• Nenhum resultado encontrado

estar atentos para percebê los.

Assim com o Mary Kay, você tam bém possui a capacidade de rever suas m entalidades e substituí-las por outras m ais adequadas, que distingam o que você possui de diferente, que revelem sua singularidade e realizem seu propósito de vida. Esse é o obj etivo do nosso livro. Você j á deve ter notado que, ao longo da leitura, você vai percebendo com o são produzidos os resultados que você obtém no dia a dia. Fique atento, porque nos próxim os capítulos você verá com o esses resultados podem ser alterados para revelar seu potencial e realizar seus desej os.

Esses dois processos do pensam ento — o introspectivo e o autom ático — não são duas entidades distintas do nosso cérebro. Não é aconselhável que você procure com preendê-los em term os freudianos, distinguindo-os entre o nível consciente e inconsciente. Tam pouco que os confunda com razão e em oção, ou qualquer outro conceito. Tente, sim plesm ente, interpretar essa nom enclatura com o um a form a de explicar duas características que fazem parte do fenôm eno m ental cham ado “pensar”.

Em outras palavras: esses dois processos são duas form as distintas que o cérebro usa para processar nosso pensam ento. Um a, de form a rápida, ágil e superficial, e outra, de m aneira lenta, gradativa e esforçada. Os dois processos, porém , agem sim ultaneam ente e se com pletam . Eles são recursos necessários para viabilizar a funcionalidade do cérebro. É im possível ser introspectivo o tem po todo. Da m esm a form a, não há com o desligar perm anentem ente o sistem a autom ático.

Com o j á falam os no capítulo anterior, neste livro apresentam os um a teoria nova. Ela se fundam enta na ideia de que o nosso desem penho não é um a consequência direta de fatores externos ou m esm o hereditários. Mas, sim , de que os resultados que obtem os na vida são um a consequência direta da nossa singularidade. Ou sej a: da form a com o vem os e pensam os sobre esses fatores, e essa form a que vem os as coisas a nossa volta resulta da m entalidade que tem os sobre nós e sobre o m undo. Não é sorte, inteligência, oportunidades, herança cultural que definem ou não nossos resultados, m as a m aneira com o pensam os e nos relacionam os com esses fatores.

O processo de form ação do nosso pensam ento — tanto o introspectivo com o o autom ático — age e atua da m esm a m aneira em todas as pessoas. O que distingue um a pessoa das outras é a fórm ula, o padrão m ental, o tipo de m entalidade que o cérebro usa para pensar autom aticam ente. E ela é singular. E é ela que nos faz ser diferentes de todos os outros seres hum anos.

Essa m entalidade quase sem pre foi criada em algum m om ento do passado. Continua sendo usada no presente e, se não for interrom pida, definirá nossos resultados durante a vida inteira.

O poder da mentalidade

Você se lem bra das atitudes de Nick Leeson? Quando ele om itiu o prim eiro prej uízo na conta de erro, ele não tinha a intenção de repetir essa ação. Certam ente ele não pensou “vou fazer isso até provocar a falência do banco e eu ir parar na cadeia”. Ele com eteu esses erros porque, aparentem ente, essa foi um a alternativa fácil e prática de solucionar o problem a. Um a vez que essa alternativa foi utilizada um a vez, ela ficou na m em ória. Quando o m esm o problem a apareceu pela segunda vez, a prim eira coisa que veio à m ente foi a solução anterior. Ela estava lá, pronta, e im ediatam ente foi oferecida pelo processo autom ático com o a solução m ais sim ples.

O m esm o processo se repete em inúm eros setores da nossa vida e da sociedade. Considere, por exem plo, a cum plicidade de grande parte da população brasileira com a corrupção na política. Qual a j ustificativa que geralm ente apresentam os para aceitar passivam ente essa corrupção? Dissem os que sem pre foi assim , que todos os governos são corruptos. Um a vez que form am os esse tipo de m entalidade, torna-se m ais fácil incorrer sem pre no m esm o erro e aceitá-la com o norm al. Cham am os essa m entalidade de “prej uízos dos precedentes”.

Com o j á vim os, o processo introspectivo raram ente interfere espontaneam ente nas sugestões do processo autom ático. Na verdade, nossa m entalidade nos convence de que estam os agindo introspectiva e deliberadam ente, quando na verdade estam os seguindo um padrão autom ático que regula nossas ações sem pre da m esm a m aneira.

Nick Leeson, por exem plo, poderia ter usado o processo introspectivo e, deliberadam ente, ter interferido sobre a sugestão do processo autom ático e alterar o curso das suas decisões. Mas isso, com o vim os, exigiria um esforço para quebrar um a m entalidade j á em processo de form ação. E ainda, antes disso, exigiria a com preensão que você está tendo agora, sobre com o funcionam esses dois processos. É essa com preensão que querem os que você fixe na m em ória.

Nossa prem issa é bem sim ples: você é um produto direto do processo autom ático. Esse processo utiliza padrões m entais, as m entalidades, com o m odelos para operar e criar respostas para as situações que se apresentam no seu cam inho.

O processo autom ático é necessário para o cérebro funcionar e interagir com o m eio. Por isso, a solução não é evitar o processo autom ático e tornar- se introspectivo o tem po todo. A alternativa, para alterar seus resultados, é desenvolver o tipo de m entalidade adequada aos resultados que você desej a.

Você pode mudar seus hábitos

Outline

Documentos relacionados