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DESENVOLVIMENTO DO PROGRAMA

No documento EDUC A ÇÃO DO CAM PO E F (páginas 82-87)

Programa Residência Agrária em Pernambuco

DESENVOLVIMENTO DO PROGRAMA

O Programa Residência Agrária na UFRPE foi desenvolvido em duas etapas, sendo a primeira com duração de seis e a segunda de dezoito meses. Foram selecionados doze alunos, que cursavam o último semestre letivo de seu curso de graduação nas Ciências Agrárias ou no Curso de Eco- nomia Doméstica. Após receberem as orientações na etapa formativa estes alunos e alunas fi caram integrados às equipes técnicas das instituições parcei- ras desde que estas estivessem fazendo ações para o desenvolvimento susten- tável com agricultores familiares e ou áreas de assentamentos.

No perfi l formativo dos cursos de graduação os alunos que termi- naram a primeira etapa estavam vinculados aos cursos de: Agronomia (3), Engenharia de Pesca (1), Econômica Doméstica (2), Veterinária (1), Enge- nharia Florestal (1), Zootecnia (2) e outros tinham a dupla formação, sendo também Licenciados em Ciências Agrícolas.

Alguns alunos desenvolveram os seus trabalhos de conclusão de Curso a partir das experiências no Estágio de Vivência caracterizado, princi- palmente, pela moradia junto às famílias dos agricultores. Esta convivência possibilitou que conhecessem vários aspectos da cultura campesina. Esta vivência foi fundamental para a articulação com os movimentos sociais e ONGs que faziam a intermediação com as famílias que receberiam os alu- nos. Nesta etapa, os alunos fi zeram relatos riquíssimos, fruto da convivência e das aprendizagens com as famílias e suas práticas agrícolas, sociais e cultu- rais. As instituições parceiras que protagonizaram o processo foram: Centro Sabiá, CAATINGA, Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra - MST, Casa da Mulher do Nordeste, FETAPE, CPT e Diaconia.

A relação do Tempo-Escola com o Tempo-Comunidade trouxe para todos os envolvidos, docentes, discentes e técnicos, o reconhecimento Mas, como desconhecer que essa idéia tem sido de grande utilidade para

mobilizar os povos da periferia e levá-los a aceitar enormes sacrifícios para legitimar a destruição de formas de culturas arcaicas, para explicar e fazer compreender a necessidade de destruir o meio físico, para justifi car formas de dependência que reforçam o caráter predatório do sistema produtivo? (FURTADO, 1996, p.89-90).

Se o desenvolvimento capitalista não nos é propício, outro tipo de desenvolvimento deve ser pensado e, consequentemente, outro tipo de educação e de formação profi ssional compatível com o novo enfoque.

Destaca-se que, no caso das Ciências Agrárias a formação dos profi ssionais pelas universidades brasileiras segue, regra geral, o mesmo ca- minho de tentativa de atender as demandas do chamado mercado de traba- lho. Este mercado, por sua vez, é dirigido para a grande produção agrícola. Segundo Tavares de Lima e Figueiredo (2003) a universidade com seu papel formador está mais direcionada para atender a lógica produtiva da agricultu- ra convencional. Considera-se que fi cam reprimidas as demandas sociais para a Agricultura Familiar. Portanto, as experiências que demonstram uma mudança de proposta formativa merecem ser sistematizadas e publicizadas. Para um trabalho de formação diferente do hegemônico, uma das inspira- ções vem de Freire (1977), quando sinaliza para a idéia de que o processo educativo deve ser um esforço de homens que se decifram a si mesmos como sujeitos cognoscentes mediatizados pelo mundo. A capacitação técni- ca, que não é adestramento, jamais pode ser dissociada das condições exis- tenciais dos camponeses, de sua visão cultural, de suas crenças.

Ao lado da inspiração vinda do pensamento de Paulo Freire, ecoa a força dos movimentos sociais em prol do atendimento de suas demandas históricas e, entre elas, a educação. As reivindicações e proposições dos mo- vimentos sociais e sociedade organizada voltadas para as questões agrárias do Brasil reclamam por uma Educação do Campo. A formação num novo perfi l não se constitui em tarefa simples, mas por uma questão transdiscipli- nar e complexa. Porém, a complexidade (MORIN, 1996) não pode ser en- carada como difi culdade intransponível e sim como um desafi o a mais na trajetória dos formadores. Educar ou formar para um projeto de desenvolvi- mento local, para uma agricultura sustentável e familiar revela-se como uma ação política.

Este trabalho pretende mostrar, mesmo que de forma simplifi ca- da, comparando com a grandiosidade da experiência, os resultados obtidos no fi nal do percurso da primeira turma do Programa Residência Agrária coor- denado pela Universidade Federal Rural de Pernambuco - UFRPE. Este

outra construção coletiva com algumas reuniões em âmbito nacional, mas, sobretudo, com as quatro Universidades envolvidas e os movimentos sociais. A ênfase foi em Educação do Campo.

Para a maioria dos professores universitários envolvidos no Programa Residência Agrária, este conceito estava sendo apresentado pela primeira vez. Seu processo de construção está traduzido por Fernandes (2004, p.141-142):

Educação do Campo é um conceito cunhado com a preocupação de se delimitar um território teórico. Nosso pensamento é defender o direito que uma população tem de pensar o mundo a partir do lugar onde vive, ou seja, da terra em que pisa, melhor ainda: desde a sua realidade. Quando pensamos o mundo a partir de um lugar onde não vivemos, idealizamos um mundo, vivemos o não-lugar. Isso acontece com a população do campo quando pensa o mundo e, evidentemente, o seu próprio lugar a partir da cidade. Esse modo de pensar idealizado leva ao estranhamento de si mesmo, o que difi culta muito a construção da identidade, condição fundamental da formação cultural.

Na construção da metodologia da ação pedagógica do Curso foram utilizados os princípios da Pedagogia da Alternância e da Pesqui- sa-Ação.

A idéia de alternância já estava colocada pelo Programa (CALDART, 2004), que em muito contribuiu para a formação do aluno do Curso Latu Sensu. Tal idéia combina com o que fala Gadotti (2004) sobre a Pedagogia da Práxis, ou seja, que a prática pedagógica deve partir de um pensar para agir e de um repensar para transformar. As idéias da metodologia da alter- nância convergem para a ação refl exão numa abordagem dialética (LIMA, 2007). Para Massip (2004) e Chartier (2003), a Pedagogia da Alternância parte do pressuposto de que a concepção de desenvolvimento rural está associada ao enfoque formativo. Acredita ainda este autor que na educação agrícola, a partir desta concepção pedagógica o aluno parte de situações vi- vidas, vistas e observadas, que se constituem fontes de interrogações e a escola ajuda a encontrar as respostas.

Na base teórica sobre a Pesquisa-Ação podemos destacar o que diz Lima e De Jesus (2003) que se trata de uma proposta metodo- lógica para um novo projeto de extensão rural que deve contemplar o extensionista que faz do seu trabalho um campo de pesquisa e que pes- quisa enquanto trabalha. É uma ação e uma refl exão, ou seja, uma práxis não neutra.

da importância deste diálogo entre a formação acadêmica e a realidade con- creta. A ação interpretativa, refl exiva e praxiológica, como parte do processo de construção do conhecimento, encontra apoio no pensamento de Paulo Freire (1992) que considera conseqüente a relação entre teoria e prática, ou seja, que a leitura do mundo precede a leitura da palavra. Também enfatiza a importância crítica da leitura da realidade, colocando um projeto de educa- ção, onde o seu fazer deve ser vivenciado, dentro de uma prática concreta e histórica, inserindo o aluno num processo criador no qual ele é também sujeito. É o diálogo com a realidade que alimenta o processo interpretativo como uma ação praxiológica.

Nesta etapa, ações foram viabilizadas por algumas das parcerias, em virtude de nem sempre a Universidade, enquanto coordenadora do Programa, ter como viabilizar a ida e permanência de alunos no campo ou no Estágio de Vivência e também com a disponibilização de seus téc- nicos para o acompanhamento dos estagiários. O relatório fi nal desta atividade foi apresentado para uma equipe de professores da UFRPE, com a presença de representantes das instituições parceiras e movimento so- cial, em dezembro de 2005. Portanto, na construção e realização da me- todologia de ação, a participação de quase todas as instituições parceiras foi essencial.

Segunda etapa do Programa Residência Agrária

Na segunda etapa, os alunos antes formandos, estavam agora gra- duados e continuariam no Curso de Especialização na UFPB – Campus Bananeiras, junto com os alunos das Universidades da Bahia, Sergipe e Pa- raíba. Foram mobilizados professores para orientação, monitores do MST para acompanhamento da execução do Projeto Político Pedagógico do Cur- so. Os alunos de Pernambuco eram em número de dez, que junto com os orientadores receberam uma bolsa de manutenção pelo MDA. Ingressaram também no Curso, quatro técnicos vinculados às instituições que antes re- ceberam os alunos enquanto estagiários, totalizando catorze alunos na Espe- cialização. Os que fossem exclusivamente alunos receberiam a bolsa integral e os que estavam vinculados às instituições receberiam metade da bolsa. No grupo dos técnicos os perfi s formativos eram: licenciatura em letras, biologia, engenharia de pesca e zootecnia. No grupo dos quatorze que seguiram para a Especialização entre técnicos e alunos, cinco eram também licenciados em ciências agrícolas, ou seja, no caso da UFRPE, esses licenciados detêm dupla formação, são de um Curso de Ciências Agrárias e outro de formação peda- gógica. Houve a evasão de um aluno. O Projeto Político Pedagógico foi

Educação do Campo e Formação Profi ssional: a experiência do Programa Residência Agrária Capítulo 3 Matrizes Locais

uma ação mais pedagógica. Sou mais segura do que faço. Trabalho com Extensão Rural e Educação do Campo e pretendo fazer carreira acadê- mica na área.

Foi minha formação mais humanística e pude perceber que existem outros sujeitos (técnicos, técnicas e organizações sociais) que estão engajados no compromisso de ajudar as famílias agricultoras familiares e camponesas em busca de uma melhor qualidade de vida.

Não estou exercendo a atividade de extensão rural, mas gostaria muito. Porque formação semelhante a que recebemos, nenhum outro Curso oferece. Espero exercer.

Desenvolvo atividades em áreas de Assentamentos e Comunidades Ru- rais, voltada para a Agricultura Familiar, convivência com o Semi-Ári- do e a Agroecologia. (...). Reconstruí muitos conceitos.

As origens do modelo agropecuário que nós vivemos atualmente, as mu- danças de governos, as manifestações populares e modelos econômicos... pude ver tudo isso como funciona na prática, algo que vimos e discutimos durante nossa Especialização.

Continuo exercendo minha função (...). Nessa função continuo fazendo Extensão Rural e Educação Popular (...) me despertou para a pesquisa e para a necessidade de escrever. Não posso também deixar de destacar a contribuição para minha auto-estima.

O projeto contribuiu e está contribuindo para minha prática diária, principalmente na relação com os agricultores, refl etir não só como técnico, mas me colocar no lugar do mesmo e assim poder manter um diálogo horizontal.

Exerço Extensão Rural na mesma instituição que conheci quando estu- dante ao fazer o Estágio de Vivência e no Tempo-Comunidade do Curso de Especialização.

Não estou trabalhando. O Programa colaborou muito na minha forma- ção profi ssional...tenho planos de fazer mestrado em sociologia ou antro- pologia e quero aproveitar as experiências da Especialização como ponte para pesquisas.

Outras áreas de conhecimento foram trabalhadas no Curso de Especialização como: Desenvolvimento Sustentável, Educação do Campo, Agroecologia, Campo e Desenvolvimento Agrário, Identidade Campesina, Economia, Metodologias Participativas e Formação Social Brasileira.

Todos estes conteúdos e uma prática pedagógica construtivista estavam pautados para a formação de educadores do campo. Esse objetivo é complexo e amplo. Portanto, formalmente, e a partir do Programa do Curso, os egressos estão formados como educadores para atuarem como profi ssionais no trabalho de Extensão Rural com a Agricultura Familiar. Lembrando que a diversidade de públicos a serem atendidos nesta perspec- tiva de Agricultura Familiar já é reconhecida ofi cialmente pelo governo através de sua Política de Extensão Rural. Desde 2004, o Ministério de Desenvolvimento Agrário, através da Secretaria de Agricultura Familiar - SAF, defi niu a Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural - PNATER, que em suas várias modalidades de ação tem como público a ser atendido os agricultores familiares, assentados, quilombolas, pescadores artesanais, povos indígenas e outros. Em Pernambuco, no Tempo Comu- nidade, os alunos estavam em distritos, vilarejos, comunidades rurais das cidades de Ouricuri, Afogados da Ingazeira, Triunfo, Rio Formoso, Tracu- nhaén, Ribeirão, Gameleira, Escada e Caruaru. Os resultados deste trabalho foram avaliados pela primeira vez em 2006.

Entre abril e maio de 2008 (Lima, 2008) foi realizada uma pe- quena avaliação sobre os resultados das contribuições formativas do Pro- grama Residência Agrária. Na metodologia para tal pesquisa, foram envia- das, por e-mail, três perguntas abertas para os treze egressos do Programa. O objetivo das perguntas era identifi car se estes alunos exerciam ativida- des relacionadas aos conteúdos formativos da Residência Agrária em toda sua abrangência, ou se exerciam atividades de Extensão Rural, Educação Popular, Educação do Campo ou práticas de promoção da Sustentabili- dade. Se não estivessem exercendo estas atividades, perguntava-se se ainda pretendiam fazê-lo, e de que forma o Programa havia colaborado com sua formação.

As respostas foram assim sintetizadas:

Foi minha grande escola. A atual atividade leva a entender o quanto foi importante a nossa formação para a contribuição com desenvolvimento sustentável. E tudo começou no Estágio de Vivência quando vi e vivi de muito perto o signifi cado de quem vive do e no campo.

Difi culdades na Caminhada

Nesta primeira turma do Programa Residência Agrária realizado na UFRPE de novembro de 2004 até agosto de 2007, as maiores difi cul- dades desta caminhada estiveram relacionadas à falta de regularidade do envio dos recursos materiais por parte do Ministério do Desenvolvimen- to Agrário via INCRA–PRONERA. Este problema acarretou as mais variadas difi culdades: no acompanhamento dos trabalhos de campo para todos os orientadores das universidades e dos movimentos sociais e ONGs parceiros do Programa. Maior ainda, quando se tratou da inter- rupção dos trabalhos, cuja idéia era, no mínimo, em termos de metodo- logia científi ca, chegar perto de uma prática de Pesquisa-Ação. Muito mais ainda foi a difi culdade do próprio aluno da Especialização em con- tinuar o seu trabalho de campo. Muitas vezes este trabalho foi interrom- pido por falta do recebimento das bolsas e a incerteza sobre a continuida- de da dotação orçamentária. Para os coordenadores, como a autora deste texto, as difi culdades foram enormes pois, como coordenar um Programa sem ter a idéia exata do seu desenvolvimento, devido a questões como a conjuntura política nacional que passava pelo contingenciamento orça- mentário, mudança de ministro e de equipe de apoio em Brasília?

Outro aspecto de difi culdade estava no fato de ser um Projeto pioneiro, em promover e provocar a formação pela universidade para a Agricultura Familiar, quebrando, portanto, a direção quase única que a universidade, enquanto instância formadora seguia. Outra difi culdade foi no diálogo com as instituições parceiras destacando-se os movimentos sociais. Provavelmente, essas difi culdades são de muito tempo. Da uni- versidade com a própria sociedade composta pelos menos favorecidos por políticas públicas de inclusão social.

CONCLUSÕES

Apesar das grandes difi culdades durante todo o processo de construção do Programa, a experiência foi altamente positiva e inova- dora. O Programa Residência Agrária se confi rmou a partir do grupo da UFRPE, como uma boa metodologia para a formação de uma nova geração de profi ssionais das Ciências Agrárias para o trabalho com agri- cultores familiares. Apesar de todas as difi culdades e desafi os, as idéias do projeto, que eram de subsidiar a formação para um trabalho no com- bate à pobreza rural, que vislumbrasse as questões de Segurança Ali- mentar, Desenvolvimento Sustentável, geração de renda, empodera- No quadro abaixo apresentam-se os títulos das monografi as do

Curso de Especialização região Nordeste II, pelos quais é possível perce- ber a diversidade e riqueza de experiências que tiveram. Outro aspecto a ser considerado é que este projeto também teve o caráter formativo para todas as pessoas envolvidas: técnicos das instituições parceiras e das uni- versidades, mas também formativo para o segmento docente. Os profes- sores que orientaram, coordenaram o Projeto certamente também apren- deram muito.

QUADRO 1: Títulos das monografi as realizadas pelos alunos da Especialização em Agricultura Familiar e Camponesa e Educação do Campo – Turma de Pernambuco

Formação política da juventude Sem Terra: a importância do Curso Pé no Chão para a formação da consciência dos/as fi lhos/as dos acampados e assentados.

Práticas agroecológicas voltadas para utilização da Azadirachta Indica - NIM – como controle fi toterápico nos carrapatos da espécie boophilus microplus no Assentamento Nova Canaã-PE: uma perspectiva sustentável.

Viveiros de mudas na recuperação ambiental e no aumento da diversidade de agro ecossistemas na caatinga.

Educação contextualizada para convivência com o semi-árido brasileiro na perspectiva da Educação do Campo e formação de professoras e professores: um estudo em escolas rurais do município de Ouricuri (PE).

Formação para transição da agricultura convencional para agricultura Agroecológica: o caso da família difusora de Pajeú Mirim-Tabira (PE).

Comercialização como fator de fortalecimento do Associativismo no Assentamento Minguito – Rio Formoso (PE).

O conhecimento sobre as abelhas nativas do Araripe e sua importância para as famílias agricultoras do município de Ouricuri (PE).

Visão assistencialista e processo de autonomia: o caso dos agricultores(as) no Viveiro de Mudas Comunitário do Assentamento Antônio Conselheiro, Gameleira (PE).

Agroecologia e sustentabilidade: um estudo nos quintais agroecológicos de mulheres no Sertão do Pajeú (PE).

Manejo dos Sistemas Agrofl orestais da Mata Atlântica Pernambucana.

Mulheres agricultoras e geração de renda: o Crédito Rotativo como mecanismo de apoio - Um estudo sobre os fatores de adesão e resistência junto ao grupo de mulheres agricultoras e artesãs de Caldeirão Dantas – Tabira (PE).

Construindo Associativismo na Caatinga: um Estudo junto ao Centro de Assessoria e Apoio aos Trabalhadores e Instituições Não Governamentais Alternativas – CAATINGA e junto à comunidade do Pé de Serra no Sertão do Araripe (PE).

A Importância das Boas Práticas de Manipulação de Alimentos: Uma experiência de formação educativa com as mulheres agricultoras e benefi ciadoras de alimentos da unidade do Sítio Vaca Morta em Monte Alegre, Afogados da Ingazeira-PE.

Estas experiências também serviram de base para outros traba- lhos acadêmicos por professores ou em co-autoria com seus orientandos que foram apresentados em congressos e revistas científi cas.

Educação do Campo e Formação Profi ssional: a experiência do Programa Residência Agrária Capítulo 3 Matrizes Locais

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