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ambiente em que ela vive.

Por que é tão difícil seguir o segundo m odelo? Porque, antes de form arm os um a cultura pessoal, j á estam os im ersos num a cultura coletiva. A sociedade em que nascem os, crescem os e vivem os se im põe fortem ente sobre nós. Assim com o um a cultura pessoal, a cultura coletiva possui seu próprio conj unto de m entalidades, e elas tendem a se im por sobre nós. Não existe ser hum ano que não sej a im pactado ou m odificado na sua construção pessoal pelo am biente em que vive. No que se refere à questão da singularidade, a cultura estabelecida é a de que é m ais seguro seguir o som do tam bor das m assas em vez do nosso próprio tam bor. Mas o problem a é que quem segue as m assas, quase sem pre acaba perdido na m assa.

Por exem plo: m uito antes de alguém lhe dizer que você tem poder de escolha, que não existe um a configuração fixa e im utável na sua m ente, você aprende que 80% da sua personalidade é definida antes dos 14 anos. Nas prim eiras experiências m alsucedidas, que são inevitáveis, você procura eventos da sua infância para j ustificar seus problem as, em vez de observar m aneiras de superá-los.

Vej a a coragem e o sacrifício de Betto Alm eida para seguir seu sonho de viver do seu talento: a pintura. Você lem bra o que as pessoas falaram para ele e para a nam orada dele? Diziam que eles iriam passar fom e. O norm al, para a m entalidade coletiva, seria que ele continuasse trabalhando no frigorífico da sua cidade natal. Afinal, aos olhos coletivos, quem era ele para sonhar com um a carreira artística no Rio de Janeiro?

Focar nossa carreira em fatores externos, com o salário, status e segurança, por exem plo, é um a característica da cultura coletiva. Seguir os desej os m ais intensos do nosso coração, m uitas vezes, vai contra a cultura coletiva. Se você quiser fazer o que gosta e desenvolver seu talento, terá que rom per com a cultura coletiva. Essa cultura tem seu próprio processo autom ático de pensar. Você não pode se perm itir cair no processo autom ático do pensam ento coletivo. Você precisa questionar esse processo, e fazer suas próprias escolhas deliberadam ente, fora dele. Se você não estabelecer, voluntariam ente, um a m entalidade própria, valorizando sua singularidade,

investindo recursos para criar m étodos que a desenvolvam , a m entalidade coletiva irá se im por e definir seus hábitos e costum es. Ela lhe dirá qual é a regra geral a ser seguida. Mas você não pode seguir a regra geral se quiser encontrar um sentido singular para sua vida.

Em função do poder da m entalidade coletiva, im plantar um a m entalidade adequada ao sucesso requer vigilância constante sobre o que é certo ou errado para você, com o vim os anteriorm ente, quando nos referim os à criação dos m ecanism os de m onitoram ento. Pense, outra vez, sobre o exem plo de Betto Alm eida. Aos olhos dele, não im portou o que a cultura coletiva dizia, ele im pôs seu próprio desej o e seguiu seu próprio cam inho, rom pendo com o coletivo. Você precisa fazer suas próprias escolhas. Cada escolha que você fizer lhe levará a reforçar a m entalidade estabelecida deliberadam ente ou lhe afastará dela. Por isso, você precisa ser consistente com suas prioridades. Tenha sem pre presente que de um a ou de outra form a, um a m entalidade se instituirá. A única questão é com o, ou quanto, você irá influenciá-la deliberadam ente.

Uma mentalidade de êxito

Ao criar um a cultura baseada em um a m entalidade de êxito, que valorize sua singularidade, o prim eiro passo é definir suas prioridades de form a clara e obj etiva. Essas prioridades não devem ser apenas de ordem m aterial. Mas tam bém de ordem com portam ental. Quatro com ponentes fundam entais não podem ficar fora de qualquer m entalidade de sucesso. Elas são: integridade, honestidade, autenticidade e disciplina.

Quando um a pessoa define as prioridades para a sua vida, ela precisa im plantar um a m entalidade que irá prom over esses quatro com ponentes. Eles são a base que sustentará qualquer m entalidade de sucesso.

Vej a, outra vez, o exem plo de Nick Leeson, visto no capítulo dois. Ele estabeleceu m etas físicas, m as falhou ao não definir um a cultura de com portam entos para atingir essas m etas. Dessa form a, ele criou um m ecanism o de fuga para um com portam ento errado, onde a base não era verdadeira. Cada vez que um problem a, ou um a situação surgia, ele era obrigado a fazer um a escolha. Com o ele havia estabelecido um m ecanism o de fuga, em vez de enfrentar a realidade ele se protegia atrás dessa base falsa. Leeson acabou criando um a cultura com problem as som áticos. Ou sej a, ele estabeleceu um a série de situações recorrentes e repetidas que criaram condições inadequadas para realizar seu obj etivo. Cada decisão que

tom am os irá, lentam ente, definir nossa cultura. Com o tem po, a cultura se desenvolverá aos poucos, se tornará autônom a e suprem a, e acabará fazendo as escolhas por nós.

Um bom exem plo de com o isso é im portante está representado num a história que se conta sobre o líder indiano Mahatm a Gandhi. Em 1913, quando Gandhi peregrinava pela Índia lutando pela independência do país, um a m ulher, j unto com seu filho que sofria de diabetes, fez um enorm e sacrifício para viaj ar pela Índia para se encontrar com o líder. A m ulher queria que Gandhi, pelo qual o filho tinha enorm e adm iração, lhe dissesse para parar de com er guloseim as.

Mãe e filho viaj aram durante sem anas. Finalm ente encontraram o grande líder. Eufórica, aos pés de Gandhi, ela fez o seu pedido. Gandhi, porém , em vez de atender prontam ente ao pedido da m ulher, solicitou que os dois retornassem na sem ana seguinte. A m ulher não entendeu a atitude do líder. Afinal, ela apenas queria que ele dissesse para o filho parar de com er doces. Contudo, após insistir com certa relutância, a m ulher aceitou retornar m ais tarde.

Problemas

somáticos

são

situações

recorrentes

e

repetidas

que

criam

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