• Nenhum resultado encontrado

- verbos que indicam tempo decorrido: “Faz seis meses desde que saí de casa”;“Havia 10 anos que não andava de bicicleta”;

- verbo HAVER no sentido de existência: “Há 20 pessoas na sala”;

- verbos que indicam fenômenos da natureza: “Chove lá fora e aqui faz frio";

- verbo ser na indicação de horas, datas, tempo e distância - é o único dos verbos impes­ soais que se flexiona, concordando com o predicativo do sujeito (é por isso que afirmamos ser este um verbo totalmente, especial): “São 10 horas e ele não chegou".

A diferença entre HAVER e EXISTIR reside na estrutura sintática e, consequentemente, na fonrrta de concordância. No sentido de existência, o verbo EXISTIR é pessoal, ou seja, possui sujeito e com ele deve se flexionar. O mesmo não ocorre com o verbo HAVER, que é impessoal, não se flexiona (fica na 3.a pessoa do singular) e o que se segue é o seu complemento (objeto direto), e não sujeito, já que ele forma uma ORAÇÃO SEM SUJEITO.

Assim, na passagem uNa sociedade moderna, ao inverso das anteriores, não há fronteiras. não há exterioridade", ao substituir o verbo HAVER, o verbo EXISTIR na primeira ocorrência deve concordar com FRONTEIRAS, que passa a ser seu sujeito. Por isso, a proposição está ERRADA. Item errado.

(UnB CESPE/STM Técnico/2004 - adaptada)

1 Fiíhos malcriados e agressivos... O problema da

autoridade em crise não é do vizinho, não acontece no exterior, não é confortavelmente longínquo. É nosso. Parece 4 que criamos um bando de angustiados, mais do que seria

natural. Sim, natural, pois, sobretudo na juventude, plena de incertezas e objeto de pressões de toda sorte, uma boa dose 1 de angústia é do jogo e faz bem.

Mas quando isso nos desestabiliza, a nós, adultos,

e nos isola desses de quem estamos ainda cuidando, a quem 10 devemos atenção e carinho, braço e abraço, é porque,

atordoados pelo excesso de psicologismo barato, talvez tenhamos desaprendido a dizer não, nem distinguimos 13 quando se devia dizer sim.

Ter um filho é necessariamente ser responsável.

Ensinar numa escola é ser responsável. Estar vivo, enfim, é 16 uma grave responsabilidade.

Lya L u ft Sobre pais e filhos, In: Veja, 16/6/2004, p. 21 (com adaptações). Considere as idéias e as estruturas lingüísticas do texto acima para julgar o item subseqüente:

Na linha 14, o emprego de flexão de singular em “é necessariamente” é requisito de concordância com “um filho”.

Acordo Ortográfico: houve alteração na grafia de ideia(s), lingüísticas e subsequentes.

í A função de SUJEITO (assim como a de objeto direto, de objeto indireto, de predicativo do {; sujeito e outras) pode ser exercida por um SUBSTANTIVO CA vida é bela"),por um PRONOME r SUBSTANTIVO {“Isso é importante paranós”) ou por uma ORAÇÃO SUBSTANTIVA (“É preciso f. que se dê atenção às crianças”1

| ; Nesse último caso, damos o nome de SUJEITO ORACIONAL, ou seja, em vez de uma paiavra, ; o sujeito é expresso sob a forma de uma oração.

íy O que é preciso? Resposta: “que se dê atenção às crianças”.

: Podemos, inclusive, substituir ioda a oração pela palavra ISSO: “ISSO é preciso"

Essa oração (que exerce a função sintática de SUJEITO) pode vir iniciada por uma conjunção [ (como no exemplo) ou sob a forma reduzida (“Viver é não ter a vergonha de ser feliz1).

g Quando isso acontece, o verbo da oração principal (aquela que possui o sujeito oracional) fica na forma neutra, ou seja, na 3.a pessoa do singular: (“É preciso que se dê...VuViver é não ter r a vergonha...”).

! Nas linhas 14 a 16 do texto, podemos observar três construções com sujeito oracionai (gra- j-; fadas):

í Ter um filho é necessariamente ser responsável. Ensinar numa escola é ser responsável. i Estar vivo, enfim, é uma grave responsabilidade.

No primeiro período, o que “é necessariamente ser responsável"?

? Resposta: “Ter um filho”. Toda a oração exerce a função de sujeito do verbo SER. Por isso, r o verbo ficou no singular (guarde na memória: SUJEITO ORACIONAL LEVA O VERBO PARA

O SINGULAR).

' A anáiise sintática realizada pelo examinador encontra-se ERRADA, pois apresenta como v sujeito do verbo SER o sintagma “um filho”, quando este, na verdade, exerce a função de ; OBJETO DIRETO do verbo TE R {Terisso = UM FILHO) na oração subordinada substantiva I subjetiva. Item errado.

M (UnB CESPE/TJBA - Adminisírador/2005)

1 Não há dúvida de que, no início do século XXI, os Estados Unidos da América chegaram mais perto do que nunca da possibilidade de constituição de um “império 4 m u n d ia lM a s , se o mundo chegasse a esse ponto e

constituísse um império global, isso significaria - ao mesmo tempo e por definição - o fim do sistema político

7 interestatal. E o mais provável, do ponto de vista econômico, é que tal transformação viesse a significar também o fim do capitalismo. Em uma linguagem mais próxima da física e da 10 termodinâmica do que da dialética hegeliana, pode-se dizer

que a expansão do poder global na direção do império mundial é, ao mesmo tempo, uma força que levaria o sistema 13 mundial à entropia, ao provocar sua homogeneização interna

e o desaparecimento das hierarquias e conflitos responsáveis pelo dinamismo e pela ordem do próprio sistema.

José Lufs Fiori. Correio Braziliense. 25/12/2004 fcom adaptações). Em relação ao texto acima, julgue o item que se segue:

Como o primeiro período do texto apresenta idéia relativa a um único país, o emprego do verbo chegar no singular - chegou - estaria de acordo com as exigências de con- cordância da norma escrita culta, sem necessidade de outras alterações no texto. Acordo Ortográfico: houve alteração na grafia de ideia(s).

Alguns topônimos (nomes de cidades, estados, países) admitem o emprego de artigo definido

£ antes de si, outros não.

ii; Vejamos o caso dos ESTADOS UNIDOS:

{; “Os Estados Unidos INVADiR AM/PROPUSERAM /ESTIVÈRAM....” - sempre no plural, ainda que j-:; se apresente sob a sigla (“Os EUA invadiram, propuseram, estiveram...”).

! ‘ Por isso, a troca de verbo do primeiro período do texto (“,..os Estados Unidos da América K chegaram mais perto...” ) por “chegou” implicaria ERRO de concordância. Item errado.

I E (UnB CESPE/CEFÍ2002 - adaptada)

Falar da origem das contas de poupança no Brasil é falar da primeira caixa econô­ mica garantida pelo governo, criada no país. A origem dessas duas instituições é entrelaçada. Pode-se afirmar que a caixa econômica foi criada para, principalmente, colher depósitos de poupança popular no Brasil.

PORTUGUÊS — Questões comentadas — CESPE

Essa associação de que estamos tratando pode se r percebida por meio da leitura de alguns trechos do decreto do Imperador Dom Pedro II que criava a Caixa Econômica da Corte.

O texto não deixa dúvidas sobre o que pretendia a elite política do país para o funcionamento da primeira caixa econômica o f ic ia la saber: criar dois tipos de ser­ viços financeiros. O primeiro deles, o penhor, visava dar a possibilidade às classes populares de obterem um auxilio imediato em horas de dificuldades econômicas mais prementes, por meio do chamado Monte de Socorro, o qual emprestava dinheiro, tomando por base o valor de objetos que fossem entregues para penhor.

O segundo serviço financeiro era recolher depósitos sob poupança. Essa é a que nos interessa mais diretamente. De inicio, é interessante notar como o discurso dos criadores da CAIXA voltava-se para camadas populares. Tinha~se em mente atingir os mais pobres.

Mildo W. Luzio. Um pouco da História da popupança na Caixa Econômica Federal (com adaptações).

Considerando o texto acima, julgue os itens subseqüentes:

Mo texto, o infinitivo de “obterem” (R.9) poderia ser empregado no singular, obter, mas o uso plural é recomendado para reforçar a idéia de que seu sujeito é diferente do sujeito de “visava” (R.15).

Acordo Ortográfico: houve alteração na grafia de ideia(s) e subsequentes.

Devemos registrar que os erros de ortografia em “auxílio”, “início” (sem acento agudo) e “po­ pupança” constam do documento original, provavelmente por erro de digitação do examinador ou de quem transcreveu a prova.

Outline

Documentos relacionados