Objetivos Específicos
20 Hipóteses de Trabalho
Na abordagem aos processos nacionais
retrata a realidade portuguesa. Tal situação prende
disponibilidade de se utilizar esta ferramenta (desde a conferência do Rio, 1992) e as primeiras Agendas 21 Locais que se implementaram no nosso país
situação decorre da omissão do poder central em matéria de apoio logístico e financeiro às A21L; da existência de um poder local desconhecedor da natureza da A21L e de forma de a operacionalizar; de uma sociedade pouco sensibilizada para cooperar em processos que exigem elevada participação cívica para serem desenvolvidos; de falta de verbas para suportar os custos das mesmas no terreno.
Metodologia
No âmbito deste estudo, a estrutura da in
metodologias diversas que se traduziram nas seguintes abordagens:
i) Revisão da literatura e recolha de dados bibliográficos sobre a temática da A21L. ii) Levantamento de informação
a todos os municípios do País onde decorrem A21L, a fim de complementar informação já processada.
iii) Pesquisa direta de dados no terreno
quantitativo (inquéritos por questionário), relativa ao caso de estudo (
e aplicação de inquéritos por entrevista aos responsáveis pela A21L nesta localidade. iv) Tratamento e análise dos resultados obtidos da confrontação da perspetiva teó
prática. Elaboração de conclusões com considerações que remetem para recomendações futuras.
Figura 1.1 – Metodologia aplicada na dissertação
INTRODUÇÃO
Na abordagem aos processos nacionais de A21L, constata-se uma característica comum que retrata a realidade portuguesa. Tal situação prende-se com o desfasamento temporal entre a disponibilidade de se utilizar esta ferramenta (desde a conferência do Rio, 1992) e as primeiras
que se implementaram no nosso país, com início no ano de 1996 situação decorre da omissão do poder central em matéria de apoio logístico e financeiro às A21L; da existência de um poder local desconhecedor da natureza da A21L e de forma de a alizar; de uma sociedade pouco sensibilizada para cooperar em processos que exigem elevada participação cívica para serem desenvolvidos; de falta de verbas para suportar os custos
No âmbito deste estudo, a estrutura da investigação teve subjacente a conj que se traduziram nas seguintes abordagens:
Revisão da literatura e recolha de dados bibliográficos sobre a temática da A21L.
Levantamento de informação, através de um inquérito por questionário formulado, dirigido a todos os municípios do País onde decorrem A21L, a fim de complementar informação já
uisa direta de dados no terreno que envolveu a utilização de procedimentos de teor tivo (inquéritos por questionário), relativa ao caso de estudo (Agenda 21 Local de Mindelo e aplicação de inquéritos por entrevista aos responsáveis pela A21L nesta localidade.
Tratamento e análise dos resultados obtidos da confrontação da perspetiva teó
prática. Elaboração de conclusões com considerações que remetem para recomendações futuras.
Metodologia aplicada na dissertação
se uma característica comum que se com o desfasamento temporal entre a disponibilidade de se utilizar esta ferramenta (desde a conferência do Rio, 1992) e as primeiras , com início no ano de 1996. Esta situação decorre da omissão do poder central em matéria de apoio logístico e financeiro às A21L; da existência de um poder local desconhecedor da natureza da A21L e de forma de a alizar; de uma sociedade pouco sensibilizada para cooperar em processos que exigem elevada participação cívica para serem desenvolvidos; de falta de verbas para suportar os custos
vestigação teve subjacente a conjugação de
Revisão da literatura e recolha de dados bibliográficos sobre a temática da A21L.
através de um inquérito por questionário formulado, dirigido a todos os municípios do País onde decorrem A21L, a fim de complementar informação já
que envolveu a utilização de procedimentos de teor Agenda 21 Local de Mindelo) e aplicação de inquéritos por entrevista aos responsáveis pela A21L nesta localidade.
Tratamento e análise dos resultados obtidos da confrontação da perspetiva teórica com a prática. Elaboração de conclusões com considerações que remetem para recomendações futuras.
1.4 Estrutura do trabalho
O documento encontra-se estruturado em sete capítulos que se dividem em três partes distintas: i) os primeiros três capítulos inscrevem-se no enquadramento teórico da investigação (Estado da Arte), ii) os dois capítulos seguintes correspondem à área de estudo e ao trabalho prático desenvolvido, iii) os últimos dois capítulos inserem-se na discussão dos resultados e conclusões finais.
No Capítulo I apresenta-se uma breve referência à temática subjacente ao desenvolvimento deste trabalho, seguido dos objetivos e da metodologia da investigação e terminando com esta secção onde se apresenta a estrutura do próprio documento.
O Capítulo II, intitulado “Caminhos para a sustentabilidade”, encontra-se dividido em três subcapítulos: No primeiro, é feita uma abordagem à história ambiental centrada na indissociabilidade da sociologia, como ciência, e sua relação intrínseca com as várias perspetivas ideológicas que foram marcando a evolução das relações do Homem com a Natureza. No segundo, incide-se sobre o paradigma atual de desenvolvimento. Neste âmbito, foi feita, primeiramente, uma caracterização/discussão do paradigma do “desenvolvimento sustentável”, face aos paradigmas “tradicionais”. De seguida, pretendeu-se evidenciar o enquadramento histórico-social que marcou a institucionalização deste paradigma. Por último, evidenciar as várias etapas que marcaram a operacionalização deste paradigma, na história da civilização humana. O terceiro introduz a análise da A21L, como instrumento essencial para a prossecução dos valores do paradigma vigente. Neste âmbito, é realizada uma abordagem a vários e importantes aspetos: a) Caracterizar a sua natureza como instrumento de e para a sustentabilidade; b) Evidenciar o conjunto de condições indispensáveis para a sua operacionalidade; c) Identificar os objetivos gerais que norteiam os processos de Agendas; d) Ilustrar a metodologia que, reconhecidamente, é a mais utilizada como modelo de execução, no terreno, das A21L; e) Reportar a A21E, ou também designada “Agendinha 21”, relevando análise para a importância de se tornar cada vez mais precoce o contacto dos indivíduos com as questões de sustentabilidade, a fim de formar “melhores” cidadãos, cada vez mais responsáveis e cientes das consequências de más práticas de cidadania e mais sensíveis às questões de caráter ambiental.
O Capítulo III, “Agenda 21 Local como instrumento promotor do desenvolvimento sustentável”, é composto por três subcapítulos que consubstanciam a investigação à A21L, suprindo, porventura, todo o caráter circunscrito, isolado, descontextualizado e limitativo que um estudo centrado num único espaço geográfico abarcaria. Sendo a A21L um instrumento de âmbito global, fruto de um consenso internacional, e Portugal um país aberto ao exterior e pertencente a um planeta que é cada vez mais uma “aldeia global”, é imprescindível investigar o caminho percorrido pela A21L, no seio da comunidade internacional, de forma a proporcionar toda a plenitude de entendimento da A21L como instrumento adotado pelo Mundo e perfilhado por Portugal. Neste âmbito, o primeiro
22 INTRODUÇÃO
subcapítulo ilustra o estado das A21L no Mundo e na Europa. No caso particular de Portugal (segundo subcapítulo), e antes de se partir propriamente para análise da A21L, depreendeu-se a necessidade de contextualizar a conjuntura socioeconómica e ambiental portuguesa para melhor se compreender o comportamento da A21L no território português. Para tal, o presente subcapítulo vai ao encontro destes objetivos, tendo-se realizado uma breve análise à evolução dos acontecimentos restritos às questões ambientais. Decorrente da mesma, verificou-se a existência de conjunturas distintas que caracterizam diferentes fases de consciência social face aos problemas ambientais. Desta forma, a análise às políticas de ambiente em Portugal foram abordadas por intervalos de tempo. Por último, e integrado no subcapítulo seguinte, refletem-se essas transformações (retratadas no subcapítulo anterior), mas à dimensão do cidadão comum. Assim, as diferentes formas de relacionamento entre Homem e a Natureza, em Portugal, são objeto de análise, interessando avaliar o contributo da sociedade portuguesa no contexto dessas mesmas alterações. Para tal, este subcapítulo encerra em si uma investigação no âmbito das representações e práticas ambientais dos portugueses, onde se averigua a evolução da mentalidade e o nível de consciencialização dos mesmos para as questões ambientais.
O Capítulo IV incide sobre a estrutura do projeto científico baseado no argumento, objetivos, hipóteses e metodologia aplicada à investigação. Desta forma, explicita-se a condução dos trabalhos, a população-alvo do estudo e a análise empírica desenvolvida. Acresce a apresentação dos critérios e dos instrumentos de recolha de informação inerentes ao trabalho empírico desenvolvido. Neste capítulo, integra-se a análise ao caso específico da A21L de Mindelo, face à peculiaridade de um processo identificado como pioneiro, no que concerne à iniciativa do poder sublocal. Assim, foi elaborado um breve retrato dos aspetos físicos, sociais e ambientais que caraterizam o mesmo.
O Capítulo V inicia-se com a análise aos casos das A21L em curso em Portugal. De seguida, apresenta os resultados recolhidos, analisados e tratados, provenientes da aplicação dos vários instrumentos de recolha empírica desenvolvido. Posteriormente, foram confrontadas a primeira e segunda parte do trabalho de investigação, apresentando-se os resultados inerentes à discussão da parte teórica com os resultados da análise empírica.
O Capítulo VI encerra a investigação com a apresentação da síntese dos resultados apurados e com recomendações que procuram contribuir para o aperfeiçoamento do processo de implementação de A21L em Portugal. São, ainda, apresentadas as limitações do estudo e sugestões.