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aumentam e seu poder de enfrentamento será maior na

próxima vez que você tiver

um obstáculo diante de si.

Mas existe outro fator, igualm ente im portante. As cobaias não resistiram em função da sua capacidade física ou do seu instinto natural, m as em função daquilo que as experiências anteriores haviam lhes ensinado. Os ratos que, no prim eiro estudo, m ostravam m ais resistência, de algum a form a, haviam passado por experiências que lhes dava um instinto de esperança m aior de sobrevivência do que os outros, e, por isso, davam o m áxim o de si.

Um a vez que você enfrenta um problem a com determ inação e o resolve, suas forças aum entam e seu poder de enfrentam ento será m aior na próxim a vez que você tiver um obstáculo diante de si. Ou sej a, nosso resultado é, quase sem pre, definido pela m entalidade que adquirim os a partir daquilo que as experiências anteriores nos ensinaram .

processo de m udança?

Porque som ente através deles podem os sobrepor ou anular as experiências negativas do passado. Um a derrota tem porária, um a experiência nova e diferente, se m onitorada de m aneira correta, usando o sistem a introspectivo de pensar, pode se transform ar num a m entalidade que, ao invés de nos retrair, nos estim ula ainda m ais.

Em outras palavras, o que isso quer dizer é o seguinte: toda zona de conflito, quando estim ulada pelas m entalidades corretas, nos transform a e engrandece significativam ente, colocando-nos no cam inho da excelência nos m ais diferentes aspectos.

No decorrer do capítulo vam os lhe apresentar quatro princípios usados por todos os grandes líderes, em preendedores e profissionais de todas as áreas no desenvolvim ento de suas carreiras. Esses princípios poderão aj udá-lo a criar a m entalidade correta para extrair o m áxim o do seu potencial, tornar-se m ais seguro de si e criar um a m otivação natural pelo seu trabalho.

A fórmula de Nolan

Nolan Archibald é um hom em de exuberância e persuasão incom uns. Ele tem dois m etros de altura, olhos azuis e um sorriso firm e e sólido. Sua fisionom ia e estilo são daquelas que a gente só vê nessas raras figuras que im põem um a autoridade natural que gostam os de seguir. Mas seu poder m aior vem de outra fonte: a harm onia que existe entre sua habilidade, os recursos e os m étodos que ele usa em suas estratégias para executar determ inadas tarefas. É isso que o torna verdadeiram ente singular. Em outras palavras, essa harm onia faz com que Nolan transm ita firm eza naquilo que quer, m ostra segurança em com o consegui-lo e deixa sem pre claro porque obtê-lo é im portante.

Com o Nolan desenvolveu essa habilidade? Será que qualquer pessoa pode aprender a ser segura? Tornar-se firm e em suas decisões sem deixar de ser criativa, solidária, generosa e ter um a personalidade cativante? O que você precisa fazer para incorporar essas características em sua personalidade?

Um a das características com uns nas pessoas de sucesso e de desem penho excepcional é desenvolver sua carreira sobre um a atividade que envolve seu talento natural. Pense no seguinte: durante a m aior parte da sua vida, você passará entre oito a dez horas diárias no seu am biente de trabalho. Você não será bem -sucedido se esse am biente lhe passar um sentim ento de

alienação, se o seu trabalho for frustrante, ou se você se sentir perdido na carreira e desconectado da percepção de si m esm o e da sua habilidade natural.

Por isso o exem plo de Nolan é tão im portante. Você lem bra com o ele criou a ancoragem que definiu sua carreira? Após estabelecer o que queria, ele buscou os desafios que poderiam lhe dar a experiência necessária para realizar seu propósito. Escolher um a atividade tendo em vista nossa realização pessoal, em vez da rem uneração financeira desej ada, é a única form a de obter a rem uneração desej ada em longo prazo. O que isso nos diz? Que sucesso não é obter dinheiro em som as absurdas, m as desenvolver os m eios que nos deem dinheiro em som as absurdas. E a única m aneira de criar os m eios é desenvolver nosso potencial.

Para os criadores de ideias, o dinheiro sem pre é visto com o consequência de sua ideia ter dado certo. Elas com preendem que é o resultado de suas ações, e não apenas suas ações, que produz o dinheiro. O m esm o se aplica na sua vida. Prim eiro você precisa ter a intenção; ao alim entá-la, você cria um a filosofia que produzirá as ideias das quais resultarão suas ações. Essas ações se transform am em hábitos que produzirão os resultados que, por fim , irão definir seu estilo de vida.

Tudo com eça com um a intenção. Se sua intenção é ter um a boa qualidade de vida, e por isso busca a satisfação financeira im ediata, em bora o trabalho sej a frustrante, essa frustração tirará a m otivação do seu trabalho lá na frente. Sem m otivação, seu desem penho cairá, e sua rem uneração tam bém . Em outras palavras, sua intenção falhará.

Mas se, ao contrário, você escolher um trabalho que lhe m otiva, em bora ele não lhe dê um a renda significativa no com eço, ao longo do tem po a m otivação fará com que seu desem penho aum ente, e, com isso, sua rem uneração aum entará tam bém . Pense outra vez sobre o conceito de ancoragem , visto no capítulo sete. Com esse conceito em m ente, analise o gráfico a seguir:

de vida que você busca, prim eiro você precisa criar um a ancoragem num a causa final que estej a estruturada sobre sua habilidade. Em seguida, você precisa transform ar essa causa final em sua grande prioridade. Depois, utilizar seus quatro recursos adequadam ente e criar os m étodos necessários para que suas ações estej am alinhadas com a prioridade estabelecida.

Se você analisar a vida de pessoas com o Nolan Archibald, verá que elas estruturam sua carreira sobre os quatro fatores acim a, que integram o que cham am os aqui de A Fórmula de Nolan. Todos eles são fundam entais no processo de desenvolvim ento e da exploração do nosso potencial.

A seguir, vam os dar um a olhada nesses fatores um a um .

Habilidades — Todos nós som os dotados de um extraordinário potencial

de crescim ento e realização. Para liberar e desenvolver esse potencial, a regra núm ero um é descobrir a atividade para a qual tem os um a habilidade natural m aior do que as outras pessoas. Essa habilidade natural é nosso talento individual. Esse talento com preende nossa singularidade.

Cada um de nós tem um a inclinação natural para determ inada atividade. É sobre essa atividade que devem os estruturar nossas carreiras. Nossa singularidade é dinâm ica e precisa ser sentida, isolada e desenvolvida ao longo do tem po. Ninguém , por m ais genial que sej a, nasce com sua singularidade plenam ente desenvolvida.

É nesse processo que entra o poder da experiência. Se os desafios de determ inada experiência estão no cam po da atividade para a qual você possui um a habilidade natural m ais forte, ele se torna m otivador e desafiante. Se esse desafio, entretanto, estiver num cam po para o qual você não possui um a habilidade natural, ele se torna desgastante, suas energias se esgotam rapidam ente e, ao invés de estim ulado, você se sentirá estressado e frustrado.

Recursos — Um dos fatores m ais im portantes para desenvolver nossa

habilidade natural é o uso correto dos nossos recursos. Com o j á vim os, eles se dividem em tem po, energia, capital e relações.

Muitas vezes acreditam os, equivocadam ente, que os recursos são os responsáveis pelo sucesso ou pelo fracasso. Mas recursos são apenas um dos quatro fatores críticos que influenciam os resultados práticos.

Com o verem os m ais adiante, os recursos nem sem pre são utilizados para a nossa realização profissional. Você os tem à sua disposição e os está usando neste m om ento, independente do desem penho que está obtendo. A diferença está no tipo de m entalidade que você cultiva em relação ao uso e exploração desses recursos. Irem os retom ar isso m ais adiante.

Métodos — Eles representam a m aneira com o você usa os recursos que

tem a sua disposição. Serão os m étodos adequados que lhe perm itirão criar a estratégia certa para usar o tem po, a energia, o capital e as relações pessoais da m aneira m ais correta.

Em outras palavras, os m étodos são padrões que definem a form a com o você interage, coordena, com unica e tom a decisões em sua vida. Eles determ inam se essas ações são aleatórias ou se elas estão estritam ente vinculadas a um a causa final. Ou sej a: os m étodos são m ecanism os que

podem criar atalhos, porque eles podem ser assim ilados de experiências anteriores e até de outras pessoas. Eles são técnicas j á consagradas e vitoriosas que você poderá utilizar para econom izar seus recursos.

Prioridades — A prioridade é o fator que determ ina porque você faz as

escolhas de um a m aneira e não de outra. Ela é a fixação de um ponto no qual você irá investir seus recursos. Ou sej a, ela define quais as atividades que você irá colocar no topo da lista, e quais os recursos que elas receberão.

Por isso, ao definir sua prioridade, você deverá analisar cuidadosam ente a relação custo-benefício que suas escolhas irão produzir ao longo do tem po. Irem os retom ar essa questão no capítulo final do livro.

Esse é apenas o panoram a geral. Agora vam os aprofundar cada um desses fatores um pouco m ais, analisando cada um a das três fontes de poder necessárias para desenvolver sua singularidade. Esse aprofundam ento lhe m ostrará com o você poderá incorporar esses quatro elem entos da fórmula de

Nolan em sua vida.

PRIMEIRA FONTE DE PODER PESSOAL

Talento natural, ancoragem e o efeito tornado

Vim os no capítulo anterior que o grande erro que a m aioria de nós com ete é estabelecer com o prioridade buscar um em prego ou profissão com boa rem uneração financeira, ignorando nossa paixão ou talento natural. Quando caím os nessa cilada, ignoram os com pletam ente nossa prim eira fonte de poder pessoal: nossa singularidade. Ignorar esse fator, que é a base ou o ponto de partida de qualquer sucesso, é com o construir um a casa sem se im portar com o seu alicerce.

Geralm ente som os induzidos a esse erro pela m entalidade coletiva que direciona nosso foco para fatores externos, com o renda im ediata, condições de trabalho, segurança, com odidade; e ignoram os os fatores internos, com o desej o, talento e paixão, que são responsáveis pela nossa produção. Em vez de estabelecerm os com o prioridade desenvolver nossa habilidade, investindo nisso nossos recursos e processos, ignoram os nossas capacidades e tornam os a busca de segurança e rem uneração nosso obj etivo principal. Esse é o erro.

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