• Nenhum resultado encontrado

4de receber treinamento lingüístico Conse-

Raízes, folhas e ramos – a tipologia de línguas de sinais

4de receber treinamento lingüístico Conse-

qüentemente, o nível de consciência metalin- güística em comunidades surdas sem experi- ência prévia em língua de sinais irá aumentar com o tempo.

Finalmente, participar de um grande projeto interlingüístico possibilita uma opor- tunidade de treinamento excelente, para pes- quisadores iniciantes, que passarão a fazer parte de um grupo de pesquisa e poderão ser guiados por coordenadores do projeto e por colegas pesquisadores na equipe do projeto, para desenvolver um projeto de pesquisa que seja independente até certo ponto e, ao mesmo tempo, que aconteça com um espaço estrutu- rado de acordo com padrões e metodologias comuns da pesquisa em línguas de sinais.

Embora ainda haja muitas questões não resolvidas no domínio do empoderamento das comunidades surdas mundiais, a pesqui- sa em tipologia de línguas de sinais claramen- te tem uma contribuição a fazer e pode, po- tencialmente, fazer uma diferença real para a situação das comunidades surdas em muitas partes do mundo.

Abreviações e convenções de transcrição:

SINAL (SIGN)

glosa para s sinal manual (gloss for s manual sign) SINAL/SINAL (SIGN/SIGN)

sinal com dois significados (sign with two meanings)

SINAL-SINAL-... (SIGN-SIGN-…) sinal único transcrito por mais de uma pala- vra de glosa (single sign transcribed with more

than one gloss word)

QU (WH)

palavra interrogativa generalizada (generalised question word)

IX1

pronome de primeira pessoa (first person pronoun)

IX2

pronome de segunda pessoa (second person pronoun) IX

dedo indicador apontado para uma certa dire- ção (index finger pointing in a certain direction) frente.1 (fwd.l)

direção para frente-esquerda (forward-left direction)

atrás (back)

direção para trás (backwards direction) -pl

forma plural de um sinal (plural form of a sign) neg

movimento da cabeça negativo (negative headshake)

neg-balançar a cabeça (neg-tilt) cabeça inclinada para trás para negar (backwards head tilt for negation) q

expressão não-manual para pergunta (non-

manual expression for question)

s/n (y/n)

expressão não manual para perguntas sim/não (non-manual expression for yes/no question) qu (wh)

expressão não-manual para pergunta qu- (non-manual expression for wh-question)

Agradecimentos

A Pesquisa em Tipologia de língua de sinais do Instituto Max Planck para Psicolingüísti-

Ulrike Zeshan

Questões T

eóricas das P

esquisas em Línguas de Sinais

0

ca (Max Planck Institute for Psycholinguistics) em Nijmegen, na Holanda, e conseqüente- mente na University of Central Lancashire in Preston, Reino Unido, financiada pelo Con- selho Alemão de Pesquisa (German Research Council) (Deutsche Forschungsgemeinschaft, DFG) através de um programa de pós-dou- torado de excelência (Emmy Noether Award ZE507/1-2 e ZE 507/1-3). Sou muito grato a todos os participantes nos dois estudos in- terlingüísticos em interrogativas e negativas e em possessão e existência (para uma lista completa das contribuições ver Zeshan 2006 e Perniss & Zeshan, a ser publicado, respec- tivamente). Obrigado também a Kang-Suk Byun, Hasan Dikyuva e Waldemar Schwager pelas ilustrações dos sinais neste artigo.

Referências

BOGAERDE, B. V. D. Kajana Sign Language. Trabalho apresentado ao Sign Languages in

Village Communities, Nijmegen, 2006.

COMRIE, B. Language Universals and Linguistic

Typology. Oxford: Basil Blackwell, 2. ed., 1989.

ECCARIUS, P.; BRENTARI, D. Symmetry and dominance: A cross-linguistic study of signs and classifier constructions. Lingua, v. 7, p. 1169-1201, 2007.

GOLDIN-MEADOW, S. The resilience of lan- guage: What gesture creation in deaf children can tell us about how all children learn lan- guage. Hove, Psychology Press, 2003.

GREENBERG, J. Some universals of grammar with particular reference to the order of mean- ingful elements, In: GREENBERG, Joseph H. (Org.).Universals of language. Cambridge, MA, 1963.

HASPELMATH. Indefinite pronouns. Oxford: Clarendon Press, 1997.

HEINE. Possession. Cambridge: Cambridge

University Press. 2. ed., 2006.

HENDRIKS, B. An introduction to the Gram-

mar of Jordanian Sign Language. Salt, 2004.

HENDRIKS, B.; ZESHAN, U. Sign Languages in the Arab World. In: VERSTEEGH, Kees et al. (Orgs.). Encyclopedia of Arabic Language

and Linguistics (EALL). Leiden, no prelo.

HENGEVELD, K. Non-verbal predication: The-

ory, Typology, Diachrony. Berlim, Mouton de

Gruyter, 1992.

LEVINSON, S. Space in language and cognition

– explorations in cognitive diversity. Cam-

bridge: Cambridge University Press, 2003. MARSAJA, I. G.; KOLOK, Desa. A deaf village

and its sign language in Bali. In: Indonesia. Nijmegen, NL: Ishara Press, no prelo.

MAX PLANCK INSTITUTE FOR EVOLUTIO- NARY ANTHROPOLOGY (MPI-EVA), De- partment of Linguistics .Ethics Guidelines. Lei- pzig: MPI-EVA. Disponível em: <http://www. eva.mpg.de/lingua/files/ethics.html>. Acesso em: 2002.

McBURNEY, S. Pronominal reference in signed and spoken language: are grammatical cate- gories modality-dependent? In: MEIER, R., KEARSY, C.; QUINTO-POZOS, D. (Orgs.).

Modality and structure in signed and spoken languages. Cambridge: Cambridge University

Press, 2002. p. 329-369.

NONAKA, A. Sign Languages - The Forgotten Endangered Languages: Lessons on the Impor- tance of Remembering. Language in Society, v. 5, p. 737-767, 2004.

NYST, V. A descriptive analysis of Adamorobe

Sign Language (Ghana). Utrecht, 2007.

PAYNE, D. External Possession. Typological Stu-

dies in Language. Amsterdam, v. 39, 1999.

PERNISS, P.; ZESHAN, U. (Orgs.). Possessive and existential constructions in sign languages.

Sign Language Typology Series, Nijmegen, v.

2, no prelo.

Raízes, folhas e ramos – A tipologia de línguas de sinais

Questões T

eóricas das P

esquisas em Línguas de Sinais

1

sign languages – Criteria and classifications. In: Ansaldo, U.; Don, J.; PFAU, R. (Orgs.). Stud-

ies in Language, no prelo.

SONG, J. J. Linguistic Typology. Morphology and

Syntax. Harlow: Pearson Education, 2001.

WHALEY, L. Introduction to typology: The uni-

ty and diversity of language. Thousand Oaks,

Sage Publications, 1997.

ZESHAN, U. Hand, Head and Face – Negative Constructions. Sign Languages. Linguistic

Typology, v. 8:1, 2004. p. 1-58.

ZESHAN, U. Interrogative constructions, em: Sign Languages – Cross-linguistic perspectives.

Language, v. 80.1, 2004. p. 7-39.

ZESHAN, U. Sign Languages, In: DRYER, M.;

GIL, D.; HASPELMATH, M. (Orgs.).World

Atlas of Language Structures. Oxford: Oxford

University Press, 2005. p. 558-567.

ZESHAN, U. (Org.). Interrogative and nega- tive constructions in sign languages. In: Sign

Language Typology Series, Nijmegen, v. 1,

2006.

ZESHAN, U. Sign Language Typology. Oxford: Oxford University Press, 2006, no prelo. ZESHAN, U.; MADAN, V.; MEHER, S. Imple-

mentation of Indian Sign Language in Edu- cational Settings. Asia Pacific Disability

Rehabilitation Journal, v. 15, n. 2, 2004. p.

Um estudo interlingüístico de segmentação da palavra

Outline

Documentos relacionados