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consequência de essas ideias terem dado certo ou não.

Para fazer essa m udança, Jay -Z, não precisou se tornar outra pessoa. Ele apenas m udou a ancoragem , que antes estava no m undo das drogas, para o m undo da m úsica. Essa m udança afetou a m aneira com o ele investia seus quatro recursos básicos.

Prim eiro, ele m udou o uso de seu tem po. Em vez de passar o dia na rua, ele escolheu passar o dia no estúdio. Depois, m udou o foco da sua energia e de seu capital: trocou a venda de drogas pela prática de m úsica; e em vez de gastar dinheiro com drogas, bebidas e arm as, ele escolheu investir o pouco que tinha na sua carreira artística. Por últim o, ele teve que escolher abandonar um grupo de am igos — os da rua — e passar a se relacionar com outro grupo — os da m úsica. Falando assim , isso pode parecer fácil, m as, quando se é um adolescente acostum ado com a vida das ruas, ter foco e determ inação pode ser um desafio im enso.

Por isso, para fazer um a nova ancoragem m uitas vezes é im portante ter um m entor ou um guia. Isso não significa contratar um coach ou um profissional para orientá-lo, em bora, às vezes, possa ser o caso. Significa encontrar um a influência positiva que estej a alinhada com aquilo que você alm ej a. Essa pessoa pode ser um am igo, um colega ou m esm o um desconhecido cuj a vida, atitudes e caráter você investiga e segue à risca.

No caso de Jay -Z, essa pessoa foi um m úsico, tam bém do Brookly n, conhecido com o Jaz-O. Foi ele que se tornou o porto seguro que tirou Jay -Z da rua e o acolheu em seu estúdio.

Mais tarde, quando Jay -Z tentava um a carreira profissional, ele teve outra influência im portante: Russell Sim m ons.

Russell saiu do Queens, outro bairro de Nova York, e se tornou um respeitável m ultim ilionário no m undo do hip-hop. A sua influência foi tanta que, em 1996, quando Jay -Z decidiu lançar seu prim eiro álbum e não encontrou nenhum a gravadora que aceitasse seu trabalho, ele se inspirou em Russell Sim m ons, j untou-se com dois am igos e criou um a gravadora independente: a Roc-A-Fella Records, hoj e vinculada à Universal Music.

m entor: Russell Sim m ons. Assim com o Sim m ons, Jay -Z construiu um im pério em presarial em torno da m úsica. Seu capital está avaliado em quase um bilhão de dólares. E, através da sua gravadora, agora aj uda a outros artistas que estão enfrentando as m esm as dificuldades que ele enfrentou quando adolescente.

A história de Jay -Z é um exem plo claro da influência que a m entalidade possui sobre nós. Ao se inspirar em pessoas com o Jaz-O e Sim m ons, Jay -Z m udou sua m entalidade. Mudando sua m entalidade, m udou sua ancoragem e passou a investir seus recursos em torno das prioridades criadas através dessa nova ancoragem . Quando isso acontece, os resultados se tornam inevitáveis. As únicas coisas que podem nos segurar são nossas im perfeições. Tivesse Jay -Z ficado na rua, talvez seria preso ou m orto, e seu potencial nunca seria reconhecido.

O que isso nos diz sobre o sucesso? Quando fracassam os na realização dos nossos sonhos não é porque não tem os a inteligência ou o talento necessário para vencer. Mas porque não desenvolvem os um a m entalidade adequada que perm ita o uso de nossas habilidades, bem com o o uso correto de nossos recursos para desenvolver essa habilidade.

Nossos quatro recursos básicos

Todos nós tem os um poder pessoal lim itado neste exato m om ento. Mas podem os aum entar esse poder, basta m udar a form a com o usam os os recursos à nossa disposição. Com o j á vim os, existem , basicam ente, quatro tipos de recursos: tem po, energia, capital e relações. A lim itação dos recursos raram ente é o problem a. O verdadeiro problem a, com o vim os na história de Jay -Z, está na form a com o usam os os nossos recursos:

Tempo — Todas as pessoas, desde o presidente do país até um

prisioneiro, ou um a criança recém -nascida, possuem 24 horas por dia, sete dias por sem ana, 30 dias por m ês, 365 dias por ano, inteiram ente à sua disposição. Com o você usa seu tem po? Com o um presidente ou com o um

prisioneiro?

Energia — Mais im portante do que o tem po é a nossa energia. Se

tiverm os todo o tem po do m undo, m as nos faltar a energia necessária, o tem po nos parecerá enfadonho, m onótono e nocivo. Aprender a gerenciar nossa energia terá um im pacto direto na form a com o poderem os aproveitar o nosso tem po. Com o você gerencia e m onitora sua energia?

Capital — Esse é um dos recursos m ais usados para j ustificar o m otivo

pelo qual não realizam os nossos sonhos. Ele tam bém serve com o desculpa para j ustificar os m otivos pelos quais não desenvolvem os nossas habilidades, nossos m étodos e prioridades. Geralm ente associam os o capital a recursos financeiros, m as aqui tam bém incluím os a inteligência, criatividade, iniciativa e todos os fatores que com põem as nossas personalidades. Com o você investe o dinheiro que tem à sua disposição? Em livros, cursos, viagens, ou em cigarros, bebida e festas? E sua inteligência e criatividade, o que você faz com elas?

Relações — Outro recurso pessoal im portante são nossas relações

sociais. Ele inclui com quem nos relacionam os, e como nos relacionam os. “Eu acredito na necessidade de ter os m aiores talentos possíveis em torno de m im ”, disse Nolan Archibald, recentem ente, em um a entrevista a revista

Fortune. Com o vim os no caso de Jay -Z, as relações que cultivam os durante a

nossa vida são definitivas. Elas podem nos puxar para o fundo do poço e pode tam bém nos elevar ao topo. Quem são seus am igos m ais próxim os? Sua influência lhe eleva ou lhe retrai?

TERCEIRA FONTE DE PODER

Métodos — Como Annie juntou 22 milhões

Annie Schreiber nasceu no Brookly n, em Nova York, em 1883. Ela viveu 101 anos. Nunca casou e m orou a m aior parte da sua vida sozinha, num pequeno apartam ento de Manhattan. Era form ada em direito e trabalhou durante vinte e três anos com o auditora fiscal da Receita Federal am ericana.

Ao longo da sua vida profissional, nunca recebeu um a única prom oção. Seu salário foi um dos m ais baixos pagos pela instituição. Em 1943, quando com pletou 51 anos, ela se aposentou. Tinha apenas cinco m il dólares na poupança.

Após sua aposentadoria, passou a viver da pensão do seguro social: em torno de três m il dólares m ensais, um a renda quase insignificante para quem m ora em Manhattan.

Mas, m esm o assim , Annie não se m udou. Perm aneceu no m esm o apartam ento.

Métodos

são

mecanismos

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