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A mídia não é mais, apenas, um poder auxiliar, conforme pensa quem a chama de quarto poder.

í TERMOS ESSENCIAIS DA ORAÇÃO

sendo 1.100 com doutorado.

1 A mídia não é mais, apenas, um poder auxiliar, conforme pensa quem a chama de quarto poder.

Pelo contrário, a mídia fornece os temas sobre os quais o 4 público eleitor deve pensar, dispondo-os em categorias

semânticas determinadas, e age, também, como um

dispositivo regulador da própria esfera política e não apenas 7 como mediadora entre os poderes. Dessa forma, tanto no

nível do intercâmbio político como no nível simbólico, o funcionamento do sistema político nas democracias da 10 sociedade contemporânea está sendo cada vez mais

determinado pela mídia.

Davys SJeman de Negreiros. Op. cit. (com adaptações). Juigue as assertivas abaixo:

Na linha 2, identifica-se sujeito sob a forma de oração.

jS A mídia não é mais, apenas, um poder auxiliar, conforme pensa quem a chama de quarto poder.

Quaí é o sujeito do verbo PENSAR?

Resposta: “Quem a chama f= “chama a mídia”] de quarto poder".

imagine a troca dessa oração por um pronome pessoal, como o “ele”: “A mídia não é mais, apenas, um poder auxiliar, conforme pensa ELE ’.

Assim, fica clara a função sintática da oração iniciada pelo pronome indefinido “quem". Como o sujeito é ORACIONAL, o verbo PENSAR fica no singular. Guarde a seguinte informação: SUJEITO ORACIONAL LEVA O VERBO PARA O SINGULAR. Item certo.

Essa foi a análise “macro" (reiação entre as orações do período).

Faremos, agora, somente para fins didáticos, uma anáiise “micro", ou seja, da oração que exerce a função de sujeito: quem a chama de quarto poder.

SUJEITO: quem (pronome indefinido, também chamado por alguns autores como “pronome relativo indefinido”, ainda que não exista nenhum antecedente explícito);

PREDICADO: a chama de quarto poder.

Mais adiante, iremos estudar também os demais elementos que compõem a oração.

ÜQ No último período do texto, há apenas uma oração, que está construída na voz ativa, embora o sujeito da oração seja identificado como paciente da ação verbal.

Qual é o último período do texto? Uma dica: vimos que o período se encerra com um ponto (também pode ser um ponto de exclamação ou interrogação). Todos os elementos entre um ponto e outro, ainda que separados por vírgula ou pontc~e~vírguía, pertencem ao mesmo pe­ ríodo. O último período do texto é:

Dessa forma, tanto no nível do intercâmbio político como no nível simbólico, o fun­ cionamento do sistema político nas democracias da sociedade contemporânea está sendo cada vez mais determinado pela mídia.

O que nos interessa é o trecho: "... o funcionamento do sistema político nas democracias da sociedade contemporânea está sendo cada vez mais determinado pela mídia”. Temos, aí, uma locução verbal: “está sendo determinado". O verbo principal (DETERMINAR) é transitivo direto (alguém determina alguma coisa) e está acompanhado de dois auxiliares, sendo um o verbo SER (está sendo determinado). Temos aí, portanto, uma construção de ; voz passiva analítica, em que o sujeito sofre a ação verbal (o funcionamento... está sendo

determinado).

Há também a função de agente da passiva - pela mídia —, termo que indica quem pratica a ação expressa pelo verbo:

[voz ativa] a mídia está determinando o funcionamento [vo2 passiva analítica] o funciona- : mento está sendo determinado pela mídia.

; : Não procede, portanto, a afirmação de que a oração que compõe o período está na voz ativa. Item errado.

I U (UnB CESPE/TRE-AU2004) Apostando na leitura

Se a chamada leitura do mundo se aprende por aí, na tal escola da vida, a leitura de livros carece de aprendizado mais regular, que geralmente acontece na escola. Mas leitura, quer do mundo, quer de livros, só se aprende e se vivência, de forma plena, coletivamente, em troca contínua de experiências com os outros. É nesse intercâmbio de leituras que se refinam, se reajustam e se redimensionam hipóteses de significado, ampliando constantemente a nossa compreensão dos outros, do mun­ do e de nós mesmos. Da proibição de certos livros (cuja posse poderia ser punida com a fogueira) ao prestígio da Bíblia, sobre a qual juram as testemunhas em jú ris de fílmes norte-americanos, o livro, símbolo da leitura, ocupa lugar importante em nossa sociedade.

Cap. 8 - TERMOS DA ORAÇÃO E ANÁLISE SINTÁTICA

Foi o texto escrito, mais que o desenho, a oralidade ou o gesto, que o mundo oci­

dental elegeu como linguagem que cimenta a cidadania, a sensibilidade, o imaginário.

é ao texto escrito que se confiam as produções de ponta da ciência e da filosofia;

é ele que régula os direitos de um cidadão para com os outros, de todos para com o Estado e vice-versa. Pois a cidadania plena, em sociedades como a nossa, só é possível - se e quando ela é possível - para leitores. Por isso, a escola é direito

de todos e dever do Estado: uma escola competente, como precisam ser os leitores

que ela precisa formar. Daí, talvez, o susto com que se observa qualquer declínio na prática de leitura, principalmente dos jovens, observação imediatamente transforma­ da em diagnóstico de uma crise da leitura, geralmente encarada como anúncio do apocalipse, da derrocada da cultura e da civilização. Que os jovens não gostem de

ler, que lêem mal ou lêem pouco é um refrão antigo, que de salas de professores e

congressos de educação ressoa pelo país afora. Em tempo de vestibular, o susto é

transportado para a imprensa e, ao começo de cada ano letivo, a terapêutica parece

chegar à escola, na oferta de coleções de livros infantis, juvenis e paradidáticos, que apregoam vender, com a história que contam, o gosto pela leitura. Talvez, as­

sim, pacifique corações saber que desde sempre - isto é, desde que se inventaram

livros e alunos - se reclama da leitura dos jovens, do declínio do bom gosto, da bancarrota das betas letras! Basta dizer que QuintUiano, mestre-escola romano, acrescentou a seu livro uma pequena antologia de textos literários, para garantir um mínimo de leitura aos estudantes de retórica. No século l da era cristã! Estamos, portanto, em boa companhia. E temos, de troco, uma boa sugestão: se cada leitor preocupado com a leitura do próximo, sobretudo leitores-professores, montar sua

própria biblioteca e sua antologia e contagiar por elas outros leitores, sobretudo

leitores-alunos, por certo a prática de leitura na comunidade representada por tal círculo de pessoas terá um sentido mais vivo. E a vida será melhor, iluminada pela leitura solidária de histórias, de contos, de poemas, de romances, de crônicas e do

que mais falar a nossos corações de leitores que, em tarefa de amor e paciência,

apostam no aprendizado social da leitura.

ítfiarisa Lajolo. Foiha de S. Paulo, 19/9/1993 (com adaptações).

A partir da análise do em prego das classes de palavras e da sintaxe das orações e dos períodos do texto, ju lg u e os itens que se seguem:

Na linha 1, as duas ocorrências do pronom e se pertencem à mesma ciasse de pa­ lavras.

Acordo Ortográfico: registramos “leem” (sem acento circunflexo).

Note que o examinador expiora a CLASSE DE PALAVRAS. O vocábulo “SE” pode ser:

- conjunção integrante - inicia uma oração substantiva (Perguntei se você viria.)\

- conjunção adverbial — pode apresentar o vaior condicional (Se ela dança, eu danço.)]

- pronom e pessoa! oblíquo, com valor reflexivo (Ela se cortou com a faca.) ou recíproco (Os

namorados se beijavam no cinema.)]

- parte integrante do verbo - nesses casos, ainda que apresente uma ideia reflexiva, o verbo não existe sem o pronome (Ele s e gueixa muito da sogra. Muito se arrepende de ter se

casado. Já pensou até em suicidar-se!!!}. Não existem os verbos QUEIXAR, ARREPENDER

e SUICIDAR; só QUEIXAR-SE, ARREPEN DER -SE e SUiClDAR-SE. Por isso, o pronome é parte integrante do verbo;

- partícula de realce (ou expletiva) - nenhuma função exerce na oração. Tem valor, apenas, de realce, podendo ser retirada sem prejuízo gramatical ou semântico para a oração. Eie se foi embora e levou meu coração ( - Ele foi embora);

- partícula apassivadora ~ presente nas construções de voz passiva sintética (também chamada de voz passiva pronominal). Coisas bonitas se veem por aqui (~ coisas bonitas são vistas)]

~ índice de indeterminação do sujeito - presente nas construções de sujeito indeterminado, em que o verbo (transitivo indireto, intransitivo ou de ligação) fica na 3.a pessoa do singular. Precisa-se de sossego por aqui.

A passagem é: “Se a chamada leitura do mundo se aprende por aí...”,

O primeiro “se” poderia até ser confundido com uma conjunção condicionai (equivalente a "Caso a chamada leitura do mundo se aprenda por aí...”), mas acontece que não existe, naquele período, nenhum valor condicional. Veja que, na verdade, o termo serve para estabelecer uma diferença entre “leitura do mundo” e “leitura de livros”, equivalente a uma conjunção concessiva ou adversa- tiva: “Enquanto a chamada leitura do mundo se aprende por aí (...), a leitura de livros carece de aprendizado mais regular...". A oposição entre as ideias está clara (uma é informal, a outra depende de regularidade). Como veremos no próximo capítulo, a classificação da conjunção depende do valor que ela apresenta na construção. Assim, podemos afirmar que a primeira ocorrência do “se” é uma conjunção de valor adversativo, equivalente a “enquanto”, “ao passo que”.

A segunda ocorrência da palavra é um PRONOME, que tem valor apassivador, equivalente a “Se a chamada leitura do mundo é aprendida por aí...".

São, portanto, distintas as classes gramaticais a que pertencem as duas ocorrências do “se”. Item errado.

EE1

Na linha 5, o sujeito sintático das formas verbais “refinam”, “reajustam” e “redimen- sionam” é “hipóteses de significado”.

Verbos transitivos diretos ou transitivos diretos e indiretos, acompanhados de pronome “se” e ' com ideia passiva, constroem VOZ PASSIVA, e o termo que, na voz ativa, seria o objeto direto . passa a exercer a função de SUJEITO paciente.

“Ê nesse intercâmbio de leituras que se refinam, se reajustam e se redimensionam hi­ póteses de significado...”

Para começar, note que a expressão “é ...que” tem vaior de realce e poderia ser retirada do

Z período:

; “Nesse intercâmbio de leituras se refinam, se reajustam e se redimensionam hipóteses

í de significado...”

; Essa providência evita que consideremos o verbo SER como participante ativo do período e : possibilita a análise correta dos elementos essenciais da oração.

' O pronome “se” vem junto a diversos verbos: refinar, reajustar, redimensionar. Todos esses verbos são transitivos diretos (refinar a pesquisa/reajustar o preço/redimensionar os efeitosl. : Assim, conciuímos que formam CONSTRUÇÃO DE VOZ PASSiVA.

: Então, o que seria refinado, reajustado, redimensionado? . Resposta: “hipóteses de significado”.

Como o núcleo do sujeito é um substantivo no piural (hipóteses), os verbos foram flexionados ; corretamente: "...se refinam, se reajustam e se redimensionam hipóteses de significado...". v Está correta a assertiva. Item certo.

ü ] (UnB CESPE/SMF Maceió - Fiscai/2003) A devassa oor decreto

1 Não é de hoje que se propaga entre nós fenômeno raro

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