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sentimento de que nos falta inteligência necessária para

vencer.

Se você vasculhar suas convicções m ais profundas, verá que grande parte das suas frustrações, derrotas, m edos e até m esm o a falta de ousadia tem sua origem num secreto sentim ento de falta de inteligência.

Não im porta o quanto tentam os esconder ou disfarçar essa convicção. No íntim o, todos nós tem os receio de que não tenham os a inteligência necessária para fazer parte dessa m inoria que carrega o m undo nas costas. Essa ideia é tão natural em nós que raras vezes a percebem os, e, por isso, ela quase nunca é questionada. Mas será que a inteligência é realm ente tão im portante assim ? Algum a vez você j á j ustificou suas derrotas com a falta de inteligência?

Impotência Induzida

No capítulo anterior vim os que, de certo m odo, as pessoas podem ser divididas em dois grupos: aqueles que assum em a responsabilidade sobre suas vidas e criam os resultados que alm ej am através das suas escolhas e decisões; e aquelas que assum em o papel de vítim as e j ustificam -se atribuindo seus resultados às condições externas, a fatores que elas afirm am

estar fora do seu controle. O que causa essas atitudes tão distintas? Será que as pessoas que se consideram inferiores, im potentes e passivas nascem com um a predisposição para esse tipo de com portam ento? Ou será que essa predisposição é adquirida enquanto crescem os e, portanto, pode ser m udada? Será que a im potência que m uitos de nós sentim os e dem onstram os ao longo da vida é herdada ou adquirida?

Talvez a m elhor resposta para essas perguntas tenha sido apresentada por Martin Seligm an, psicólogo e pesquisador da Universidade de Cornell, nos Estados Unidos. Anos atrás, ele realizou um estudo curioso que resultou num conceito que ficou conhecido com o “im potência induzida”.

Junto com sua equipe, Seligm an selecionou um a dezena de duplas de cães e os separou em pequenos com partim entos m ontados em seu laboratório. Todos os cães tinham o m esm o tam anho, m esm a idade, com condições físicas sim ilares e de raça não identificada.

Um a vez que os pesquisadores haviam separado dois cães em cada um dos com partim entos, eles os suspenderam individualm ente cerca de 30 centím etros do chão, um do lado do outro, em cintos de pano com isolam entos de borracha. Um a canga de plástico foi colocada no pescoço para m anter a cabeça estável e na m esm a altura.

Um a vez que os cães estavam suspensos, em posição segura e confortável, m as im obilizados, eles foram expostos a um a pequena descarga elétrica. Essa corrente produzia um a sucessão de choques que, em bora não fossem prej udiciais, eram desconfortáveis e até m esm o um pouco doloridos. Ao lado da cabeça de um dos dois cães, os pesquisadores haviam colocado um pequeno painel eletrônico. Quando tocado, esse painel interrom pia a corrente elétrica e acabava com os choques.

É im portante ressaltar que apesar de cada com partim ento abrigar dois cães, e de am bos receberem o choque ao m esm o tem po, apenas um tinha acesso ao painel, e som ente ele poderia, ao tocá-lo, acabar com os choques. Em outras palavras, quando os cães eram subm etidos à corrente elétrica, um tinha controle para a acabar com o choque e o outro não. O cão com o controle logo aprendia o truque e, assim que sentia a descarga, cutucava o painel com a cabeça e acabava com o desconforto dele e do seu parceiro.

A intenção dos pesquisadores era avaliar o com portam ento dos cães após a experiência. Toda a experiência foi m ontada com o propósito de responder um a pergunta-chave: será que haveria algum a diferença no com portam ento entre o cão com o controle para acabar com o choque e o outro, que não possuía esse controle?

O resultado foi surpreendente. Mesm o que o núm ero e a intensidade dos choques fossem o m esm o para os dois, assim que os cães eram colocados de volta ao canil, aquele que tinha o controle estava calm o, tranquilo e agia norm alm ente. O outro perm anecia nervoso, gania e se m ostrava arisco por um longo período. Ou sej a: havia um a diferença crucial no com portam ento dos dois cães após a experiência.

Seligm an, então, realizou um a segunda etapa da experiência. Após repetir a prim eira etapa, ao invés de colocar os cães de volta ao canil, ele

colocou-os, agora separados, em outros com partim entos. Cada com partim ento era dividido por um a coluna de m eio m etro de altura. Se o cão quisesse, poderia facilm ente saltar sobre a divisória, indo de um com partim ento para o outro.

Um desses com partim entos tinha um piso de m etal e o outro, de borracha. Seligm an e sua equipe colocaram os cães no com partim ento com piso de m etal e conectaram o piso a um a leve corrente elétrica. Ele queria ver se os cães, agora livres, tentariam escapar do desconforto saltando para o outro lado do com partim ento.

Seligm an observou um fenôm eno estranho.

Aqueles cães que na prim eira etapa da experiência tinham controle para acabar com o choque, logo saltavam a coluna, escapando do piso que causava desconforto.

Entre os outros, aqueles que não tinham o controle para acabar com o desconforto na etapa anterior da experiência, dois em cada três aceitavam passivam ente o desconforto causado pelos choques.

Com o desconforto, ganiam , m ostravam -se angustiados, incom odados e estressados, m as não tentavam se libertar do sofrim ento. Muitas vezes, apesar de todo desconforto que sentiam , deitavam -se sobre o piso eletrocutado. Mesm o vendo os outros cães saltarem as colunas, eles sim plesm ente se resignavam e aceitavam a dor, com o se não tivessem escolha diante da situação.

Um estudo estranho, não é? Poderíam os esperar que um a série de choques não faria grande diferença no com portam ento dos cães. Mas não foi isso que aconteceu. Mesm o depois de não estarem m ais sob a influência dos choques, os cães dem onstravam fortes sinais dessa influência no seu com portam ento.

Em inúm eros estudos posteriores, ficou com provado que esse tipo de com portam ento tam bém é natural em seres hum anos. Tam bém nós, m uitas vezes, nos tornam os vítim as inconscientes da im potência induzida quando som os levados, por exem plo, a acreditar que não tem os o controle sobre um a situação, passam os a agir passivam ente, apesar do desconforto que a situação nos causa.

Quando acreditam os que não tem os a inteligência necessária para obter sucesso na vida, quase sem pre, fom os induzidos a acreditar nisso, e aceitam os

essa indução com o se fosse um a verdade inquestionável. É sobre isso que vam os falar a seguir.

Q uanto vale sua inteligência?

Suponha que a inteligência fosse m edida num a escala de 1 a 10, onde 1 é o índice m ínim o e 10 o m áxim o. Que índice você atribuiria para você m esm o?

Sem pensar m uito, m arque na escala abaixo, o índice que você considera estar de acordo com sua inteligência. Vam os lá, você tem cinco segundos para responder:

( ) 1 ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4 ( ) 5 ( ) 6 ( ) 7 ( ) 8 ( ) 9 ( ) 10

Poucas pessoas, ao responder esse questionário, m arcam um índice superior a 8 ou inferior a 5. Se você é com o a m aioria das pessoas, você m arcou o núm ero 6 ou 7. Mas o índice em si não im porta m uito, ele não é o obj eto da nossa reflexão. Nossa intenção é outra. Querem os que você pense sobre com o esse núm ero que você m arcou veio à sua m ente. Se refletir um pouco, perceberá que o núm ero que você m arcou apareceu sem m uito esforço. Você não precisou fazer cálculos, responder questionários ou resolver um quebra-cabeça para chegar à resposta. Ela j á estava pronta. Saltou à sua m ente espontânea e autom aticam ente.

O que isso nos diz sobre a form a com o vem os a inteligência? Tem os um a crença, um a convicção j á estabelecida sobre nosso nível de inteligência. E m ais interessante ainda: raram ente param os para pensar sobre isso. Então, pense conosco: o que, de fato, é a inteligência?

Se você procurasse um psicólogo para m edir sua inteligência, ele lhe daria um a série de testes que basicam ente avaliariam duas coisas:

1. A quantidade de conhecim ento que você possui acum ulado na m em ória.

conhecim ento associada à facilidade com que você é capaz de criar relações sensatas entre esses tipos de conhecim ento.

A partir dessas constatações, o psicólogo definiria um núm ero cham ado de coeficiente intelectual, popularm ente conhecido com o QI. Esse núm ero seria considerado seu QI. De acordo com seu QI, você se classificaria entre um a dessas categorias:

O que isso quer dizer? Basicam ente, isso diz que em term os conceituais, a inteligência, além de ser nossa capacidade de usar a razão, é tam bém a habilidade de m anter e encontrar m aterial relevante na m em ória, e ser capaz de ativar a atenção para algo específico quando necessário.

Mas qual é a im portância que esse tipo de inteligência – o QI –, tem para sua felicidade, sucesso e bem -estar? Quase nenhum a. Por quê? Im agine um a pessoa que, segundo esse conceito, tenha um QI de 120, m as sofre de um com plexo de inferioridade. Tím ida, insegura e reclusa, ela não usa sua capacidade de raciocinar e não faz nada com sua habilidade de reter inform ação na m em ória. Ela tem um QI elevado, m as não faz uso dele. Em term os práticos, ela poderia ser considerada um a pessoa inteligente? Certam ente não.

Agora suponha que você tenha um QI de apenas 90, m as possuísse um a atitude positiva, otim ista, que lhe possibilitaria extrair o m áxim o da sua inteligência. Em função disso, você alcançaria resultados extraordinários. Não há dúvida de que, com essa atitude, com o passar do tem po, seu sucesso, bem -estar e felicidade tornar-se-iam m uito superiores aos da pessoa do exem plo anterior com o QI de 120. Certo? Agora responda: você ainda poderia ser considerado um a pessoa com inteligência lim itada ou inferior?

Então, pense sobre o seguinte: se o QI alto pode produzir resultados m edíocres, com o no próprio exem plo de Nick Leeson, e um QI m édio ou até baixo pode produzir resultados extraordinários, o que isso nos revela sobre as

im plicações que os níveis de inteligência exercem sobre nosso desem penho? Você certam ente há de concordar que essa constatação nos m ostra que a inteligência, por si só, não tem um grande im pacto sobre nossos resultados. Por consequência, ela coloca em cheque a crença de que existe um grupo de pessoas com inteligência superior que carrega o resto do m undo nas costas. E m ais im portante: se você pensa que não é capaz de obter o que desej a por falta de inteligência, precisa rever esse tipo de pensam ento.

Outra vez, pense em Nick Leeson. Ele tinha um a inteligência excepcional, e era brilhante e perspicaz no que fazia. Se a inteligência e a perspicácia o levaram ao topo, o que foi que o levou à cadeia?

A miopia cognitiva

Até aqui, vim os que algum as pessoas insistem em querer nos convencer de que som os o resultado de fatores fixos, determ inados pelo passado, pela genética, ou pelo destino. Na nossa análise, vim os que isso não é bem assim . Tam bém vim os que fom os condicionados a dar um a im portância à inteligência que não é real. E que esse condicionam ento, por si só, pode ser um grande problem a no processo de exploração da nossa singularidade.

E o que isso nos diz sobre nossa form a de pensar? Se você quiser resultados novos e diferentes, precisa pensar de um a form a nova e diferente. Você precisa de um a m aneira de pensar que lhe proporcione um a com preensão m ais profunda das interpretações, j ulgam entos e escolhas que você faz. Da m esm a form a, você precisa buscar um a com preensão m ais acurada sobre os resultados que essas interpretações, j ulgam entos e escolhas criam . Precisa com eçar a elim inar do seu pensam ento todas as convicções e equívocos m entais que, m uitas vezes, nos tornam lentos e retrógrados. E um bom com eço para essa m udança é nos libertar do engano que produz e ao m esm o tem po om ite todos os nossos outros enganos: a noção equivocada que tem os sobre o conceito de inteligência.

Mas essa é a visão geral. Agora, vam os nos aprofundar um pouco, e ver o que esse conceito tem de errado e com o isso afeta nosso com portam ento.

Em 1983, Howard Gardner, um j ovem professor de Harvard, escreveu um livro cham ado Estruturas da mente. Nele, apresentou um a teoria que se tornou m undialm ente conhecida, aceita e respeitada, cham ada de Inteligências Múltiplas. Gardner, em sua teoria, rom pe com o conceito tradicional de inteligência, argum entando que ela não possui um a única dim ensão, m as m últiplas. Entre elas, ele aponta as inteligências linguística,

m usical, interpessoal, m atem ática e assim por diante.

O m undo acadêm ico se encantou com a teoria de Gardner. Ela parecia ser a explicação que ainda não tínham os sobre o que com preendem os tão pouco: nossa inteligência. Hoj e os pesquisadores parecem nem m esm o estar m ais preocupados com o papel da inteligência nas nossas vidas. Talvez tenham decidido que Gardner resolveu esse problem a satisfatoriam ente. Mas, assim com o o conceito tradicional de inteligência, a teoria de Gardner, apesar de ser um grande avanço na com preensão da inteligência, não nos libertou de m uitos equívocos que tem os sobre ela.

Vam os analisar um exem plo hipotético. Suponha que você tenha o que Gardner cham a de inteligência m usical. Isso significaria, de acordo com Gardner, que você possui um a inteligência extraordinária para a m úsica. Você seria um a pessoa m usicalm ente inteligente. Im agine, no entanto, que, apesar da sua “inteligência m usical”, você tenha um a m entalidade preguiçosa. Em função da sua preguiça e da falta de foco e disciplina que vêm com ela, você j am ais desenvolve essa “inteligência m usical”. Por não desenvolvê-la, ninguém sabe que você a possui. Por ter um a autoestim a m uita baixa, até m esm o você não acredita ou não aceita que possui essa inteligência.

Agora, visualize-se com 70 anos de idade. Suponha que você nunca tenha usado sua inteligência m usical. Por isso, ninguém , nem você m esm o, sabe que a possui. Será que você, de fato, poderia ser considerado um a pessoa m usicalm ente inteligente? A lógica do nosso raciocínio indica que não. No m áxim o, você poderia ser considerado um a pessoa com um talento m usical não desenvolvido. Certo? Observe um detalhe im portante: nós dissem os “talento m usical”, e não “inteligência m usical”. Talento e inteligência não são a m esm a coisa.

Qual é, então, o problem a com a Teoria das Inteligências Múltiplas? O problem a, grosso m odo, é que as características que Gardner cham a de inteligências m últiplas na verdade não são inteligências. Elas sim plesm ente são habilidades ou talentos naturais que nada ou m uito pouco têm a ver com a inteligência em si m esm a.

A inteligência m usical que Gardner fala, por exem plo, na verdade é apenas um talento natural para a m úsica. Desenvolver essa habilidade é um a escolha que você poderá ou não fazer. Essa escolha terá um efeito prático nos seus resultados e no seu bem -estar, m as desenvolvê-la ou não, não m uda o seu nível de inteligência. Você pode continuar sendo um a pessoa extrem am ente inteligente sem tirar proveito algum do seu talento m usical, m esm o que fazê-lo sej a extrem am ente im portante para o seu desem penho profissional.

Ou sej a, você tem o talento natural e tem um a opção: desenvolvê-lo ou não. Decidir fazer aquilo para o qual você tem habilidade natural para fazer é um a escolha sua. E essa escolha irá depender do tipo de m entalidade que você desenvolve. E essa escolha nem sem pre depende da sua inteligência, m as do seu condicionam ento m ental. Já a inteligência é um processo de uso autom ático. Você não escolhe usá-la ou não. Ela se im põe e se m anifesta por

si só. Você não escolhe ser inteligente ou não num determ inado m om ento, e não no outro. Inteligência e talento são duas coisas bem diferentes. Confundir esses conceitos na m esm a coisa não tem nos aj udado m uito.

Vam os dar outro exem plo, talvez ainda m ais contundente, da form a equivocada com a qual tem os tratado a inteligência: a Teoria da Inteligência Em ocional, de Daniel Golem an, ainda integralm ente aceita nos m eios acadêm icos. Na obra Inteligência emocional – A teoria revolucionária que

redefine o que é ser inteligente, Golem an propõe um a teoria onde tenta

com preender a em oção. Ele classifica a em oção com o um a inteligência e m ostra sua im portância na definição do sucesso e do fracasso. Mas será que nossas em oções podem m esm o ser consideradas um a inteligência?

No contexto desse livro, não cabe esm iuçar os equívocos e a falta de utilidade prática do conceito proposto por Golem an. Contudo, vem os necessário abordá-la de form a breve, e, assim , tirá-la do nosso cam inho. Não pretendem os oferecer aqui nada além de um a pontinha do iceberg sobre o problem a dessa teoria. Farem os isso nos m antendo num único ponto: a definição de em oção proposta por Golem an.

Em seu livro, ele afirm a que inteligência em ocional é “a capacidade de identificar os nossos próprios sentim entos e os dos outros, de nos m otivarm os e de gerir bem as em oções dentro de nós e nos nossos relacionam entos”. Se analisarm os esse conceito sob um aspecto lógico, verem os que há dois conceitos distintos explícitos na definição de Golem an. De um lado está a

capacidade de identificar e, de outro, o obj eto da identificação, ou sej a, a emoção. Logo, se a em oção é um a inteligência, o que é aquilo que Golem an

cham a de a capacidade de identificar e de gerir a em oção? Seria essa capacidade o m esm o que conhecem os com o “inteligência”? Se for, ela não pode ser a m esm a coisa que a em oção, certo? Afinal, o próprio autor, em seu conceito, as separa um a da outra, distinguindo-as. Afinal, há a em oção, e há a inteligência que nos dá a capacidade de identificar nossos sentim entos e de gerir nossas em oções.

O que todos esses conceitos nos dizem sobre inteligência? Ao longo dos anos, encaram os os conceitos sobre inteligência com um a seriedade quase ridícula, com o se ela fosse extrem am ente necessária para nosso bem -estar. Teóricos de toda ordem , não se contentando apenas em estim ulá-la de m aneira equivocada, pretenderam , a todo custo, elevar sua im portância a níveis grotescos. Criam os verdadeiros delírios sobre o papel da inteligência na nossa vida. Multiplicam os conceitos e nom enclaturas e criam os fórm ulas universais para desenvolvê-la. Mas todos esses conceitos, de um ponto de vista prático, valem m uito pouco e, de um ponto de vista teórico, não podem ser levados m uito a sério. No entanto, com o estam os investigando o im pacto que nosso m odo de pensar e sentir possui, não podem os ignorar o efeito nefasto e destrutivo que esses conceitos equivocados têm sobre nós. Se você quiser desenvolver sua singularidade, precisa se libertar deles e criar um a nova perspectiva sobre sua inteligência. Com o? É o que você verá a seguir.

A inteligência e a autoimagem

Até aqui tem os falado da im portância fundam ental que assum ir o controle sobre nosso destino possui para term os um a vida satisfatória. O estudo de Seligm an nos m ostrou que, se form os condicionados a acreditar que não tem os controle sobre nosso destino, as chances de viver um a vida passiva e acom odada, apesar da dor e do desconforto que ela causa, são grandes. Mas tem algo ainda m ais contundente na experiência de Seligm an: a nossa autoim agem . A experiência de Seligm an nos aj uda a com preender um princípio fundam ental para o sucesso: o papel que os conceitos tradicionais de inteligência têm na form ação de nossa autoim agem . Em outras palavras, a

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