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Rua Perdizes,

Ed. University Home, apt 205 Bairro Renascença II 65075-340 S. Luis Ma, Brasil 0055.98.988426330

candida.alves@hotmail.com

TRANSTORNOS MENTAIS COMUNS, USO DE ÁLCOOL E APOIO SOCIAL EM ASSENTAMENTOS RURAIS NO BRASIL

Magda Dimenstein1, Jader Leite1, Candida Dantas1, João Paulo Macedo2, Monique Silva1, Gabriela Trindade1, Eliane Silva1, Jaqueline Torquato1, Victor Lima1, Franciele Alves1 & Maurício Neto1

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Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Brasil, 2UFPI

Transtornos Mentais Comuns (TMC) e uso abusivo de álcool são problemas observados em contextos rurais, agravados pelas precárias condições de vida e saúde das populações do campo. Investigamos a incidência de TMC e padrões de uso de álcool em 09 assentamentos rurais e como se configura o apoio social diante desses problemas. Participaram 368 homens e 428 mulheres maiores de 18 anos. Instrumentos: Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20), Alcohol Use Disorders Identification Test (AUDIT), entrevista semiestruturada com aqueles que atingiram o ponto de corte; Questionário sócio- demográfico-ambiental (QSDA). No SRQ-20, 30 homens e 95 mulheres apresentaram indicativo de TMC. No AUDIT, 84 homens e 24 mulheres fazem uso de risco e nocivo de álcool. Observamos uma complexidade de fatores e combinação de riscos socioeconômicos e ambientais que impactam na qualidade de vida, são produtores de estresse e estão diretamente relacionados às condições de saúde e, em particular, aos índices detectados de TMC e uso problemático de álcool. Essas populações encontram- se desassistidas em termos de políticas públicas, especialmente quanto à geração de renda no campo, repercutindo diretamente nas condições de moradia, trabalho, lazer, educação e estilo de vida das mesmas. Sobre as estratégias de enfrentamento, os recursos mais utilizados são a família, a religião e o trabalho. A falta de apoio social na comunidade e na rede formal de saúde e assistência social foi uma evidência.

Palavras-Chave: saúde mental, uso de álcool, meio rural, apoio social

Magda Dimenstein

Universidade Federal do Rio Grande do Norte/UFRN Rua Vila do Mar 222 apt 1100

Ponta Negra, Natal, RN 59090505, Brasil 5584988633559

mgdimenstein@gmail.com

CRISE ECONÓMICA E REPRESENTAÇÃO DA SAÚDE MENTAL E TRATAMENTO

David D Neto, Maria João Figueiras, Patrícia Tavares & Sónia Campos

Instituto Piaget

A forma como os meios de comunicação representam a saúde mental é indicador da representação social destes fenómenos. Sendo que a representação social é afetada por acontecimentos significativos de uma sociedade, o presente estudo pretendeu analisar a forma como a crise afetou as representações de saúde mental e tratamento imprensa portuguesa. Dois jornais portugueses de grande tiragem e sediados em Lisboa e Porto foram analisados usando dois sistemas de codificação (Goulden et al., 2011; Stuber & Achterman, s.d.) que foram adaptados para este efeito. Estes sistemas permitem identificar vários temas associados a representações positivas ou negativas de saúde mental e tratamento. O período de análise considerado decorre entre 2004 e 2013. Como resultado apresentaremos um perfil das notícias neste período. A maioria das notícias é categorizada como “boa notícia” o que sugere uma representação

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positiva de saúde mental; mas existem diferenças significativas no período anterior e posterior à crise relativamente à representação de saúde mental. Os resultados permitem traçar um panorama sobre a representação da saúde mental, na imprensa portuguesa, ao longo de 10 anos. Os resultados são refletidos em torno da ideia de representação social e sua associação com a imprensa escrita. Ao relacionar a representação nos média, este estudo pode ainda contribuir sobre o debate alargado sobre o papel dos media em tempos de crise.

Palavras-Chave: Saúde mental, representação social, media, estigma

David Manuel Dias Neto

Instituto Piaget | Almada Quinta da Arreinela de Cima 2800-305 Almada

933220520

david.neto@almada.ipiaget.pt https://pt.linkedin.com/in/ddneto

“AINDA SOU DO TEMPO…” - ESTUDO EXPLORATÓRIO DOS QUADROS CLÍNICOS DA CONSULTA DE PEDOPSIQUIATRIA DO CHCB ENTRE 1997-1999

Ana Carolina Santos1, Maria Inês Figueiredo2, Paula Cristina Correia3 & Paula Carvalho4

1Serviço de Pedopsiquiatria do Centro Hospitalar Cova da Beira,EPE, 2Serviço de Psiquiatria do Centro Hospitalar Cova da Beira, EPE, 3Serviço de Psiquiatria da Infância e da Adolescência do Centro Hospitalar Cova da Beira, EPE, 4Departamento de Psicologia

e Educação - Universidade da Beira Interior

Segundo a Academia Americana de Psiquiatria da Infância e da Adolescência (AACAP) e a Organização Mundial de Saúde (OMS), uma em cada cinco crianças apresenta evidências de problemas de saúde mental. Destas, cerca de metade têm uma perturbação psiquiátrica e acreditasse que progressivamente se verificará um aumento nesta prevalência. Entre os anos 1997-1999 recorreram ao Serviço de Psiquiatria da Infância e da Adolescência do Centro Hospitalar Cova da Beira, EPE, jovens e crianças (N=452) da área de influência dos concelhos da Covilhã, Fundão, Belmonte e Penamacor. Este estudo exploratório pretende caracterizar os quadros psicopatológicos identificados neste Serviço, segundo a CID 9ª Edição, em crianças e jovens que recorreram à consulta de pedopsiquiatria neste período, avaliando a continuidade dos cuidados na idade adulta, sendo que para tal procedeu-se à análise dos processos clínicos destes sujeitos. Os resultados sugerem que a maioria dos participantes não mantém cuidados psicológicos/psiquiátricos na idade adulta, o que corrobora a importância da intervenção precoce. Verifica-se uma maior prevalência de sujeitos do sexo masculino na consulta, tendo-se verificado como quadros mais comuns neste período de tempo, os atrasos específicos de desenvolvimento/dificuldades de aprendizagem, enurese, encoprese e distúrbio de emoções específicos da infância e adolescência, o que corrobora as modificações dos quadros psicopatológicos e desafios da atual clínica.

Palavras-Chave: Quadros Psicopatológicos, Estudo Exploratório, Continuidade

Ana Carolina Cardoso Alves dos Santos

Serviço de Psiquiatria da Infância e da Adolescência do Centro Hospitalar Cova da Beira, EPE Rua Operário Têxtil Lote 10 2 Dto.

6200-276 Covilhã 963483934

anaccas@hotmail.com

SESSÃO TEMÁTICA SUPORTE SOCIAL E SAÚDE

SITUAÇÕES DE VIDA PODEM PROVOCAR DOENÇAS?

Maura Bernauer1 & Edna Kahhale

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Atualmente, assistimos o aumento do sofrimento, da fragilidade, vulnerabilidade e adoecimento do ser humano, fruto das condições sociais adversas à vida: danos evitáveis, oriundos das situações de vida, ao meio ambiente. Este estudo é o recorte de uma pesquisa, que tem como objetivo apreender o significado da rede de apoio social no cuidado (autocuidado) de usuários que frequentam os diversos equipamentos do Sistema de Saúde. É um estudo com abordagem teórica da psicologia sócio-histórica, desenvolvido na cidade de Santos, SP, Brasil em junho/2011. A análise qualitativa foi feita em uma Unidade Saúde da Família – USF, em Locais Públicos e pela Internet (web) com 102 usuários. Considerando-se que Condições de vida (materialidade), referem-se ao acesso, às condições materiais de subsistência, fazendo com que as pessoas se adaptem, modifiquem seu ambiente, arranjem estratégias, recursos para enfrentar Situações de Vida (imaterialidade). Essas contemplando as estratégias que as pessoas utilizam para adaptar-se ou modificar as Condições de Vida. E que cada um é sujeito da sua própria história, recebendo influência de seu grupo social sobre o qual age dialeticamente, vivenciando sua experiência com significações diferentes, desenvolvendo autonomia diante das adversidades. Concluímos que, adoecer está diretamente ligado às Situações de Vida.

Palavras-Chave: Situações de Vida, Saúde, Doença

Maura Castello Bernauer

R. Imperatriz Leopoldina, 27 apt 41 Ponta da Praia - Santos

SP - CEP 11030-480 Brasil

055(13)99709.3497

maurabernauer@gmail.com

QDV RELACIONADA COM A COMUNICAÇÃO: O PODER DA COMUNICAÇÃO EM SAÚDE

Rute Meneses

FCHS/CTEC/HE-Universidade Fernando Pessoa

A investigação mostra que o treino de competências de comunicação é amplamente necessário e útil, sendo a comunicação eficaz indispensável para outros tipos de intervenção. Paralelamente, o conceito de “Qualidade de Vida relacionada com a Comunicação” (QDVrC; Baylor, Yorkston, & Eadie, 2005), com foco no social, tem potencial para estimular propostas de promoção da qualidade de vida (QDV) inovadoras. Neste contexto, os objectivos do presente estudo são: apresentar uma revisão sistemática da literatura sobre o uso de comunicação “não oral” no âmbito da intervenção psicológica e dois recursos (manuais) facilitadores da comunicação desenvolvidos no âmbito de duas intervenções psicológicas. A revisão sistemática da literatura limitou-se à base de dados SciELO Portugal e foi realizada em 30/9/2015. Os resultados foram os seguintes: palavras-chave Facebook (N=8), Twitter (N=3), Booklet (N=1) e Biblioterapia (N=0) revelaram artigos em que é descrita a utilização de recursos que complementam o discurso tradicional na intervenção biopsicossocial. Os artigos analisados encerram elementos com potencial para aumentar a eficácia dos dois recursos apresentados na promoção da QDV de diferentes grupos clínicos.

Palavras-Chave: Psychotherapy Process Q-Set, Mecanismos de Defesa, Mudança terapêutica

Rute Meneses

Instituto Superior de Psicologia Aplicada-IU Rua Jardim do Tabaco, 34,

1149-041, Lisboa, Portugal 934551186

apires@ispa.pt

FUNCIONAMENTO DEFENSIVO DO PACIENTE E ADESÃO DO TERAPEUTA A DIFERENTES MODELOS TEÓRICOS

António Pires1, Carolina Trindade1, Carolina Seybert2, Carlo Patrão1 & Rui Santos1

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Estudos têm demonstrado que, em qualquer orientação teórica, os tratamentos raramente são teoricamente puros e que a integração de diferentes modelos teóricos tem contribuído para a eficácia do tratamento. Esta investigação tem como objectivo estudar a relação entre a adesão do terapeuta aos diferentes protótipos (CBT, PDT e CMT) e o perfil de mudança dos níveis defensivos do paciente. O Psychotherapy Process Q-Set (PQS) e o Defense Mechanism Rating Scales (DMRS) foram usados na análise de duas pacientes em psicoterapia psicodinâmica no início, aos 6, 12 18, e 24 meses. Os resultados revelaram maior adesão ao protótipo PDT ao longo de toda a terapia na paciente 1 e enquanto os resultados para a paciente 2 mostram uma maior aderência ao protótipo CBT e maior integração entre os vários protótipos. A paciente 1 manifestou um ODF mais baixo e uma descida do mesmo aos 12 meses. A paciente 2 apresenta um ODF ligeiramente mais alto e recurso a defesas maduras. Foi possível compreender que a adesão a diferentes modelos teóricos por parte do terapeuta se relaciona com as mudanças ao nível defensivo do paciente.

Palavras-Chave: Psychotherapy Process Q-Set, Mecanismos de Defesa, Mudança terapêutica

António Augusto Pazo Pires

Instituto Superior de Psicologia Aplicada-IU Rua Jardim do Tabaco, 34,

1149-041, Lisboa, Portugal 934551186

apires@ispa.pt

SATISFAÇÃO COM O SUPORTE SOCIAL EM DOENTES COM ESQUIZOFRENIA

Lara Guedes de Pinho1, Anabela Pereira1 & Cláudia Chaves2

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Universidade de Aveiro, 2ESSV do Instituto Politécnico de Viseu

O suporte social é um dos componentes cruciais na psicologia da saúde. Desde que se iniciou a desinstitucionalização psiquiátrica que este fator tem sido uma preocupação constante dos profissionais da área da saúde mental. A esquizofrenia é uma doença mental crónica que surge com frequência entre a adolescência e o início da idade adulta e compromete o funcionamento social. Assim, este estudo tem como objetivos analisar os dados sociodemográficos e avaliar o grau de satisfação com o suporte social nesta população. Utilizou-se uma amostra de 198 utentes com esquizofrenia, tendo sido aplicada a Escala de Satisfação com o Suporte Social. Após análise dos resultados podemos verificar que a maioria dos indivíduos são solteiros (n=134), vivem com os pais (n=86) e relativamente à situação profissional, apenas 17 sujeitos se encontram ativos, sendo que a maioria (n=104) está incapacitada para o trabalho, tendo invalidez. No que respeita à satisfação com o suporte social e utilizando uma escala de 0 a 100, conclui-se que a satisfação com o suporte social geral é baixa (M = 51,53; DP = 22,56), sendo os valores mais baixos no fator satisfação com os amigos (M=46.39; DP = 33.72) e mais altos na satisfação com a família (M = 66.04; DP = 32.86).

Palavras-Chave: esquizofrenia, suporte social

Lara Manuela Guedes de Pinho

Rua da Alegria, nº 17, Mataduços 3800-025 Aveiro

916545031

larapinho7@gmail.com

AVALIAÇÃO DA SATISFAÇÃO COM O SUPORTE SOCIAL NUMA AMOSTRA DE DOENTES MENTAIS CRÓNICOS INSTITUCIONALIZADOS

Rita Salvador & Paula Saraiva Carvalho

Departamento de Psicologia e Educação da Universidade da Beira Interior

O efeito devastador da doença mental pode gerar nos indivíduos a necessidade de suporte social e cuidados. O suporte social é capaz de proteger e promover a saúde e desempenha um papel positivo na recuperação de doenças. Os objetivos deste estudo consistem em: avaliar a satisfação com o suporte social; identificar determinantes sociodemográficas, clínicas e socio relacionais que influenciem a satisfação com o suporte social; e explorar a influência de variáveis preditoras que contribuem para explicar a perceção de suporte social. O estudo é descritivo, correlacional e preditivo. Utilizou-se um

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Questionário Sociodemográfico e a Escala de Satisfação com o Suporte Social em 60 participantes com Esquizofrenia ou Perturbação Bipolar institucionalizadas. Os resultados indicam que existe uma relação entre a satisfação com o suporte social e a perceção de saúde, bem como entre a satisfação com o suporte social e satisfação com a comunidade e a perceção de felicidade. A satisfação com a comunidade e a perceção de felicidade são fatores preditores para a satisfação com o suporte social. Conclui-se que a perceção de suporte social é fundamental para minimizar estados emocionais negativos e que é necessário desenvolver programas de intervenção e reabilitação, para que os doentes se sintam integrados numa determinada rede social, bem como na comunidade.

Palavras-Chave: Satisfação com o Suporte Social; Doença Mental Crónica; Reabilitação Psicossocial.

Rita Vanessa Alexandre Salvador

Rua Dr. Falcão Lucas, lote 16, Lameirinhas 6300-366 Guarda

964935979

rita.salvador18@gmail.com

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