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Você pode mudar seus hábitos mudando sua mentalidade.

Em outras palavras, se você quer m udar seus resultados terá que usar, deliberadam ente, o processo introspectivo, e questionar a sua verdade. E, a partir desse questionam ento, alterar os padrões existentes. A vida nos dá sinais sobre o que não está alinhado com os resultados que buscam os. É preciso prestar atenção para detectá-los.

Tirando a vida do piloto automático

Essa ideia de usar o processo introspectivo para m udar suas m entalidades pode parecer m ais com plicado do que é na realidade. O processo introspectivo é a única form a de m udar o processo autom ático. Para que isso aconteça, duas coisas são necessárias. A prim eira é interrom per o processo autom ático e suprim ir suas tendências de agir de acordo com determ inada m entalidade. A segunda é ter um a m entalidade adequada para substituir a que foi suprim ida. Suprim ir um a m entalidade não aj uda m uito se você não possui um a m entalidade m elhor para substituir a anterior.

Suponha que você queira perder peso. Você elabora um program a de exercícios e adota um a dieta. Você define um plano m inucioso e se com prom ete a segui-lo com todo rigor. Um a das suas regras estabelecidas dentro da dieta é abrir m ão da barra de chocolate que você com partilhava com os colegas de trabalho todo dia às 16 horas.

No dia seguinte ao da decisão de perder peso, você está na sua m esa de trabalho e, no m esm o horário de sem pre, sua colega tira a barra de chocolates da bolsa e lhe oferece um pedaço.

Suponha que você não resista e aceite o chocolate. Você com e um pedacinho, depois outro e m ais outro. Antes de se dar conta, j á com eu a m esm a quantia dos dias anteriores. Você se sente frustrado. Não conseguiu cum prir a prom essa feita a si m esm o. Você se sente um tanto fracassado.

outras vezes. Você se sente pior ainda. Adm ite, internam ente, que nunca vai perder peso. Que você não é capaz.

Agora, pare, reflita um pouco e responda: isso significa que você não tem poder de escolha ou a inteligência necessária para distinguir o que você realm ente quer? Não. Na verdade, isso é um problem a de falta de autocontrole. Para você, estava claro, durante o tem po todo, que o certo seria não com er o chocolate. Mas, se você sabe o que é o certo, por que age contrariando sua própria vontade de perder peso? Talvez você responda: é a força do hábito. Mas o hábito é de quem ? Quem controla os seus hábitos? Não é você?

Você pode m udar seus hábitos criando um a nova m entalidade. E de onde vem essa nova m entalidade? Do pensam ento racional. Usando o processo introspectivo podem os criar alternativas hipotéticas que criam m odelos tem porários de m entalidades que podem ser testados, adequados e, se sua eficiência for com provada, adotados definitivam ente.

Para isso, você precisa seguir quatro passos:

• Reconhecer a situação em que você se encontra; • Avaliar as opções disponíveis;

• Selecionar sua ação entre as opções, de acordo com a sua necessidade; • Avaliar e m onitorar sua escolha de acordo com os resultados que ela

traz.

Agora que você com preende com o esse processo funciona, poderá ficar alerta e m udar sua m entalidade sem pre que necessário, com um a intervenção deliberada do processo racional.

Quando, por exem plo, você estiver preocupado e não conseguir enxergar alternativas para seus problem as, você pode decidir parar e fazer um a avaliação do que realm ente está acontecendo. Você pode perguntar para a pessoa que é a razão da sua preocupação com o ela pode lhe aj udar. Ou você pode procurar um am igo de confiança, alguém que você adm ira, e perguntar o que ele faria se tivesse esse problem a.

Quando você se encontra, de repente, diante da TV, com o controle rem oto na m ão, você pode dizer para si m esm o:

“Assistir televisão não m e dará o resultado que eu quero. Term inar de ler um artigo de revista ou correr por 60 m inutos será m elhor do que sentar no sofá e gastar m eu tem po assistindo novela.”

E quando o processo autom ático se interpuser com argum entos com o: “vou ler m ais tarde” ou “vou com eçar a correr am anhã, estou m uito cansado hoj e”, você pode parar, acionar o processo introspectivo e fazer um a análise da situação. Nessa análise, você talvez descubra que j á disse isso outras vezes. Que, na verdade, o “vou com eçar am anhã” j á se tornou um padrão m ental cham ado de mentalidade de procrastinação. Com um pouco de esforço, você

pode substituir essa m entalidade por um a mentalidade de ação, e pode colocar seu plano em prática naquele m esm o instante.

Quando o processo autom ático lhe sugerir parar a leitura e ver o que está acontecendo na televisão ou no Facebook, você pode acionar o processo introspectivo e tom ar a decisão deliberada de substituir a mentalidade de

distração pela mentalidade de disciplina, e optar pelo que realm ente você

quer, em vez de se render ao que você está acostum ado a fazer.

Se você se flagrar criticando, culpando, j ustificando, falando ou m esm o pensando coisas negativas, você pode acionar o processo introspectivo e desligar o processo autom ático.

Aprenda a pensar sobre o que você pensa, a sentir o que você sente, a ouvir o que você fala. Logo você descobrirá um a série de coisas m aravilhosas a seu respeito, e, as que não forem m aravilhosas, você agora sabe com o m udar.

Mas, para m udar, você precisa fazer um pequeno esforço, acionar o pensam ento introspectivo cada vez que achar necessário e im por um a nova postura ao processo autom ático.

3 O caram uj o sobe cinco m etros diariam ente, m as desperdiça dois m etros toda noite. Seu aproveitam ento diário é de apenas três m etros. Mas, no últim o dia, ele tem aproveitam ento total, ou sej a: de cinco m etros. A resposta é: 6 dias.

Síntese do capítulo

MENTALIDADE EXISTENTE

Muitas vezes, nos iludim os pensando que nossas escolhas e decisões são feitas de form a racional e consciente, a partir de um a reflexão lógica. Tem os a ilusão de que quando fizem os um a escolha, m esm o de m aneira rápida e superficial, analisam os os fatores positivos, os com param os com os fatores negativos, e tom am os a decisão m ais coerente.

MENTALIDADE POTENCIAL

De m aneira geral, nossas escolhas e decisões são feitas autônom a e autom aticam ente. Elas seguem um a tendência estabelecida pela nossa m entalidade, e não pela razão ou inteligência. Por isso, nossos resultados dependem m uito m ais do tipo de m entalidade que cultivam os do que da nossa inteligência.

PONTOS-CHAVE

— Nosso cérebro possui dois sistem as de pensam ento: o autom ático e o introspectivo.

— O sistem a autom ático é ágil, superficial e sem pre reflete nossa m entalidade dom inante. A m aioria absoluta das nossas escolhas e decisões são feitas pelo sistem a autom ático. A m aior parte das escolhas de um a pessoa com um a m entalidade pessim ista, por exem plo, serão pessim istas.

— O sistem a introspectivo é lento, cansativo e utiliza-se do raciocínio lógico. Por isso, geralm ente, o cérebro deixa as atividades corriqueiras para o sistem a autom ático. Só usam os o sistem a introspectivo quando estam os diante de um problem a de difícil solução e nos propom os, de form a decisiva, a resolvê-lo fora do contexto oferecido pelo sistem a autom ático.

— Nossa felicidade e bem -estar dependem de um conj unto de m entalidades favoráveis que alim entem o sistem a autom ático de m aneira positiva, direcionando-o para o cam inho que nos leve à realização de nossos desej os.

— O conj unto de m entalidades que alim enta o sistem a autom ático só pode ser alterado através do sistem a introspectivo.

PROBLEMA COMUM

No nosso dia a dia, geralm ente agim os no piloto autom ático. Algum a vez você j á ficou chateado por não ter dado a resposta certa, em determ inado m om ento, para certa pessoa? Ou j á fez algum a coisa m uito estúpida que, depois, ficou se perguntando: com o pude ter sido tão bobo? Por que isso acontece? Porque agim os no piloto autom ático. Fazem os as coisas sem pensar. Depois, ao analisar a situação de form a m ais introspectiva, percebem os o erro.

SOLUÇÃO PROPOSTA

Se quiserm os m udar nossos resultados precisam os m udar nossa m entalidade que faz as escolhas autom áticas. Utilize o sistem a introspectivo para analisar sua m aneira de pensar. Aprenda a pensar antes de agir. Entre qualquer coisa que lhe acontece e a resposta que você dá, existe um espaço. É nesse espaço que está seu poder de escolha. Perm aneça m ais tem po nesse espaço e apenas responda a um evento quando tiver certeza de que a sua resposta é a m ais

apropriada.

QUESTÃO

Um a pessoa im pulsiva vive no controle autom ático. Ela faz as escolhas, tom a decisões, age e depois pensa sobre suas ações. Um a pessoa introspectiva pensa antes de agir. Um a vez que tom a um a decisão, perm anece nela até o fim . Você é um a pessoa im pulsiva ou reflexiva?

J

CAPÍTULO 4

A síndrome de Freud

“Então eu disse para a m inha esposa: prom eto que você nunca vai passar fom e e, quando esse povo m enos esperar, estarei

trabalhando na TV Globo.”

ean-Paul Sartre, um dos últim os grandes filósofos que viveram sobre a Terra, era um obstinado sobre a condição do ser hum ano, principalm ente em relação à sua liberdade e responsabilidade diante da vida. Sartre, em suas reflexões e estudos, chegou a um a conclusão estranha: o hom em nada é, m as se torna um ser ao construir sua própria liberdade.

O que isso quer dizer? O que Sartre disse, em outras palavras, é que o ser hum ano não é som ente livre: ele possui a responsabilidade de construir sua própria liberdade. Vej a com o isso dá um a perspectiva nova sobre a vida: se você sente que não possui liberdade para ser quem você gostaria de ser, é sua responsabilidade construir essa liberdade. E, ao fazer isso, sua vida passa a adquirir um novo sentido: o sentido de responsabilidade sobre a liberdade de construir a si próprio.

Para Sartre, cada um de nós, ao nascer, recebe um a vida, assim com o se recebe um pacote pelo correio. Para alguns, esse pacote é rico e prom issor, para outros, não passa de um pacote de velhos farrapos. Mas é preciso arranj ar-se com o que recebem os. E é precisam ente naquilo que se faz com o que recebem os que reside nossa liberdade. O próprio Sartre explicou esse conceito de form a clara e bela, num a sentença que se tornou m undialm ente conhecida. “O essencial”, escreveu Sartre, “não é aquilo que

se fez do hom em , m as aquilo que ele fez do que fizeram dele”.

A partir deste capítulo vam os m ostrar com o você pode se reinventar a partir do que você é neste m om ento e construir os resultados que você busca. Para com eçar, vam os analisar um exem plo claro, prático e real de com o o princípio de Sartre, exposto acim a, se aplica em nossa vida.

Livres para construir caminhos

Em 2005, um rapaz cham ado Betto Alm eida tom ou um a decisão inusitada que acreditava ser necessária para realizar um sonho que tinha desde criança: viver do seu talento natural para a pintura. Ele deixou sua cidade natal, a cerca de 40 quilôm etros da fronteira com a Argentina, no interior do Rio Grande Sul e, de ônibus, foi até o Rio de Janeiro. São m ais de 1.600km de viagem em estradas com m ás condições. A viagem é lenta e com m uitas escalas e trocas de ônibus.

Betto tinha 21 anos. Seus recursos não lhe perm itiam m uito m ais do que custear a passagem . Ele não conhecia ninguém no Rio e não tinha um lugar para ficar. Assim que desem barcou na rodoviária Novo Rio, seguiu algum as instruções e foi parar em Bangu. Lá procurou um a Igrej a. Explicou sua situação para o pastor. Ele lhe ofereceu um a quitinete da igrej a. Poderia ficar ali em troca de alguns serviços de pintura que a igrej a necessitava. Betto aceitou a oferta e, tem porariam ente, decidiu se acom odar por lá m esm o.

Ficou em Bangu durante seis m eses. No final do ano, j á com saudades da fam ília e dos am igos, decidiu retornar para sua cidade natal. Iria passar as festas por lá. No dia de Natal, encontrou-se com um a am iga de infância. Dois dias depois, estavam nam orando. Em função do relacionam ento, Betto foi adiando seu retorno ao Rio. Não conseguia se separar da sua nam orada. Em m arço, após pouco m ais de dois m eses de nam oro, m arcaram o casam ento para m aio. Logo depois, planej avam se m udar para o Rio de Janeiro.

Em j ulho daquele m esm o ano, Betto estava outra vez na rodoviária, pronto para em barcar para o Rio. Desta vez, estava acom panhado de sua esposa. Ela estava insegura. Betto não tinha dinheiro e nem m esm o em prego garantido. Aos olhos do m undo, ele parecia um pobre aventureiro em busca de um sonho irrealizável. Prim eiro, pessoas próxim as à esposa de Betto a haviam orientado a não se casar com ele. Agora, lhe diziam que ela iria passar fom e no Rio. E, m esm o assim , ela escolheu ficar com ele.

Quando o ônibus partiu, vendo o olhar triste da sua esposa, que j untava forças para não desabar em lágrim as, Betto sentiu a responsabilidade pesar

sobre si. Antes, ele estava sozinho; m as, agora, levava consigo alguém que havia trocado a fam ília, os am igos, um a vida inteira para ficar com ele. Na sua m ente, pesavam as am eaças, os conselhos e as advertências que as pessoas haviam feito para sua esposa. Betto tinha m edo de frustrá-la. Voltou- se para ela, abraçou-a, e, enquanto o ônibus partia, disse:

“Eu prom eto que você nunca vai passar fom e. E antes dessas pessoas m e verem outra vez, garanto que estarei trabalhando na Rede Globo.”

No seu íntim o, Betto havia assum ido um com prom isso consigo m esm o, e decidiu que j am ais voltaria atrás, não im portando o esforço que isso lhe custaria.

No Rio, j unto com sua esposa, voltou a m orar na quitinete da igrej a, em Bangu. Com eçaram do zero. Com a aj uda de um am igo, conseguiu abrir um crediário num a loj a de eletrodom ésticos. Lá, com prou algum as coisas básicas para dentro de casa. As dificuldades eram enorm es. Havia escassez de recursos para tudo. Por um longo período, sobreviveu com o dinheiro que recebia pintando a im agem de personagens da Disney nos m uros das escolas de educação infantil da região.

Depois de m uito tem po, foi convidado para fazer algum as ilustrações num livro que estava sendo lançado por um a escola de Bangu. Confessou para a diretora da escola seu desej o de trabalhar na Rede Globo. Ela disse que um dos pais dos alunos trabalhava na em issora. Betto pediu para que a diretora lhe apresentasse ao hom em , disse que queria conversar com ele. Após falar com o funcionário, a diretora recebeu a autorização para lhe dar o endereço. No dia seguinte, Betto foi até a casa dele para pedir aj uda. Lá, soube que o hom em não exercia nenhum cargo de direção; na verdade, era um m ero prestador de serviços na em issora.

Mesm o assim , Betto fez um portfólio com alguns de seus desenhos e pinturas. Conseguiu fazer com que o m aterial chegasse nas m ãos da supervisora de artes da fábrica de cenários da TV Globo, no Rio. Sem anas depois, foi contratado provisoriam ente. Com três m eses na em issora, passou a fazer parte da equipe de cenografia do Teatro Fênix. Hoj e, Betto Alm eida integra a equipe principal de cenógrafos da em issora no Rio. Seu trabalho é a produção de artes para novelas, seriados e m inisséries.

“Um dia, estava finalizando um cenário para o Faustão. O Zezé Di Cam argo entrou no palco para ensaiar. Elogiou m eu trabalho. Fiquei m uito lisonj eado. Sem pre o considerei um dos m eus grandes ídolos. Fui até m inha sala, peguei um a tela que havia pintado e a dei de presente para ele. Ele então encom endou um a tela para decorar a casa dele. Tive o m aior prazer de pintá-la”, Betto nos contou.

Pense por um m om ento: o que leva um j ovem com o Betto Alm eida, contra todas as perspectivas, a desafiar as circunstâncias e buscar seu lugar ao sol? De onde surge a coragem , a determ inação e a disciplina de correr atrás do seu sonho e m ostrar seu talento ao m undo? O que faz com que algum as pessoas transform em as condições m ais inusitadas e desfavoráveis em oportunidades, realizando seus sonhos, enquanto outras passam a vida am arradas num contexto inicial favorável, m as que se perde na passividade

com o passar dos anos? Que papel o contexto cultural em que nascem os e crescem os tem na form ação dos resultados que obtem os na vida? Até onde o am biente em que nascem os aj uda ou atrapalha na exploração da nossa singularidade?

Determinismo psicológico

Um a das referências m ais usadas para com provar com o o contexto cultural em que crescem os influencia nossa vida é a obra de dois psicólogos am ericanos, Vincent Felitti e Robert Anda. No seu clássico estudo divulgado em 1995, eles exam inaram m ais de 17 m il participantes voluntários conveniados a um plano de saúde de San Diego, na Califórnia.

Todos os participantes desse estudo integravam um contexto social e econôm ico sim ilar: eles tinham em torno de 57 anos, eram da classe m édia e m édia alta, a grande m aioria — 75% — era com posta por brancos, e todos haviam concluído curso superior.

Na prim eira fase do estudo, os participantes tiveram que responder um questionário sobre o contexto em que viveram sua infância. Através desse questionário, os pesquisadores queriam verificar se eles haviam sofrido algum tipo de violação ou traum a antes dos 14 anos. Os participantes eram estim ulados a relatar qualquer tipo de experiência negativa vivida na infância. Para facilitar as respostas, os pesquisadores classificaram os traum as em dez categorias. Cada um a delas correspondia a um tipo de violação. O abuso físico, sexual, negligência em ocional ou agressões físicas e psicológicas m ais leves, com o crescer num am biente onde os pais estavam se divorciando, ou com problem as com o alcoolism o, drogas, e assim por diante, eram separadas em suas respectivas categorias.

Com essas inform ações relacionadas no questionário, Felitti e Anda criaram um banco de dados que depois com pararam com o estado em que os pacientes analisados se encontravam agora, cerca de 50 anos depois. Para facilitar o processam ento desses dados, eles criaram um a escala de 1 a 10, classificando as pessoas de acordo com o núm ero de influências negativas relatadas. Cada traum a sofrido contava um ponto na escala, que cham aram de escala ACE4.

Suponha que Charles, por exem plo, tenha relatado que ele cresceu num a fam ília em que os pais eram divorciados, e considera essa influência com o um evento negativo. Se essa era a única experiência negativa de Charles, ele teria um índice 1 na escala ACE. Se, entretanto, além dessa experiência, ele

tam bém relatou abusos físicos, o índice subia para 2, e assim por diante. Um a vez que os pesquisadores haviam concluído o índice da escala ACE de cada paciente, eles com paravam esse índice com os resultados do levantam ento da ficha m édica e psicológica dos participantes. A ideia era ver se era possível constatar um padrão de relação entre os traum as sofridos na infância e o estado de saúde físico e m ental dos participantes ao longo da vida.

A descoberta foi desconcertante. Praticam ente em todos os casos, a

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