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Processo judicial eletrônico

No documento Future law (páginas 86-97)

Rafael Giordano Gonçalves Brito 1 1 Introdução

5. Processo judicial eletrônico

A informatização do Poder Judiciário se torna mais evidente com o processo eletrônico30, sobretudo com advento da Lei nº 11.419, de 2006 – Lei do Processo

Eletrônico. Para Silva (2013), p. 78, o processo eletrônico se enquadra na terceira onda do movimento de acesso à justiça, uma vez que se trata de «[...] uma nova visão de processo adequada à atual realidade, possuindo regras próprias, porém adaptado aos novos anseios de celeridade, sem deixar de lado a qualidade da prestação jurisdicional,

recusar, omitir ou retardar, sem justo motivo, providência que deva ordenar de ofício ou a requerimento da parte. Parágrafo único. As hipóteses previstas no inciso II somente serão verificadas depois que a parte requerer ao juiz que determine a providência e o requerimento não for apreciado no prazo de 10 (dez) dias», Brasil (2015), on-line.

29 «A Constituição Italiana, após a riforma constituzionale de 23 de novembre de 1999,

n. 2 – intitulada “inserção do princípio do justo processo no art. 111 da Constituição” –, com

entrada em vigor em 07.01.2000, passou a assegurar expressamente, em seu art. 111, a duração razoável do processo. Posteriormente, surgiu a Legge 24 marzo 2001, n. 89, comumente designada de Legge Pinto, [...], com espeque de dar concretude ao citado direito, prevendo e disciplinando a propositura e o processamento das ações indenizatórias perante os tribunais italianos», Koehler (2008), p. 23, grifo do autor.

30 De acordo com Almeida Filho (2015), há um equívoco na terminologia “processo eletrônico”, pois em verdade a lei trata de regras procedimentais, além disso, inexiste uma jurisdição especial que dispõe sobre a temática e se ainda assim houvesse na esfera estadual seria possível ajuizar ação indireta de inconstitucionalidade. Esse é também o entendimento de Archiza (2012), p. 65, para quem «[...] a Lei nº 11.419/2006, que trata do processo eletrônico, disciplina a sucessão ordenada de atos desencadeados numa relação jurídico-processual, o que se tem de fato é procedimento, já que cuida de aspectos externos, enquanto o processo constitui uma relação jurídica processual, como meio de solução da lide, na lição de Francesco Carnelutti».

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com a utilização dos mecanismos oferecidos pela tecnologia da informação». Nesse diapasão, é possível afirmar que a efetividade da prestação jurisdicional, especialmente no que diz respeito a razoável duração do processo, resulta de diversos elementos, tais como magistrados, partes, legislação de regência procedimental e até mesmo informatização do Poder Judiciário.

O emprego do processo eletrônico trouxe vantagens expressivas quanto à melhoria da prestação jurisdicional, da transparência e da gestão de recursos, sendo enumerada por Ruschel (2014) da seguinte forma: facilita o acesso à justiça; agiliza os processos e combate a morosidade do Judiciário; permite maior interação do Poder Judiciário com a sociedade; automatiza os procedimentos; e ajuda a preservar o meio ambiente. Porém, para Almeida Filho (2015), a utilização parcial dos meios informáticos para o processo eletrônico é um retardo31 sem precedente. Esse entendimento de

Almeida Filho (2015) deve-se ao fato de faltar coragem ao legislador brasileiro ao permitir inúmeras faculdades e possibilidades na implantação de um sistema, de tal modo que é contraproducente operar processos eletrônicos e físicos, simultaneamente. Da mesma forma, é dificultoso para os operadores do Direito trabalhar em diferentes sistemas, considerando que cada Tribunal adota o seu processo judicial eletrônico.

Flávio Luiz Yarshell elucida benefícios acerca desses sistemas:

«[...] o processo eletrônico é pensado como meio para redução de custos e aumento da celeridade dos processos, quando atinge tais resultados, sua justificação é inteiramente satisfatória àqueles que limitam sua crítica ao acesso a uma justiça de qualidade à morosidade e onerosidade da prestação jurisdicional no Brasil. De modo análogo, aqueles que valorizam exclusivamente os aspectos objetivos do processo civil satisfazem-se com a implantação do processo eletrônico na medida em que este depura toda subjetividade presente na relação do jurisdicionado e do operador do direito com o Poder Judiciário [...]», Yarshell (2014), p. 284.

Para que haja efetivo acesso à justiça, o órgão judiciário ao adotar um sistema de processo judicial eletrônico deve observar a realidade da sociedade a fim de não ampliar a exclusão digital. Nesse sentido, vale destacar o contraponto trazido por Zamur Filho

31 Não se pode olvidar do fato que o processo eletrônico também trouxe alguns males, por isso é válida a seguinte reflexão: «Mas será que só temos a comemorar com o aumento do uso da tecnologia em nossas atividades cotidianas? Certamente não. Nem tudo são flores. Houve o aumento do apartheid digital, ou seja, as pessoas com necessidades especiais ainda são segregadas no acesso à justiça digital, pois os sites dos tribunais não se encontram adaptados para prestar serviços a elas com isonomia. [...] a exemplo dos advogados e certamente outras categorias de usuários dos sistemas e práticas processuais, suplicam por mais governança dos tribunais até como meio de preservar a sua saúde. Tanto isto é verdade, que no mês de outubro de 2014, o jornal Valor Econômico destacou em reportagem cujo título é Volume de processos tem

aumentado número de licenças médicas de juízes, foi constatado que os magistrados trabalhistas

vem sofrendo do mesmo problema, ou seja, cansaço, stress e até mesmo depressão com a implantação do processo eletrônico. Segundo o jornal, a adoção de metas e a implantação do processo eletrônico no Judiciário têm gerado mais do que stress e cansaço a juízes e servidores. Segundo pesquisas recentes, o aumento de trabalho tem repercutido negativamente na saúde física e mental desses profissionais», Atheniense (2014), on-line.

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(2011), p. 64 quanto à relação acesso à justiça e processo eletrônico, haja vista que «[...] os brasileiros ainda sofrem por falta de políticas públicas inclusivas, pois há uma grande parcela da população que não tem acesso à Internet e nem conhecimentos básicos para conseguir usar um computador».

Para maioria dos autores, a celeridade é o apanágio do processo eletrônico, embora entenda que não seja a panaceia do problema relativo da inefetividade do Poder Judiciário quanto ao princípio da razoável duração do processo. Marcani (2015) em tradução a um trecho do livro Secrets and Lies: Digital security in a networked world, de Bruce Schneier, aduz que se há quem acredita na tecnologia como formar de resolver os problemas de segurança, porém quem assim entende, não entende de problemas tampouco de tecnologia.

Para o Conselho Nacional de Justiça (2017), a informatização do Judiciário é uma tendência, como se observa ao analisar seus 11 macroprocessos32, os quais estão

direcionados, especialmente, para promoção da cidadania, do acesso à Justiça e da modernização do Judiciário. Além disso, os Tribunais têm gasto cada vez mais com contratação de bens e serviços de tecnologia da informação e comunicação33. Nessa

toada, verifica-se que o NCPC segue a tendência de modernização do Judiciário, uma vez que a expressão “meio eletrônico” se repete por 38 vezes e o radical “eletrônic” 101 vezes por toda norma processual. Outrossim, nos últimos anos, o Conselho Nacional de Justiça tem feito campanha para que os Tribunais adotem o seu sistema judicial de processo eletrônico, qual seja, o Processo Judicial Eletrônico (PJe). A imagem a seguir demonstra a série histórica do índice de processos eletrônicos no Judiciário brasileiro.

Como se verifica na Figura 1, a utilização do processo eletrônico cresceu bastante, sobremaneira a partir de 2012. O mais recente relatório do CNJ – Justiça em Número 2017 –revela que:

«O destaque está na Justiça do Trabalho, segmento com maior índice de virtualização com 100% dos casos novos eletrônicos no TST e de 99% dos processos de 1º grau, com apenas cinco tribunais abaixo do índice de 100%. [...] Na Justiça Estadual o percentual de ingressos eletrônicos é de 74% no 1º grau e de 42% no 2º grau. Quatro tribunais se destacaram por possuir 100% de processos eletrônicos nos dois graus de jurisdição: TJ de Alagoas, TJ do Amazonas, TJ do Mato Grosso do Sul e TJ de Tocantins. Enquanto nos tribunais

32 Os 11 macroprocessos do Conselho Nacional de Justiça são: julgar processos disciplinares e realizar o controle dos atos administrativos do Judiciário; expedir atos normativos que promovam os princípios da Administração Pública; promover estudos e diagnóstico sobre o Poder Judiciário; promover a comunicação institucional e a interlocução entre os órgãos do Poder Judiciário; contribuir para o aperfeiçoamento dos recursos humanos do Judiciário; gerir a estratégia do Judiciário; promover iniciativas de modernização do Judiciário; promover ações de acesso à justiça e à cidadania; realizar controle orçamentário, financeiro e de pessoal do Judiciário; realizar correições, inspeções e sindicâncias em órgãos judiciais; acompanhar e fiscalizar o sistema carcerário e de execução de penas alternativas.

33 De acordo com o Relatório “Justiça em Número 2017”, do Conselho Nacional de Justiça, o Poder Judiciário aumentou suas despesas com informática de R$ 1,02 bilhões (um bilhão e vinte milhões de reais), em 2009, para R$ 2,25 bilhões (dois bilhões e duzentos e cinquenta milhões de reais), em 2016. «A série histórica de gastos com informática apresenta tendência de crescimento, com aumento de 10,7% no último ano e de 17,1% ao ano desde 2009», CNJ (2017), p. 55.

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superiores são 85,3% de ingressos eletrônicos», CNJ (2017), p. 7.

A implantação do processo eletrônico não deve ser analisada de forma isolada, mas em consonância com outros índices, a exemplo da taxa de congestionamento e Índice de Atendimento à Demanda (IAD), conforme Figura 234, pois do contrário existe

a possibilidade de se chegar a conclusões precipitadas.

Como se observa em toda a série histórica da Figura 2, a taxa de congestionamento do Poder Judiciário se manteve em altos patamares, ou seja, sempre acima de 70%, mesmo com a elevação do índice de processos eletrônicos. Embora a taxa de congestionamento não tenha se alterado muito, não se pode negar que houve celeridade na tramitação dos processos. De acordo com o relatório do CNJ (2017), no ano de 2016, “somente” 29,9% do total de processos novos ingressaram fisicamente, isto é, 18,6 milhões de processos novos eletrônicos em apenas um ano. De todo modo, em um exame crítico percebe-se que apesar da celeridade nos tramites processuais advindas com processo eletrônico, essa qualidade não foi suficiente para baixar consideravelmente os quase 80 milhões de processos judiciais físicos e digitais que existem hoje no Brasil.

34 «[...]são apresentados os indicadores de desempenho do Poder Judiciário, incluindo a de taxa de congestionamento e o Índice de Atendimento à Demanda (IAD), além do percentual de processos eletrônicos nos tribunais. A taxa de congestionamento mede o percentual de processos que ficaram represados sem solução, comparativamente ao total tramitado no período de um ano. Quanto maior o índice, maior a dificuldade do tribunal em lidar com seu estoque de processos. A taxa de congestionamento líquida, por sua vez, é calculada retirando do acervo os processos suspensos ou sobrestados ou em arquivo provisório. O IAD, por sua vez, reflete a capacidade das cortes em dar vazão ao volume de casos ingressados. Quando o índice é inferior ao patamar de 100%, há aumento no número de casos pendentes. Por fim, o nível de informatização dos tribunais na tramitação processual é calculado considerando o total de casos novos ingressados eletronicamente em relação ao total de casos novos físicos e eletrônicos, desconsideradas as execuções judiciais iniciadas», CNJ (2017), p. 78.

Figura 1: Processos eletrônicos por justiça (Fonte: Conselho Nacional de Justiça (2016), Justiça em Número 2016, p. 50).

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6. Considerações finais

Verifica-se que o acesso à justiça não diz respeito somente aos aspectos processuais, mas envolve garantias fundamentais. Em verdade, o acesso à justiça é um dos principais direitos fundamentais, pois a partir dele há possibilidade de pleitear outros direitos, daí classificá-lo como direito humano fundamental. Para elevar esse direito há muito que ser feito, não basta implementar as ondas renovatórias propostas por Mauro Cappelletti e Bryant Garth, devendo, portanto, descortinar a máscara retórica de direito de ação que hoje existe no Brasil.

Observa que o Estado brasileiro tem buscado novas maneiras de resolver a crise do Judiciário, a fim de alcançar a ordem jurídica justa, podendo citar as várias reformas no Código de Buzaid, a promulgação do Novo Código de Processo Civil, a informatização do Poder Judiciário, entre outras. Embora esteja vigente há mais de um ano, acredita-se que o Código de Processo Civil não será suficiente para assegurar a razoável duração processo. Esse entendimento deve-se ao fato de que nenhuma legislação foi ou será o Papai Noel para solução da crise que assola a Justiça em terrae brasilis.

A razoável duração do processo não é um fim em si mesmo, de tal modo que não pode se olvidar da segurança jurídica e efetividade, dando maior concretude ao princípio do devido processo legal. Porém, arrisca-se afirmar que não é esse o posicionamento do Conselho Nacional de Justiça, pois algumas das metas estabelecidas por tal órgão parecem ter como única preocupação a celeridade, sem se analisar a complexidade do caso concreto.

Figura 2: Série histórica da taxa de congestionamento, do índice de atendimento à demanda e do percentual de processos eletrônicos (Fonte: Conselho Nacional de

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O destempo do processo gera angústia, insegurança e medo ao portador do direito, além disso, sua ocorrência evidencia inobservância ao princípio da efetividade, violando o art. 6º, § 1º, da Lei nº 8.987, de 1995: «serviço adequado é o que satisfaz as condições de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação e modicidade das tarifas», Brasil (1995), on-line. Dessa forma, o Estado incorre em falha na adequada prestação do serviço, logo pode ser objetivamente responsabilizado. Nota que são raros os casos em que o Estado brasileiro foi responsabilizado, embora haja precedentes em outros países.

A utilização de sistemas de processo eletrônico proporcionou ganhos significativos no que concerne à prestação jurisdicional, a transparência e a gestão de recursos. Ademais, houve maior celeridade na tramitação dos processos. Porém, esse recurso informático não foi capaz de proporcionar efetivo acesso à justiça, pois muitos brasileiros ainda não possuem acesso à rede mundial de computadores. Não bastasse isso, durante a implantação dos sistemas de processo eletrônico não foram observados os princípios básicos da governança em tecnologia da informação, de modo que não se obteve os resultados esperados com a idealização da Lei nº 11.419, de 2006. Com efeito, por mais que o processo judicial eletrônico seja uma tendência sem volta, este, nem outra ferramenta de informática vai solucionar os problemas de ordem jurídica justa.

Constata que houve um custo alto para implantar os sistemas de processo eletrônico. Certo de que esse custo não é somente relacionado com o erário público, mas também com a saúde dos profissionais que trabalham com tais sistemas. Entende-se que o problema da ineficácia de prestação jurisdicional não é somente estrutural, mas principalmente cultural. Por essa razão, é necessário mudar a ideia de judicialização arraigada na sociedade e nos operadores do Direito. O Poder Judiciário deve ser visto como ultima ratio na solução de conflitos, sendo imprescindível a prática de políticas públicas quanto o uso de conciliação, mediação e, até mesmo, arbitragem. Por fim, o Poder Público deve aproveitar a oportunidade trazida pelo CPC, a fim de promover os meios alternativos de resolução de conflitos durante e, especialmente, antes da instrução.

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