar suas decisões.

Já o verbo SER no gerúndio, na passagem a seguir, exprime um conceito, e não uma supo­ sição ou probabilidade:

O magistrado, no momento de julgar; não pode receber ordens de nenhuma autoridade

; interna ou externa, sendo essa idéia essencial à independência do Judiciário.

Poderia, até mesmo, ser substituído pelo presente do indicativo: “Essa idéia é essencial à independência do Judiciário”.

; Gabarito: D.

f f l (UnB CESPE/PGE PA/2007) Transparência até demais?

1 Os tempos do Grande Irmão chegaram. George Orweli os previu para 1984, mas se afirmaram mesmo na virada do milênio, principalmente depois que os atentados de 11 de 4 setembro de 2001 serviram de pretexto para um grau sem

precedentes de vigilância do Estado. Dos dois lados do Atlântico, o direito a habeas corpus, afirmado desde a Carta 7 Magna de 1216, está aposentado, considerado velharia

quando se trata de supostos terroristas. Telefones podem estar grampeados, e-mail e páginas da Internet podem ser

10 monitorados a qualquer momento. O Grande Irmão está observando você.

Orweli não pôde imaginar quantos Pequenos Irmãos 13 ganhariam poderes semelhantes nem quantas pessoas

implorariam, de livre e espontânea vontade, para serem observadas. A Web surgiu em 1993 e o primeiro weblog, em 16 1994, mas foi em 1999 que passou a se chamar blog e tornou-se

PORTUGUÊS — Questões comentadas - CESPE

mania global Muitos blogs têm funções informativas, mas o núcleo do fenômeno é a exposição do eu e da intimidade, de 19 maneira banal ou chocante.

A superexposição, a midiatização e o desdobramento

da representação não se restringem a internautas compulsivos. 22 Tudo e todos chamam freneticamente por atenção p o r todas

as mídias, deixando cada um sem tempo para se conectar com o mundo real e com sua própria interioridade e intimidade. CartaCapital, 15/11/2006, p. 10-4 (com adaptações).

Julgue a assertiva abaixo:

No texto, é correto substituir “os previu” {R.2) por os preverá ou por os tinha previsto.

Tanto o pretérito mais-que-perfeito do indicativo símptes (PREVERÁ) como o tempo composto equivalente (TINHA PREVISTO) servem para indicar um fato realizado ANTES de outro fato passado.

A previsão de George Orwell é anterior á chegada dos tempos do “Grande Irmão” (só em 2001), também no passado em relação ao texto (que é de 2006). Se você não entendeu o que significa esse tal de “Grande Irmão", imagine “nosso" famoso “Big Brother”, em que tudo ' se vê, se escuta e se observa o tempo todo.

Até aí, nada de errado, uma vez que a estrutura permitiria o emprego do pretérito mais-que- -perfeito (tempo anterior a outro tempo também passado).

O problema está na CONJUGAÇÃO do verbo PREVER no pretérito mais-que-perfeito (e é por conta desse tipo de detalhe que a banca se toma perigosa!!!).

í Essa è a chance de estudarmos a formação de tempos verbais (tempos derivados) e a regra ; - do PARADIGMA para conjugação verbal.

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