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A FAMÍLIA E O IDOSO

No documento CONTROLESOCIAL,FAMÍLIAESOCIEDADE (páginas 84-90)

A FAMÍLIA E O IDOSO, E O PORTADOR DE DEFICIÊNCIA

A FAMÍLIA E O IDOSO

DE DEFICIÊNCIA

 Conteúdo

• A Família e o idoso, política de atendimento e rede de serviços • A Família e o portador de defi ciência

 Competências e habilidades

• Entender a importância da família no processo de envelhecimento saudável a seus idosos • Conhecer os principais tipos de defi ciências

• Entender a principais legislações políticas relativas aos portadores de defi ciência

 Material para autoestudo

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 Duração

2 h-a – via satélite com professor interativo 2 h-a – presenciais com professor local 10 h-a – mínimo sugerido para autoestudo

A FAMÍLIA E O IDOSO

Conforme a Lei Federal de no 8.842, de 4 de ja-

neiro de 1994, é considerado idoso a pessoa maior de 60 anos de idade. Tendo em vista que a popula- ção do Brasil está envelhecendo e futuramente tere- mos uma população considerável de idosos, faz-se necessário buscar mecanismos que ofereçam a este público a devida infraestrutura e suporte necessário para um envelhecimento saudável, como também no apoio à família destes idosos.

O envelhecimento, como todas as etapas huma- nas, transforma a relação do homem com o tempo, com o mundo e com sua própria história, infl uen- ciando não só nas características biopsíquicas, mas também sociais e culturais.

Com relação ao social, o preconceito de envelhe- cer é notório. Existindo por parte de algumas pes- soas a concepção de que os idosos são incapazes e improdutivos, e que, por conseguinte, serão trata- dos com impaciência, rispidez, preconceito, violên-

cias físicas e psicológicas e condições desumanas de sobrevivência.

Envelhecimento e qualidade de vida

O envelhecimento é um fenômeno biopsicosso- cial que agrega o ser humano e sua relação com a sociedade. Assim, o corpo humano sofre avarias de ordem natural do tempo, o que ocorre indepen- dente da boa ou má qualidade de vida. Porém com uma alimentação saudável, equilíbrio emocional e psicológico, associados a atividades físicas regulares e descanso, podem retardar ou minimizar algumas alterações do organismo. A prática de atividades que estimulem a criatividade e a memória são es- senciais para a oxigenação do cérebro.

É saudável e necessário reconhecer que já se está mais velho, com algumas limitações, lembrando que existem aspectos positivos e negativos desta eta- pa a serem aceitos, o que contribui para a satisfação emocional e autoestima do idoso.

Vale ressaltar que não adiantará a longevidade se não houver na família e na sociedade a devida valo- rização do idoso.

Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS) A Lei Orgânica de Assistência Social assegura: – A proteção à família, à maternidade, à infân-

cia, à adolescência e à velhice.

– Assegura benefícios de prestação continuada: garantia de 1 salário mínimo integral ao idoso acima de 67 anos. Tal benefício será conce- dido aos usuários que comprovem renda per

capita inferior a ¼ do salário mínimo.

Política Nacional do Idoso

Instituída pela Lei no 8.842, de 4 de janeiro de

1994, a Política Nacional do Idoso, tem por fi nali- dade asseverar os direitos sociais do idoso, criando condições para promover sua autonomia, integra- ção e participação efetiva na sociedade.

A família, a sociedade e o Estado têm o dever de assegurar ao idoso todos os direitos da cidada- nia, garantindo sua participação na comunidade,

defendendo sua dignidade, bem-estar e o direito à vida.

Compete ao Instituto Nacional de Seguro Social (INSS):

– Ofertar atendimento preferencial ao idoso so- bre os seus direitos previdenciários e os meios de exercê-los;

– Prestar atendimento, preferencialmente, a áreas de arrecadação e fi scalização visando à prestação de informações e ao cálculo de con- tribuições individuais.

Cabe ao Ministério da Saúde, por intermédio da Secretaria de Assistência à Saúde, em articulação com as Secretarias dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compete:

– Garantir ao Idoso assistência integral à saú- de, entendida como um conjunto articulado e contínuo de ações e serviços preventivos e curativos, nas instâncias de atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS).

– Desenvolver e apoiar programas de preven- ção, educação e promoção da saúde do idoso, estimulando a permanência do idoso na co- munidade, junto à família, desempenhando papel social ativo, com autonomia e indepen- dência que lhe for própria, como também, es- timular o autocuidado e cuidado informal. O Ministério da Justiça tem a incumbência de en- caminhar denúncias ao órgão competente do Poder Executivo ou do Ministério Público para defender os direitos da pessoa idosa junto ao Poder Judiciá- rio, como também, zelar pela aplicação das normas sobre o idoso determinando ações que evitem abu- sos e lesões em seus direitos.

Rede de Atendimento

O idoso possui direito ao atendimento preferen- cial, nos órgãos públicos e privados prestadores de serviços a população.

É assegurado também ao idoso, o acesso a locais de eventos culturais mediante preços reduzidos, com relação a transporte, os idosos acima de 65 anos possuem o direito a assento gratuito em âm-

bito nacional. Em alguns estados e municípios esta gratuidade ou redução de preços se estende também às linhas interestaduais. A locomoção gratuita em transporte coletivo já é uma realidade no Brasil.

O idoso que não possui meios de prover a própria subsistência, que não possui família, ou cuja famí- lia não tenha condições de prover sua manutenção, terá direito a assistência auxiliar pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos municípios na forma da lei.

Dados estatísticos

Segundo dados do IBGE, vale ressaltar o conside- rável aumento da população idosa de 70 anos ou mais de idade. Em 2007, a PNAD apontava para um total de 8,9 milhões de pessoas nesta faixa etária, 4,7% da po- pulação total. O número de crianças e adolescentes até 14 anos de idade, segundo os dados da PNAD 2007, representava 25,4% do total de população, enquanto em 1997 esse percentual era de 30,8% (Gráfi co 1).

Um percentual da sociedade se esquece de que este idoso não nasceu com esta idade, já foi criança, adolescente, pai ou mãe, já absorveu muitos conhe- cimentos e experiências e que tem muito a transmi- tir às gerações vindouras. O idoso é um ser humano que merece tanto quanto crianças, adolescentes e adultos, ser tratado com dignidade, carinho, amor e segurança. Para isso, o envelhecimento precisa ser saudável, com a integração do idoso e não a exclu- são do meio social e da família.

É preciso propiciar a formulação e implementa- ção de políticas públicas que atendam às necessida- des dos nossos idosos, o que acarretará benefício a toda sociedade, e também a nosso futuro.

Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 1997/2007.

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SAIBA MAIS

Diante de algumas manchetes de jornais, fi ca- mos estarrecidos com notícias de maus-tratos e morte provocados por familiares a seus idosos. Para que saibamos, porém, que o gerontocídio não é uma prática dos tempos atuais, entre os povos primitivos nórdicos, em busca de me- lhores condições de alimentação e sobrevi- vência, os idosos eram deixados pelo caminho para serem devorados pelos animais selvagens.

A Família e o portador de necessidades especiais

Para efeitos do artigo 5o, Parágrafo 2o da Lei

8.112/90 e do artigo 93 da Lei 8.213/91, bem como para as demais proposituras legais que atinjam os interesses da pessoa portadora de defi ciência frente ao mercado de trabalho, considera-se pessoa porta- dora de defi ciência

aquela que apresenta, em caráter permanente, perdas ou anormalidades de sua estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatômica, que gerem incapacidade para o desempenho de atividade, dentro do padrão considerado nor- mal para o ser humano – (artigo 3o – Decreto 914/93).

A palavra deficiência corresponde ao inglês

disability e ao espanhol discapacidad. Assim, o

termo people with a disability (também people

with disabilities) ou personas con discapacidad é

traduzido como pessoas com deficiência, pessoas portadoras de deficiência ou, ainda, portado- res de deficiência.

Este termo é genérico e refere-se a todo seg- mento, independentemente do tipo de sequela ou característica da defi ciência. Quando utiliza- mos o termo pessoas portadoras de defi ciência, estamos nos referindo a cegos, surdos, paraplé- gicos, paralisados cerebrais e outros. Os diversos tipos de defi ciência também podem ser referidos

como defi ciências físicas, sensoriais, orgânicas ou mentais.

Dentro da terminologia atualmente aceita, o ter- mo pessoas portadoras de necessidades especiais é mais uma nomenclatura que existe e é adotada no atendimento a portadores de defi ciência.

Para entender melhor as diferentes defi ciências, passaremos a defi nir os principais tipos, utilizando como base o documento Portraying People with Di- sabilities, da National Easter Seal Society, Chicago, EUA e Resultado da Sistematização dos Trabalhos da Câmara Técnica sobre Reserva de Vagas Para Portadores de Defi ciência – subsídios para regula- mentação do artigo 5o § 2o da Lei 8112/90. Brasília:

Corde, 1996. 16 P.

• Defi ciência sensorial – Divide-se em visual e

auditiva.

• Defi ciência visual – uma perda total (cegueira)

ou parcial da visão.

• Defi ciência auditiva – uma perda total (sur-

dez) ou parcial da audição.

• Defi ciência múltipla – duas ou mais defi ciên-

cias ao mesmo tempo numa pessoa, como, por exemplo, surdez e cegueira.

• Defi ciência da fala – um padrão de fala limita-

da ou difi cultosa.

• Defi ciência mental – um padrão intelectual

reduzido e consideravelmente abaixo da média.

• Defi ciência mental leve, moderada, severa ou profunda, são termos que indicam níveis de

comprometimento (ou difi culdades cognitivas).

• Defi ciência física – à perda ou redução da ca-

pacidade motora. Um procedimento comum é referir-se aos portadores de defi ciência de qualquer tipo chamando-os todos como sendo “defi cientes físicos”, o que é um equívoco, pois desconsidera as pessoas com defi ciência senso- rial ou mental.

A defi ciência física engloba vários tipos de limi- tação motora. Os principais são os seguintes:

• Paraplegia – paralisia total ou parcial da me-

tade inferior do corpo, comprometendo as funções das pernas. Geralmente, é causada por lesão da medula espinhal ou por poliomielite.

• Tetraplegia – paralisia total ou parcial do corpo,

comprometendo as funções dos braços e pernas. Possui as mesmas causas da paraplegia.

• Hemiplegia – paralisia total ou parcial das funções

de um só lado do corpo. As causas são as lesões cerebrais por enfermidade, golpe ou trauma.

• Amputação – falta total ou parcial de um ou

mais membros do corpo.

• Malformação congênita – anomalia física des-

de o nascimento.

• Paralisia cerebral – termo amplo que designa

um grupo de limitações psicomotoras resul- tantes de uma lesão do sistema nervoso central. Geralmente, os portadores de paralisia cerebral possuem movimentos involuntários, espasmos musculares repentinos, chamados espastici- dade. Ao utilizar a terminologia, atente para o fato de os músculos, e não a pessoa, serem espásticos.

A paralisia cerebral apresenta diferentes níveis de comprometimento, dependendo da área da lesão no cérebro. Não podemos concluir que uma pessoa com paralisia cerebral possui também defi ciência mental. Embora haja casos de pessoas que tem paralisia ce- rebral e defi ciência mental, estas duas condições não acontecem necessariamente ao mesmo tempo.

• Síndrome de Down – é um erro genético que

se caracteriza principalmente por sinais físicos e desenvolvimentos motor e mental diferentes como diversas são todas as pessoas.

Síndrome signifi ca conjunto de sinais e sintomas que caracterizam uma condição e Down é o sobre- nome do cientista que descreveu essa síndrome com estas características.

Direitos Assegurados

A Constituição Federal de 1988 assegura à pessoa portadora de defi ciência:

Art. 7o. São direitos dos trabalhadores urbanos e

rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

XXXI – proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de admissão do traba- lhador portador de defi ciência;

Art. 23. É competência comum da União, dos Es- tados, do Distrito Federal e dos municípios:

II – Cuidar da saúde e assistência pública da prote- ção e garantia das pessoas portadoras de defi ciência.

Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Dis- trito Federal concorrentemente sobre:

XIV – proteção e integração social das pessoas portadoras de defi ciência;

Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer Poder da União, dos Estados, do Dis- trito Federal e dos municípios obedecerá aos prin- cípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e efi ciência e também, ao seguinte:

VIII – a lei reservará percentual dos cargos e em- pregos públicos para as pessoas portadoras de defi - ciência e defi nirá os critérios de sua admissão;

Art. 203. A assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social, e tem por objetivo:

IV – a habilitação e a reabilitação das pessoas portadoras de defi ciência e a promoção de sua inte- gração à vida comunitária;

V – a garantia de um salário-mínimo de benefí- cio mensal à pessoa portadora de defi ciência e ao idoso que comprovar não possuir meios de prover a própria manutenção ou de tê-la provida por sua família, conforme dispuser a lei.

Art. 208. O dever do Estado com a Educação será efetivado mediante a garantia de:

III – atendimento educacional especializado aos portadores de defi ciência, preferencialmente na rede regular de Ensino.

Os Artigos 227 e 244 em seus incisos e parágrafos também além de preverem e assegurarem a criação de programas de prevenção e atendimento aos defi - cientes, também dispõem de adequações no tocante a construção de logradouros, edifícios e transporte coletivo, relativos à acessibilidade dos portadores de defi ciência física.

A Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS) A Lei Orgânica de Assistência Social, assegura: Art. 2o. A assistência social tem por objetivos:

V – a garantia de um salário-mínimo de benefí- cio mensal à pessoa portadora de defi ciência e ao

idoso que comprovar não possuir meios de prover a própria manutenção ou de tê-la provida por sua família, conforme dispuser a lei.

Art. 20. – O benefício de Prestação Continuada (BPC) é a garantia de 1 (um) salário-mínimo men- sal à pessoa portadora de defi ciência e ao idoso com 70 (setenta) anos ou mais comprovem não possuir meio de prover a própria manutenção e nem tê-la provida por sua família.

§ 2o – Para efeito de concessão deste benefício, a

pessoa portadora de defi ciência é aquela incapacita- da para a vida independente e para o trabalho.

§ 3o – Considera-se incapaz de prover a manu-

tenção da pessoa portadora de defi ciência ou idosa, a família cuja renda mensal per capita seja inferior a 1/4 (um quarto) do salário-mínimo.

A Lei No 9.394, de 20 de dezembro de 1996, estabe-

lece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional e, no artigo 58 e seus parágrafos, 59 e 60, explicita que a edu- cação especial é uma modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos portadores de necessidades especiais.

A educação de alunos com necessidades especiais deve ser entendida como processo que objetiva ao educando oferecendo-lhe a formação necessária para o exercício da cidadania plena.

Na faixa etária de 0 a 6 anos, o discente com ne- cessidades especiais deve ser encaminhado à Educa- ção Infantil, à escola regular ou à escola especial, se apresentar defi ciências graves que exijam adequa- ções curriculares muito signifi cativas.

As classes de integração no ensino regular só aten- derão até 3 (três) portadores de defi ciências, prefe- rencialmente, da mesma área de excepcionalidade.

São modalidades de atendimento educacional es- colar:

I – classe de ensino regular;

II – classe especial em escola do ensino regular; III – escola especial;

IV – Centro Integrado de Educação Especial; V – Ofi cina Pedagógica;

VI – Unidade Interdisciplinar de apoio psicope- dagógico UIAP.

Com relação ao aluno portador de defi ciência, ou de condutas típicas ou altas habilidades integradas

no ensino regular, o quantitativo de alunos desta classe deve ser no máximo:

I – 15 (quinze) alunos quando se tratar de Edu- cação Infantil;

II – 20 (vinte) alunos, nos quatro anos iniciais do Ensino Fundamental;

III – 25 (vinte e cinco) alunos nos anos subse- quentes do Ensino Fundamental e no Ensino Médio. Breve trajetória das pessoas portadoras de defi ciência

Idade Média – eram atiradas aos leões nas arenas

(consideradas como inúteis à sociedade).

As Primeiras Instituições: criadas tinham a fun-

ção básica de obrigá-las à alimentação e à medica- ção. Com o passar do tempo também começaram a ofertar a escolarização.

Segregação Institucional (1960) – As pessoas

portadoras de defi ciência eram atendidas em todas as suas necessidades, porém eram excluídas do con- vívio familiar e social.

Integração Social (1980 a 1990) – A partir da

década de 1980, a luta pelos direitos das pessoas portadoras de defi ciência foi impulsionada pelo movimento pela integração social.

O portador de defi ciência era “preparado” para se adequar a sociedade como ela é, sendo criadas vá- rias formas de integração social, o que não atendeu às expectativas e às necessidades dos portadores de defi ciência. No entanto, da sociedade nada era co- brado em termos de mudanças de atitudes, espaços físicos, práticas sociais e outras práticas.

Inclusão Social (1995) – Processo no qual as

pessoas portadoras de defi ciências se preparam para assumir papéis na sociedade e concomitantemente a sociedade se adapta para atender às necessidades de todas as pessoas.

CONCLUINDO

A defi ciência não determina sobre o potencial hu- mano, suas qualidades, habilidades e o nível de desen- volvimento de aprendizagem.Vale lembrar da impor- tância da valorização e respeito em relação às diferen-

ças, percebendo a defi ciência como um processo de aprendizagem e não como um problema a resolver.

Construir conhecimentos sobre as necessidades especiais de seus membros, bem como desenvolver competências de gerenciamento do conjunto dessas necessidades e potencialidades, é fundamental para a família, pois tais procedimentos contribuíram po- sitivamente no atendimento ao defi ciente físico.

A família, a escola, e a sociedade precisam ofe- recer bases em culturas que lhes permitam inserir a pessoa portadora de defi ciência com igualdade de condições e ao mesmo tempo conciliando as diferenças individuais de cada um, respeitando as diferenças culturais, sociais e individuais. O aporte afetivo, psicológico, social da família para o por- tador de defi ciência é de suma importância para a qualidade de vida e inserção no contexto social, bem como para que algumas limitações possam ser superadas durante a vida do defi ciente.

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SAIBA MAIS

Defi ciência é qualquer perda ou anormalidade de estrutura ou função psicológica, fi siológica ou anatômica, decorrente de causas congênitas e/ou adquiridas.

Incapacidade é qualquer restrição ou falta (em consequência de uma defi ciência) de capacida- de de exercer uma atividade da maneira consi- derada como normal, ou como tal classifi cada, para um ser humano.

Desvantagem é consequência de uma defi ciên- cia ou de uma incapacidade que limita e/ou impede o desempenho de atividades que são normais ao ser humano em função de idade, sexo e fatores sociais e culturais.

“O tempo que tudo transforma, transforma tam- bém o nosso temperamento. Cada idade tem os seus prazeres, o seu espírito e os seus hábitos.” Ni- colas Boileau

Unidade Didática – Família e Sociedade

AULA

6

A FAMÍLIA EM SITUAÇÕES ESPECIAIS DE SAÚDE

No documento CONTROLESOCIAL,FAMÍLIAESOCIEDADE (páginas 84-90)